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Archive for the ‘Culpado’ Category

Temos que ter a capacidade de viver além dos arrependimentos.

Um pouco de arrependimento é bom, pois nos impede de cometer as mesmas besteiras sucessivamente, mas ficar ruminando sobre tudo que deu errado, se culpar ou culpar os outros não leva a lugar algum.

Sinta o arrependimento, mas não deixe que ele te imobilize, te deixe triste por um tempo além do razoável.

Use a sua energia para trabalhar nos problemas de hoje, deixando de lado os problemas do passado, os resultados insuficientes e as pessoas desprezíveis por traz das situações.

Conduza a vida olhando para frente, enfrentando os problemas e fazendo o que tem que ser feito.

Toda vez que um arrependimento recorrente aparecer no palco da sua mente, pense imediatamente em algumas lições aprendidas com essa situação, e fique na mente com esse lado positivo.

O passado tem um poder de nos assombrar, mas você tem também a capacidade de isolar, reduzir os seus efeitos, afinal, é no presente que você está vivendo.

Abrande o peso das coisas negativas na sua vida, especialmente aquelas que aconteceram há bastante tempo.

Deixe que o tempo minimize os dramas do passado, e olhe tudo que te aconteceu com serenidade e gratidão.

Nada acontece por acaso, e cada coisa teve o seu objetivo. Olhando agora, com o distanciamento do tempo, você será capaz de entender melhor o seus caminhos percorridos, com os percalços e sucessos.

Quem olha o passado com positividade, também está aberto para as coisas boas que virão no futuro.

Faça uma opção por revolver o passado atrás de coisas para se arrepender e se aborrecer.

Perdoe o seu passado, perdoe a si mesmo e siga adiante.

R.S. Beco

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A vida corrida nos cega para a bondade humana, além de nos confundir no julgamento das pessoas e das circunstâncias.

Uma história interessante é contada no poema de Valerie Cox, The Cookie Thief, o ladrão de biscoitos, e faço aqui uma versão livre, conservando a ideia.

Uma noite, uma mulher estava esperando no aeroporto por longas horas até o horário do seu voo.

Passeou pela livraria, comprou um livro, um pacote de biscoitos e procurou um lugar para se assentar.

Estava envolvido com a sua leitura quando percebeu que o homem sentado ao seu lado, enfiava a mão no pacote de biscoitos que estava entre os dois e pegava um biscoito ou dois. Ela fez um esforço para evitar uma cena e tentou ignorar, enquanto mastigava os biscoitos e olhava impaciente ao relógio. Enquanto o insolente ladrão de biscoitos baixava o seu estoque de biscoitos, ela ficava mais irritada com o passar dos minutos, pensando – se eu não fosse uma pessoa educada, esse cara ia ganhar uns olhos roxos. E para cada biscoito que ela pegava, ele pegava outro também. E quando um único biscoito restava no pacote, ela ficou preocupada e atenta para o que ele faria. Com um sorriso nos lábios e meio nervoso, ele pegou o biscoito, dividiu no meio e ofereceu a ela enquanto comia a sua metade. Ela pegou bruscamente a sua metade e pensou – esse grosseiro cara de pau nem mesmo mostra qualquer sinal de gratidão. Ela nem se lembra de qualquer ocasião em que foi tão humilhada, enquanto sentia o alívio do chamado do seu voo. Pegou as suas coisas, se recusando a olhar para trás para o ladrão ingrato, ela embarcou e finalmente se acomodou no seu assento. Quando procurou, revirando na sua bolsa por seu livro cuja leitura já havia quase concluído, se surpreendeu com o seu achado, ali, em frente dos seus olhos, intacto, o seu pacote de biscoitos. Se o meu está aqui, resmungou em desespero, então o outro era dele, que ele se dispôs a compartilhar. Muito tarde para se desculpar, ela se deu conta, com tristeza, de que no final, a grosseira, a ingrata e a ladra era ela.

Bonito poema que Valerie Cox nos brinda, envelopando um ensinamento valioso de que devemos caminhar com calma, atenção e mente aberta para não perdermos a chance de apreciar a bondade das outras pessoas.

