Pare de se culpar tanto, e pare de culpar os outros.
A culpa, como já comentei, é um sinal de prepotência.
Confrontamos as ações dos outros e as nossas próprias ações contra um padrão excessivamente elevado e prepotente.
O resultado só pode ser culpa para todo mundo.
A culpa é um sentimento recorrente, limitante e incapacitante.
Ao não aceitarmos as nossas fraquezas e vulnerabilidades, a nossa mente não encontra outro caminho que não seja atribuir a culpa.
E não aceitar as fraquezas é um sinal de prepotência, nos julgamos o todo poderoso, o infalível.
No final, isso embota os nossos sentidos, distorce a nossa percepção e nos impede de enxergar o que realmente temos que fazer, e por isso é também paralisante.
Não sabemos o que fazer e ficamos parados.
Assim como nos ensina o Dr. Fred Luskin, não faça aquele esforço para perdoar uma coisa específica, mas se torne uma pessoa capaz de perdoar. Mude a sua atitude, mude a maneira como se vê e como vê os outros. Desça do pedestal, se permita ser uma pessoa comum.
Uma pessoa capaz de perdoar muda muito a sua habilidade para lidar com os relacionamentos, com o mundo e consigo mesmo.
Isso não significa que você tem que gostar de tudo e elogiar tudo. É uma coisa totalmente diferente.
Não digo que você tenha que distorcer a sua individualidade, mas sobretudo, aceitar ser você mesmo, por completo, com forças e fraquezas.
Experimente praticar isso em casa, com a sua companheira, ou mesmo no trabalho, com a pessoa mais próxima.
Você vai perceber rapidamente, que essa atitude vai acabar se desdobrando em tudo e todos com quem você se relaciona.
Digo que nos tornamos plenos quando nos aceitamos por completo.
Beco
Maravilhoso! Obrigada.