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Archive for the ‘Discernimento’ Category

Tenho que me esforçar para aprender com meus erros, do contrário vou ser obrigado a repeti-los. Assim como na escola, quando repetimos de ano e somos obrigados a repassar as mesmas lições, os erros representam os nossos professores que nos procurarão insistentemente até que aprendamos o que está sendo ensinado.

Detesto cometer os mesmos erros, e para isso, tenho que aprender, não só a identificá-los e reconhecê-los, mas a aprender a lição que neles vêm embutidos.

Podemos aprender muito com os conflitos nos relacionamentos e assim melhoramos a nossa capacidade de estar bem com os outros.

Os acidentes de carro, e quase acidentes nos ensinam a dirigir melhor, com mais cuidado e atenção, mas não precisamos levar uma vida totalmente acidentada para aprender tudo que temos que aprender. Uma aprendizagem pode acontecer de maneira menos trabalhosa, menos desastrosa, desde que estejamos atentos, com a mente aberta para aprender.

Somos o que somos porque aprendemos muito, e ninguém nasceu sabendo. Alguns aprendem mais, outros aprendem menos, e é uma pena que se aproveite pouco da escola da vida, uma abundante passagem, onde estamos empenhados em melhorar, com oportunidades por todo canto.

Aprendemos muito com os outros e tiramos lições também com os erros dos outros. Não que desejemos que os outros errem, aliás, é bem o contrário, não queremos que ninguém padeça e sofra por qualquer motivo, mas quando alguma coisa errada acontece com os outros, é também uma oportunidade para aprendermos alguma coisa.

No entanto, uma barreira enorme se interpõe diante desse tipo de aprendizagem, a prepotência. Acreditamos que o outro comete erros por total incompetência e que tal desgraça nunca vai acontecer com a gente, e isso nos leva a repetir seguidamente os erros que poderíamos muito bem ter evitado. O pior, é que os próprios erros são repetidos seguidamente, pois atribuímos os nossos erros à falta de sorte e incompetência dos outros, como já escrevi anteriormente “os meus erros são explicáveis, os dos outros, imperdoáveis”.

Descer do pedestal evita que a própria queda, se isso acontecer, seja tão danosa. Temos que descer dos saltos altos e parar de olhar o mundo com tanta arrogância.

Evite que a sua vida seja tão trabalhosa, e o seu caminho tão tortuoso, e faça dos seus erros seus melhores professores.

 Rubens Sakay (Beco)

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Temos que estar atentos para os pensamentos distorcidos que passam pela nossa mente e que atrapalham as nossas decisões, escolhas e ações.

O nosso cotidiano é repleto de elementos que trazem ruído aos nossos pensamentos, as comparações, a culpa, a inveja e os ressentimentos e tantos outros, que fazem com que estejamos sujeitos a escolhas reprováveis e decisões recrimináveis.

Pensamentos distorcidos retratam uma visão irreal da nossa realidade e nos enganam com facilidade, empurrando-nos para caminhos tortuosos e acidentados.

A nossa atenção para esse aspecto tão natural no ser humano, pode nos permitir lançar mão de alguns mecanismos que podem minimizar os seus efeitos, por exemplo, a substituição de pensamentos.

Quando notamos que um pensamento distorcido chega à mente, temos que fazer um esforço para substituir esse pensamento por outro mais positivo, mais otimista, e na verdade, e que retrata a situação com mais realidade.

Outro recurso valioso é retrucar e desafiar este pensamento negativo e distorcido, desconstruindo as partes que causam preocupação. Costumamos distorcer as coisas por conta de preconceito e ideias ultrapassadas acerca de um tema, pessoa ou circunstância.

Nem tudo é completamente bom ou ruim, temos que ponderar consigo mesmo, evitando cair nas armadilhas dos extremos.

As nossas ações são frutos dos nossos pensamentos, atitude frente à vida, e temos que cuidar para que a influência seja toda positiva.

Não queremos ser boicotados por nós mesmos, encaminhando-nos para o caos ou para situações conflituosas.

Temos que confiar no nosso instinto e na nossa mente, mas devemos dar tempo para que os dois cérebros, racional e emocional dialoguem adequadamente, nos levanto a decisões acertadas.