Vá com calma, e seja feliz.                                                                                    R.S. Beco

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Devemos fazer sempre um esforço para perdoar, pois sabemos que o perdão é um ato de amor consigo mesmo, mas não devemos perder a oportunidade de ajudar o outro a perdoar.

Quem já fez o percurso e aprendeu algumas técnicas boas para perdoar, deve ensinar o outro, sempre que a situação exigir e permitir.

O perdão não significa necessariamente a reconciliação, a aceitação de ato condenável, ou mesmo se fazer de capacho. Temos que assumir o perdão como um ato individual, praticamente sem desdobramento para a pessoa perdoada, a não ser que você escolha expressar o ato de perdoar.

Podemos perdoar uma pessoa e nunca falar com ela, nem dar a ela o conhecimento do perdão, e por mais estranho que isso possa parecer, é suficiente.

O perdão transforma a nossa relação com a ofensa, sem que seja necessária uma mudança no relacionamento com a pessoa que nos tenha ofendido.

Quando compreendemos essa propriedade do perdão, sentimos que o ato de perdoar é facilitado, e assim tiramos um peso enorme dos nossos ombros, nos sentimos mais leves nas emoções.

Porque é que uma coisa tão para nós se torna tão difícil de ser praticado?

Mas é bom saber que o verdadeiro perdão restaura relacionamentos, e isso é um bônus valioso, pois além de praticar um ato de amor consigo mesmo, você tem a chance de ser generoso com outra pessoa.

Não somos perfeitos e não devemos cobrar isso de outras pessoas, e quando aprendemos a perdoar, nos damos conta de que nos ofendemos e nos decepcionamos com os outros por coisas sem a mínima importância.

Se você estiver em situação de ajudar o outro a perdoar, explique o dano à saúde que é ficar ruminando sobre uma ofensa a que foi sujeita. Analise com a outra pessoa quais os riscos envolvidos em perdoar – pode ser nenhum.

A pessoa ofendida deve percorrer esse processo devagarinho, se sentindo melhor dia após dia, um pouco do processo de cura, um distanciamento gradativo da ofensa, e não necessariamente do ofensor.

Ao conseguirmos separar a ofensa do ofensor, e ao focarmos a nossa atenção na ofensa, podemos desprezar qualquer efeito negativo na nossa autoestima, se sentir por baixo por perdoar, se sentir diminuído.

Acima de tudo, temos que recuperar a nossa autoestima, se levantar, se sentir valorizado, e para isso, temos que interpretar o perdão como um ato de nobreza.

R.S. Beco

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Estamos sujeitos a enfrentar o caos familiar, por mais que tenhamos nos empenhado, as coisas podem virar do avesso.

Isso pode acontecer por muitos motivos, uma separação, dependência química, alcoolismo, desemprego, ciúme doentio, delinquência e outros tantos fenômenos que podem ameaçar o convívio saudável.

Você deve ter em conta que nada é definitivo, e sempre é possível fazer alguma coisa.

No entanto, não assuma para si toda a responsabilidade – você não é a super-mulher. Deixe que cada um assuma a responsabilidade que lhe cabe. Quando entramos em crise familiar, a causalidade é sempre complexa, e temos que compartilhar a responsabilidade.

Para cada dificuldade, tem um jeito mais adequado de abordar, e chamar os familiares para atuarem juntos, pode ser a melhor coisa a fazer, como é o caso de dívidas e descontrole financeiro.

Afaste a névoa da culpa e você vai enxergar melhor o caminho a seguir, as decisões a tomar. Quando saímos culpando todo mundo, ou quando nos culpamos desmesuradamente, perdemos o foco das soluções. Não devemos olhar onde caímos, mas sim onde tropeçamos.

Algum membro da família pode ter o hábito de fugir da responsabilidade, deixar o trabalho duro para os outros e arrumar uma desculpa para os próprios erros e deslizes. Há que se estabelecer limites. Nenhum relacionamento pessoal resiste sem a definição de limites.

Quando entramos em rota de colisão, temos que parar, dar um passo atrás, e trazer a luz para iluminar essa escuridão.

Não podemos caminhar de olhos vendados, e às vezes, parece que estamos fazendo exatamente isto.

Temos que reconhecer que somos humanos e podemos errar, mas também somos inteligentes e podemos evitar o erro pela segunda vez.

