Muitas vezes pensamos que estamos tentando proteger os outros, quando na verdade estamos tentando é controlar.
Qual a diferença?
Quando estamos empenhados em controlar os outros, perdemos o foco no próprio crescimento.
Estamos mais preocupados em obter uma concordância, afirmar um ponto de vista.
Repetimos muitas vezes a mesma coisa, e isso é o principal sintoma de que quero controlar.
Não deixo espaço para as pessoas expressarem suas opiniões e contarem suas experiências.
Estou mais preocupado em contar a minha história e menos ávido por aprender com as histórias alheias.
Eu quero controlar os outros.
Eu sei o que é bom para os outros.
Eu sei a maneira correta de se fazer.
Eu sei a palavra certa, o conceito preciso, eu tenho a verdade.
Nada disso vai ajudar ninguém.
E o pior, é que isso me afasta do meu caminho, da minha jornada.
Mas eu posso ajudar, posso proteger. E há momentos em que as pessoas precisam de certa proteção.
Estar junto é dar proteção.
Estar pronto para ouvir e compreender, é proteger.
Abraçar e apoiar, é proteger.
Ter uma palavra de compreensão, exercitar a compaixão, é proteger.
Não devemos nos empenhar em consertar as pessoas, mas apoiar para que elas próprias se consertem.
As dificuldades podem ser parecidas, mas as reações das pessoas são diferentes. E mais, o esforço que cada um faz para vencer a mesma barreira, certamente é diferente.
Não podemos tudo, mas podemos ajudar.
Podemos nos esforçar para dar um pouco de proteção.
Beco
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