A vida não é fácil, e o nosso caminho esconde buracos em muitos trajetos, e por isso, temos que corrigir os nossos pensamentos distorcidos e não incorrer em mais dificuldades que o razoável.

Rubens Sakay (Beco)

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Reflita com honestidade o que você está fazendo, empreendendo e o que realmente importa para o seu plano de vida.

Repasse suas prioridades, aquilo que realmente quer na vida. Saiba onde está agora, onde quer chegar e que metas quer cumprir. Saiba a direção que está tomando, e nomeio disso tudo, saiba distinguir o que realmente importa, aquilo que deve prender a sua atenção.

O sucesso vem com um esforço planejado e deliberado numa direção, e temos que saber o que estamos fazendo.

O método é importante, o conhecimento é importante, mas qual é o destino final? Para onde estamos caminhando?

Cada momento, cada decisão, cada iniciativa é sua vida que está em jogo. Não descuide e saiba exatamente o que importa. Despreze aquelas coisas fúteis e desnecessárias. Se desvista da arrogância e da prepotência. Se libere da culpa da raiva dos ressentimentos e pare de se comparar tanto com os outros. A vida não é uma corrida de cavalos, onde queremos ganhar, mesmo que seja com a orelha esquerda.

Integre tudo na vida, viva plenamente, e esteja satisfeito com a pessoa em que você está se tornando.

No nosso cotidiano cuidamos de tantas coisas, nos entretemos com tantas distrações, e no final, descuidamos da própria vida, porque estamos cuidando de coisas totalmente inúteis.

O que realmente importa?

Temos que evitar seguir o nosso caminho carregando um montão de entulho na nossa mochila.

Vamos nos incomodando com coisas que não são da nossa conta, cuidando da vida alheia e de repente nos sentimos pesados sem saber porque. Temos que aliviar a nossa carga, esvaziar a nossa mochila.

Siga o seu caminho com desenvoltura, tirando o maior proveito da vida, se preocupando com aquilo que realmente importa.

Rubens Sakay (Beco)

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Podemos achar que o trem descarrilhou e que tudo está perdido, mas temos que aprender a desviar um pouco o olhar de tanta coisa ruim, tanta coisa errada.

Quando damos uma folga no nosso senso crítico para coisas erradas, podemos ver o que não está errado, e o que ainda tem conserto. O mundo não está perdido, mesmo que você só esteja enxergando desgraças e problemas intermináveis.

Sempre há um jeito, uma solução, e quando olhamos com o filtro positivo, vamos encontrar o melhor caminho.

É certo que não devemos olhar apenas para o positivo, pois vamos nos iludir com a própria realidade. Todos convivem com problemas, mas as oportunidades aparecem para aqueles que estão preparados para elas.

Temos que assumir a nossa responsabilidade na transformação de nossas vidas. Nada vai cair de bandeja, e os problemas não irão desaparecer de repente.

Mesmo quando nos encontramos dando murro em ponta de faca, como se tivéssemos desperdiçado um tempo enorme num rumo equivocado, temos a confiança de que alguma lição foi aprendida.

Nem tudo está perdido, pois você já sabe o que está errado, e tem um desejo de ver as coisas no lugar, e isso é um grande começo.

Temos que acreditar num mundo melhor, um lugar melhor para nós mesmos. Temos obrigação de acreditar na nossa capacidade de experimentar, solucionar, mudar e transformar.

Mesmo que muita coisa esteja fora de lugar, outras tantas estão no lugar correto, e distinguir umas das outras nos permite atuar, agir e resolver.

Fazer o que está ao seu alcance é a melhor recomendação. Não temos que procurar por soluções mirabolantes de alto impacto. Aquela pequena coisa que podemos fazer hoje mesmo, pode fazer a diferença para nós e para outras pessoas.

Quando damos um pequeno passo, já saímos do lugar, e uma longa caminhada se inicia com o primeiro passo.

Olhe para a vida com bons olhos e acredite no melhor para assim perceber o que pode ser melhorado.

R.S. Beco

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Há momentos que olhamos para frente e só enxergamos problemas. Isso tem que passar. Temos que ter a capacidade de enxergar além dos problemas, perceber as oportunidades de crescimento.