A dor pode ser inevitável, mas o sofrimento é opcional. Reconheça o desconforto, e alivie o seu sofrimento, partindo para a ação, buscando a solução.

Não faça corpo mole, pois pode estar perpetuando o sofrimento.

R.S. Beco

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Os erros do passado estão aí para te guiar, e não para te massacrar.

Não fique ruminando, se lamentando e se culpando. Aprenda a lição e tenha sempre em mente que valeu a pena.

Cada erro é um portal para novas descobertas, especialmente sobre si mesmo.

Aceite a si mesmo, como autor dos erros cometidos, e se perdoe agora mesmo.

Seja específico, para que isso funcione. Pegue um único erro, reflita e se perdoe.

Não deixe aquele orgulho bobo se colocar como obstáculo.

Não apenas reconheça o erro – é preciso fazer algo a respeito. Se não pode corrigir ou se desculpar, trabalhe isso internamente, para o seu próprio bem.

Se há eventos no presente que trazem de volta a lembrança dos erros do passado, examine cuidadosamente estes eventos.

Se os erros cometidos correm o risco de se repetirem, tire logo as lições de tal ocorrência – aprenda com suas quedas. Evite cair de novo, do mesmo jeito, no mesmo lugar.

Para que o passado seja passado, você tem que trabalhar os pontos espinhosos – não enfie para debaixo do tapete, assim eles voltam para te assombrar.

Você não precisa ser perfeito – abandone essa estratégia, sempre perdedora.

Depois que cometemos erros, aprendemos as lições, firmamos o passo, pisamos em solo seguro, levantamos a cabeça e seguimos em frente.

A vida é muita curta para ficarmos lamentando os erros, as más escolhas e projetos fracassados.

Temos que aproveitar o caminho pela frente, e muita coisa boa nos espera. Temos que estar animados.

Os erros que cometemos contra nós mesmos, abuso de substâncias, delitos e desvios devem servir de lições. Temos que aprender a nos amar, acima de tudo.

Frequentemente ficamos desapontados consigo mesmo, e devemos ter em conta, como explica Paulo Coelho, que os desapontamentos são artifícios que Deus tem para nos mostrar o caminho.

O sucesso pode não revelar tudo que fizemos corretamente, mas os erros estão clamando pela nossa atenção para nos mostrar o que fizemos de errado.

Temos que ter a mente aberta.                                                                   R.S. Beco

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Tenho que abandonar esse vício, essa mania de culpar os outros.

O maior responsável pela vida que levo, sou eu mesmo.

Ao assumir a minha responsabilidade, vou deixar que essa pessoa que sou eu, desabroche.

Quero alçar novos voos e realizar grandes projetos, mas não vou conseguir enquanto ficar preso aos eventos antigos, fracassos do passado, e a culpa que me ata a cada um deles.

A culpa é um sinal de prepotência, seja me culpando ou culpando os outros.

Ao incluir a culpa nos meus pensamentos, afasto a chance de aprender alguma coisa, tirar lição das dificuldades.

Quero seguir adiante, virar a página e deixar para traz os buracos que me defrontei e eventualmente caí.

Diz Ekhart Tolle que sempre que algo negativo acontece contigo, há uma lição profunda ali escondida.

Se eu ficar apontando o dedo para os outros, não vou enxergar a lição, vou desperdiçar uma oportunidade de melhorar a mim mesmo.

É muito comum, numa conversa corriqueira, a culpa entrar no meio, para um, para outro e para muitas coisas que nos cercam, e não escapa nem o cachorro.

Os eventos passados e presentes são repassados diante da lente da culpa, e assim, não nenhum aprendizado.

Não passamos por dificuldades como castigo, e sim para aprender a ser uma pessoa melhor.

Deixe a emoção reduzir o seu tom para você rever o problema sem tanto apego, com um certo desligamento. Assim, a realidade ganha a sua real proporção e a lição fica mais clara.

Deixe ir as coisas que estão fora do seu controle. Muito apego aos incidentes, a ruminação e a culpa funcionam como um peso atado a nossos pés – perdemos a capacidade de caminhar, seguir adiante.

Assuma a sua responsabilidade, sem se culpar. Afinal, somos responsáveis pelos resultados das nossas ações.

