Dizem que a qualidade mais intensamente relacionada com a felicidade é a gratidão.
Encontre uma pessoa feliz e encontrará uma pessoa grata por tudo que tem.
Encontre uma pessoa infeliz e encontrará uma pessoa ingrata, cheia de inveja, rancor e ressentimentos por pensar ter lhe sido negada a sua parcela deste mundo.
A sociedade do direito: eu tenho o direito de ser feliz e de ter tudo que desejo.
A sociedade da vítima: eu sou vítima, pois me foi negado aquilo que tenho direito.
Uma coisa leva à outra.
Temos que abandonar essa ideia de que temos um mundo de direitos e vou ser sempre infeliz enquanto não exercer cada um deles.
Por outro lado, a sociedade da gratidão admite a benção de estar vivo como ponto de partida.
O reconhecimento de que somos o que somos junto com os outros e também com a contribuição dos outros. Traz assim o senso de humanidade e de pertencimento, e afasta a percepção que dá como certo tudo que temos e tudo que nos cerca.
Temos que praticar a gratidão urgente, pois ela nos permite tirar o máximo de satisfação de cada situação, de cada circunstância.
Vejo a gratidão como o tempero da vida. Tudo ganha um sabor especial.
E o que podemos dizer das circunstâncias dolorosas?
Se você tiver a gratidão como a palavra do dia, as adversidades lhe parecerão menos assustadoras.
Se você praticar a gratidão hoje, um dia de cada vez, se sentirá mais preparado para o que der e vier.
E para tudo que vier de bom, e as lições que vierem com as dificuldades, você se sentirá merecedor, e se sentirá grato.
A menor oração que homem já imaginou é assim:
“obrigado!”
Beco
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