O mundo apresenta ilimitadas oportunidades, perceber, escolher e empreender é o que temos que fazer.

Se o seu horizonte é só poeira, respire fundo, deixe os galhos caírem e a nuvem passar. Um pouco de paciência e a visão vai clarear.

Temos que olhar a nossa vida com otimismo. Enxergar as coisas boas que vem pelo caminho todos os dias.

Até mesmo os problemas guardam lições que temos que aprender.

Quando ficamos somente na negatividade, os problemas tomarão conta da nossa mente. Até mesmo os mais miúdos são capazes de provocar uma ruminação interminável.

Não fique com a mente obcecada pelo que tem para fazer. Veja o quanto você já concluiu. Sei que não foi fácil chegar aonde chegou, e você foi valente, perseverou e chegou até aqui. Você pode chegar além.

Não invente muitas desculpas e não entre pela auto-depreciação, duvidando da sua capacidade em cada tarefa a ser cumprida.

O que você vê pela frente depende da sua atitude frente à vida. Pessoas pessimistas e negativas sempre focarão nas pedras enormes, enquanto que as otimistas e perseverantes enxergam as pedras, mas pensam logo em utilizá-las como uma escada. Uma pedra pode ser um muro ou uma morada.

Se o mundo te parece ameaçador e catastrófico, escolha por um momento, mudar o seu modo de olhar.

Comece pelas pequenas coisas e situações do cotidiano. Olhe para o seu pequeno espaço e perceba coisas boas, e oportunidades de melhorar. Começamos a melhorar o mundo pelo nosso pequeno espaço. Fazemos o bem ao mundo fazendo o bem para as pessoas que nos cercam.

Olhe um mundo com bons olhos e ele vai se transformar, para o seu bem.

R.S. Beco

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Não amplifique os seus problemas e não faça tempestade em copo d’água.

Reaja de maneira proporcional aos eventos da sua vida. E se tudo parece virado do avesso, respire fundo, busque um pouco de serenidade para que tudo volte a aparentar na sua verdadeira proporção.

Deixe a racionalidade atuar, dando um pouco de luz à situação. Dê um tempo para o próprio organismo se acalmar e baixar os níveis de cortisol. Saiba que esse comportamento destemperado e contumaz pode te trazer danos à saúde.

Não se irrite com coisas pequenas. Não dê tanta importância a coisas realmente irrelevantes.

Não se deixe derrotar por pequenas derrotas. Nós todos estamos sujeitos a pequenas derrotas, mas isso nos serve como lição e aprendizagem e temos que seguir em frente, sem nos abater.

Não se irrite com as pessoas. Verifique se o comportamento das pessoas te afeta de maneira real, ou você está se irritando simplesmente porque está presenciando algo que não gosta, que não aprova.

Reduza a ansiedade com coisas que podem acontecer no futuro. Na verdade, nos preocupamos com coisas que não irão acontecer. O futuro não tão assustador, e o seu esforço vai ser recompensado.

Não se sinta desrespeitado quando pessoas te incomodam sem querer, involuntariamente. Desculpe as pessoas com frequência.

Se libere da culpa e pare de culpar os outros.

Perdoe os outros como forma de se liberar, você mesmo, dessa carga inútil e desnecessária.

Não fique tão desapontado com o mundo e consigo mesmo. Nada é perfeito, nem o mundo, nem você mesmo, e assim está bem.

Simplifique a sua vida e traga mais alegria aos momentos, às atividades.

Se junte às pessoas positivas e otimistas, e se deixe contaminar.

Procure uma blindagem para as coisas ruins, e seja uma caixa de ressonância para as coisas positivas.

R.S. Beco

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Às vezes nos imaginamos como o artista, tentando manejar muitos cordéis, controlando cada movimento da marionete.

Será que não estamos querendo controlar demais. Quem sabe não estamos iludidos de que controlamos as outras pessoas?

Como disse Oscar Wilde: “seja você mesmo, porque os outros papéis já foram tomados”.

Queremos ser o filho o marido o pai e o chefe. Queremos controlar os outros, como se a vida deles fosse a nossa vida, ou mesmo julgando que somos o proprietário da vida dos outros. Isso é uma fonte inesgotável de conflito.