Enquanto não tiramos a lição e seguimos adiante, a vida vai nos apresentar o mesmo problema seguidamente. Vamos sofrer de novo, desnecessariamente.

Se libere do sofrimento recorrente. Escolha ser feliz. R.S. Beco

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Fazemos coisas muito erradas e nos revoltamos com os resultados indesejáveis.

Nada disso é obra de Deus. Afinal, Deus não é terrorista, aprontando a torto e a direito contra algumas pessoas.

Deus é misericordioso, capaz de perdoar, mas certamente acha conveniente que soframos os efeitos dos próprios atos.

Fazemos coisas erradas, delinquimos e atentamos contra a própria saúde, e o resultado não pode ser diferente de um verdadeiro desastre. Não devemos culpar os outros. Temos que ser capazes de olhar para si mesmo, indagando por responsabilidade e atitude.

Se formos capazes de encarar a si mesmo nos erros, estamos a meio caminho de corrigir e seguir adiante – lição aprendida.

Em meio às tempestades, temos um lampejo de culpar a Deus, como se o castigo estivesse vindo a cavalo, comandado lá de cima.

É uma atitude pouco responsável. Colhemos o que plantamos, para o bem e para mal. Temos que encarar com honestidade aquilo que fazemos, muitas vezes contra nós mesmos.

Não temos que imaginar uma entidade cruel, um terrorista cósmico pronto para nos punir.

A punição que vamos receber, é o resultado dos nossos próprios atos.

Quem não cuida da própria saúde, pode esperar o aparecimento de doenças ao longo da idade, e isso não é resultado de ato de terrorismo.

Como isso, inúmeras situações na nossa vida podem ser interpretadas dessa mesma maneira.

Culpa e castigo são ingredientes perversos na química emocional.

Nos culpamos, nos arrependemos e esperamos o castigo, como se isso tudo fosse alheio ao nosso julgamento e à nossa vontade.

Temos o livre arbítrio para assumir o controle de nossas vidas.

Não podemos fugir à responsabilidade de dar sentido às nossas vidas.

Se acreditamos numa Divindade, é bom concebê-la como uma entidade generosa, compassiva e misericordiosa.

Erramos, corrigimos e seguimos o lado do bem, e assim escolhemos deliberadamente o caminho do amor, da paz e da felicidade.                                                                                                    R.S. Beco

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Não culpe as circunstâncias pelos seus fracassos ou resultados negativos.

Elas são parte da sua realidade e você tem que aprender a lidar com elas.

Enquanto culpamos as circunstâncias, não criamos as condições para que elas mudem e nos favoreçam.

O mundo que nos cerca é moldável, e temos que exercer esse poder que temos, para construir as situações que nos são favoráveis.

Comece o seu dia imaginando maneiras de chegar aos resultados que deseja. Corra atrás dos seus planos. Elenque as iniciativas e etapas e se meta a concretizá-las.

As circunstâncias podem mudar, e mudar para pior – faz parte do jogo. Não devemos nos sentar no chão e chorar sempre que isso acontecer, nem culpar quem quer que seja.

A culpa nos imobiliza, e embaça os óculos da autocrítica. Perdemos a chance de enxergar os caminhos, a solução para nossos problemas.

Olhe com calma e com a mente aberta e os caminhos podem se aclarar. A insegurança e a ansiedade serão aplacadas pela confiança, no mundo, nos outros e em si próprio.

Use esse lampejo de medo para acender a tocha da coragem.

Quando a coragem começa a operar, temos a impressão que o medo ainda vai vencer, mas para isso temos que insistir, persistir, perseverar, e a luz da coragem vai dominar o ambiente.

Os recursos para prosseguir, a despeito das adversidades, estão aqui, contigo, neste exato momento.

Se libere do ímpeto de culpar, quem quer que seja, e reconheça a sua capacidade de corrigir, aprender e seguir adiante.

Escolha enfrentar as situações de cabeça erguida. Escolha colocar em prática toda a sua potencialidade, suas forças, seus talentos.

O mundo é farto e abundante de oportunidades, e não um caminho único a ser seguido. Você terá sempre um elenco de alternativas para escolher.