O nosso controle é imenso quando se trata de nós mesmos, controlar o nosso destino, o nosso comportamento, escolhas e iniciativas. Podemos até mudar o mundo que nos cerca, simplesmente mudando a maneira como olhamos para ele.

Quando abdicamos da vontade de controlar os outros, tiramos uma carga enorme dos nossos ombros. Assumir a responsabilidade sobre todos nesse mundo é tarefa para Deus.

Tampouco se deixe manipular. Assuma você mesmo o controle sobre sua vida.

Como nos ensinou a dra. Harriet B. Braiker no seu livro “Who is pulling your strings? (quem está puxando os seus cordéis), temos que atentar para muita sede de aprovação, pois pode ser um convite para a manipulação.

Não fique buscando sempre pela opinião dos outros, o que vão dizer, o que vão pensar – corte os cordéis – não peça para ser manipulado.

Quem está sempre buscando aprovação, já desistiu dos próprios projetos, da própria identidade – se atou aos cordéis da marionete.

Pergunte sempre a si mesmo quando tiver o ímpeto de buscar aprovação.

Busque a serenidade e ouça a voz do seu coração. Sinta o caminho da sua intuição, do seu desejo.

Não se faça de vítima, levante a cabeça e siga o seu próprio destino.

Fique atenta para as pessoas que distorcem os fatos para te colocar no corner.

Quando o jogo da manipulação caminhar pelo confronto, simplesmente se retire da cena. Volte quando se sentir mais fortalecida.

Se livre dos cordéis tanto para manipular, quanto para ser manipulado pelos outros.

R.S. Beco

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O que está complicando a sua vida?

Pense com calma e veja com clareza aquilo que está complicando a sua vida, especialmente as atitudes, comportamentos e ações.

Analise quais consequências tem trazido as ações impensadas, açodadas e até inconsequentes – olhe para os prejuízos.

Identifique, olhando esse quadro desanimador, o que você pode fazer para melhorar.

Que tal aprender a dizer não, deixando de assumir coisas que não são sua responsabilidade.

Falar a verdade também é importante, pois mentir, camuflar ou dissimular pode resultar em desconfianças e isolamento.

Assumir a responsabilidade sobre a própria vida é parar de se meter na vida dos outros, tomando conta da vida alheia, deixando a sua própria vida à deriva.

Deixar que cada um cuide da própria vida, é abandonar a prepotência de achar que sabemos o que é melhor para o outro.

Mas também podemos enumerar as ações que estamos abandonando e que poderiam nos ajudar a reduzir esse estresse.

Se dar mais aos outros, ser mais generoso e agradecer por tudo que tem recebido.

Descomplicar a vida é uma diretriz que deveríamos ter em todos os aspectos, e a sociedade que criamos nos empurra para mais e mais complicações. Isso incluir querer menos coisas, comprar menos, assim como simplificar cada vez mais o nosso cotidiano, trabalho, família e entretenimento.

A falta de aceitação de tudo que nos cerca também gera um descontentamento crônico. Não estamos satisfeitos com nada e consequentemente queremos mudar o mundo.

A nossa latitude para agir e mudar é bastante limitada. Podemos desejar mover a montanha, mas temos que ter a consciência da inutilidade de tal empreitada.

Quando concentramos o nosso foco naquilo que conseguimos mudar, a vida toma um rumo diferente.

Olhamos para si próprio e colocamos a nossa energia em melhorar a pessoa que somos, e um passo de cada vez, sentimos o benefício de se liberar do emprego que nós mesmos criamos – ajudante de Deus para consertar o mundo.

Temos o ímpeto de querer mudar as pessoas, especialmente os membros da família – a encrenca está formada.

Analisar cada atrito e desconforto que vivenciamos e identificar aquilo que está no nosso alcance mudar e melhorar, nos permite seguir o caminho sem encontrões, caras feias e estresse.

Mude a si mesmo e o desconforto vai passar.

Olhe o mundo que te cerca com generosidade, e o mundo vai se transformar na sua frente.

R.S. Beco

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Muitas vezes recusamos encarar a pessoa que somos, pois criamos uma imagem de perfeição inadequada, e constatamos de cara que essa imagem ideal não é aquela que apresentamos.

Criamos logo uma cortina de fumaça para embaralhar tudo, e isso é o medo de encarar a si próprio.

Essa atitude não permite que o crescimento pessoal se estabeleça, pois sequer sabemos aquilo que temos que melhorar.

Negamos as nossas deficiências e defeitos, e ficamos atordoados com a sensação de inadequação.
Temos que aceitar a pessoa que somos afastando de vez a imagem ideal, ilusória e inadequada da pessoa que deveríamos ser.

Muitas vezes isso advém da comparação desnecessária que fazemos da nossa realidade com a realidade de outras pessoas.

De repente estamos fazendo comparações com o bem estar financeiro de uma pessoa que não fez nada diferente de nós mesmos, apenas herdou uma pequena fortuna e vive com bastante conforto material.

Muita comparação leva sempre à infelicidade.

Quando criamos essa névoa da não aceitação de si mesmo, ficamos sem saber ao certo o que é que nos incomoda, especificamente.

Até para nos corrigirmos, temos que ser específicos.

O que é mesmo que não gosto em mim?

Tenho que fazer uma reflexão honesta, relembrar os momentos onde essa insatisfação e desconforto se manifestaram.

Quando criamos os nossos filhos, temos que incutir desde pequeno a noção de aceitação, e afastar a sensação de inadequação.

Isso acaba se tornando um traço difícil de trabalhar quando adulto, tantos defeitos recebeu quando criança.

A não aceitação de si mesmo é um obstáculo sério para a felicidade.

Estaremos sempre descontentes consigo mesmo, desajustados de tudo que é ambiente – insatisfeitos permanentes.

Reveja as histórias que conta a si mesmo. Pare de se colocar como a vítima das histórias.

Se perdoe e deixe passar as pequenas coisas, e pare de carregar tanta culpa por coisas sem qualquer importância.

Se afaste do perfeccionismo. Perseguir a perfeição, nas palavras de John Monbourquette (How to befriend your shadow), culmina na frustração de descobrir a profunda e real dimensão da própria sombra.

Desenvolva um amor incondicional por si mesmo.                                                                  R.S. Beco

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Não raro afundamos com os nossos problemas.

Ficamos tão envolvidos que não conseguimos nos desligar e sentimos que estamos sendo puxados para o fundo do poço.

Temos que nos elevar acima dos problemas, e com serenidade, olhar a realidade na sua devida proporção.

Se elevar não quer dizer olhar com prepotência, muito pelo contrário, devemos olhar os problemas com humildade e honestidade.

Quando levantamos a cabeça e seguimos com o olhar altivo, conseguimos enxergar mais além.

Se mantemos o olhar baixo e nos colocamos por baixo, vamos enxergar apenas os buracos do caminho, e é essa a única imagem que vai ter da vida.

Devemos buscar uma nova perspectiva para os nossos problemas, olhar com olhos mais serenos.

A vida é boa, a despeito de tantos problemas.

De cabeça fria, é possível enxergar a saída do labirinto, e saindo, é possível tirar lições e seguir a vida, fortalecido e realizado.

A vida é assim, quando colocados à prova, é que mostramos o que somos capazes de fazer.

Toda a nossa capacidade e discernimento, está armazenado internamente, para ser utilizado nas adversidades.

Confie na sua capacidade, e não se deixe abater por problemas, uma realidade da vida de qualquer um.

Escreva um pouco sobre seus problemas, e deixe guardado por uns dias, e volte a ler novamente. Você vai perceber o efeito que provoca, deixar passar alguns dias. Muita coisa perde a sua importância simplesmente ao deixar passar alguns dias.

Ao escrever sobre o problema, deixe no rodapé da página, algumas perguntas para si mesmo.

Ao ler as perguntas depois de alguns dias, pode se dar conta que já tem as respostas, e isso aconteceu simplesmente porque a sua mente, passados alguns dias, encontrou a serenidade para enxergar a realidade com mais clareza.

É por esse motivo que dizem que devemos deixar o problema dormir uma noite, para nos entretermos com ele no dia seguinte.

Olhe os problemas de uma nova perspectiva, um nível mais elevado, um ângulo mais afastado.

R.S. Beco

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