Reduza o seu estresse, acalme o seu espírito e busque a serenidade para enxergar a realidade sem distorções.

Não se deixe amedrontar pela vida. Goste do seu caminho, do seu destino e de si próprio.

Escolha ser feliz, em qualquer circunstância.

R.S. Beco

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Plantamos um pé de alface, e algo não vai bem, e a planta não progrediu conforme esperado.

Você sabe muito bem que não deve culpar o pé de alface, mas sim analisar as causas fundamentais para que o cultivo não tenha saído a contento. Analisadas as causas, é possível resolvê-las uma a uma, e no final, o alface vai se apresentar apetitosa para a sua salada.

Na vida cotidiana, espalhamos a culpa a torto e a direito, como se fosse produtivo culpar o pé de alface, foi a lição que aprendi com o monge Thich Nhat Hanh.

Culpamos o carro por ter quebrado, culpamos a chuva pelo vazamento no telhado, e culpamos o cachorro por ter sujado a sala de estar.

Distribuir a culpa a torto e a direito é trabalho de quem não sabe aceitar os outros nem a si próprio.

Quem culpa sem pensar, tampouco sabe resolver os próprios problemas, pois nem analisar os fracassos minuciosamente é capaz.

Quando culpamos, abdicamos do nosso poder de mudar a nossa realidade.

A culpa conduz a mil explicações e desculpas, e deixamos de enxergar as reais causas para o fracasso – perdemos a chance de aprender como corrigir.

É preciso estar de coração aberto para aprender as lições da vida.

Parece muito fácil e simples culpar o que está imediatamente próximo do problema, mas isso não é nada produtivo, pois ação e reação não estão contíguos. Quando você dá com a cara na porta, a culpa não é da porta, mas é preciso serenidade para enxergar isso.

O exemplo da porta é uma força de expressão, mas podemos muito bem culpar os pais, a esposa e o chefe no trabalho.

Quem culpa os outros pode estar se valendo do artifício da omissão, acreditando que pode se safar. Mas o péssimo costume de distribuir culpa aos outros, tem o efeito colateral de, facilmente, se atribuir a culpa.

A culpa, como já comentamos, é um sinal de prepotência que precisa ser trabalhada. Me culpo pois acho inexplicável, perfeito que sou, ter cometido tamanha asneira.

Não culpe, não se culpe, e se acostume à sensação agradável que é viver sem culpa.

R.S. Beco

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A mesma mão que apaga também escreve, li outro dia.

Devemos ser capazes de passar uma borracha nas coisas negativas do passado, ao mesmo tempo que nos permitimos escrever os momentos alegres do presente.

Nos liberamos da tristeza e dos arrependimentos e nos abrimos para apreciar a vida, em cada momento.

Sem o estresse de imaginar o que vai acontecer lá na frente, ou em toda a jornada, garantimos a serenidade suficiente para enxergar a beleza do que estamos fazendo exatamente agora.

A virtuosidade da vida se revela agora, enquanto lemos estas palavras. Pare por um momento e reflita sobre a vida, nos bons momentos, nas perspectivas animadoras, nas realizações desse passado recente.

Se a vida te parecer complicada, focalize o horizonte mais próximo, pense no hoje, no momento presente, naquilo que você está por fazer. Faça o que tem que ser feito, compenetrado, presentando verdadeira atenção em cada passo, cada movimento.

A confusão e ansiedade darão lugar à tranquilidade, simplesmente porque a vida pode se descomplicar, se nos concentramos no momento presente.

Vivemos atormentados com tanto ruído emocional, as culpas, os ressentimentos e desejos excessivos, representados por uma lista enorme de coisas para conseguir e realizar, como se a vida fosse uma longa compra de supermercado.

Enquanto apagamos alguns garranchos do passado e escrevemos e delineamos o presente, neste exato momento, podemos dizer que estamos vivendo plenamente.

A vida é um apagar e escrever, e fazemos isso com a mesma mão, com o mesmo pensamento, assim, nos completamos com tudo que fomos e tudo que somos e realizamos.

Aceitar o passado é também deixar ir as cargas desnecessárias, olhando a vida com olhar positivo, acreditando que tudo pode melhorar, e que temos a capacidade para construir um futuro melhor.

R.S. Beco

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