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Posts Tagged ‘arrependimento’

Temos que ter a capacidade de viver além dos arrependimentos.

Um pouco de arrependimento é bom, pois nos impede de cometer as mesmas besteiras sucessivamente, mas ficar ruminando sobre tudo que deu errado, se culpar ou culpar os outros não leva a lugar algum.

Sinta o arrependimento, mas não deixe que ele te imobilize, te deixe triste por um tempo além do razoável.

Use a sua energia para trabalhar nos problemas de hoje, deixando de lado os problemas do passado, os resultados insuficientes e as pessoas desprezíveis por traz das situações.

Conduza a vida olhando para frente, enfrentando os problemas e fazendo o que tem que ser feito.

Toda vez que um arrependimento recorrente aparecer no palco da sua mente, pense imediatamente em algumas lições aprendidas com essa situação, e fique na mente com esse lado positivo.

O passado tem um poder de nos assombrar, mas você tem também a capacidade de isolar, reduzir os seus efeitos, afinal, é no presente que você está vivendo.

Abrande o peso das coisas negativas na sua vida, especialmente aquelas que aconteceram há bastante tempo.

Deixe que o tempo minimize os dramas do passado, e olhe tudo que te aconteceu com serenidade e gratidão.

Nada acontece por acaso, e cada coisa teve o seu objetivo. Olhando agora, com o distanciamento do tempo, você será capaz de entender melhor o seus caminhos percorridos, com os percalços e sucessos.

Quem olha o passado com positividade, também está aberto para as coisas boas que virão no futuro.

Faça uma opção por revolver o passado atrás de coisas para se arrepender e se aborrecer.

Perdoe o seu passado, perdoe a si mesmo e siga adiante.

R.S. Beco

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Uma maneira certa para ficar estagnado e não fazer mais nada da vida, é acordar de manhã, olhar para o passado e se arrepender. Temos que abandonar esse procedimento negativo e totalmente improdutivo.

É certo que temos que carregar um pouquinho de arrependimento, o suficiente para não cometer as mesmas asneiras repetidamente, mas muito arrependimento é um caminho para não fazer mais nada.

Olhe para frente, considere o que é importante fazer hoje e saia fazendo. Parta para ação.

O futuro é construído ao longo do tempo, e a sua contribuição para o seu futuro é agora, neste exato momento. Escolha construir um futuro melhor.

Antes de mais nada, se perdoe dos erros cometidos, das inconsequências e omissões que cometeu um dia.

Aceite que você lá no passado fez o que pode e já aprendeu a lição.

Outro dia, estava assistindo a entrevista de uma celebridade bastante idosa sobre os segredos do bem envelhecer, e ela dizia que há muito tempo tinha aprendido a não se arrepender e não se aborrecer.

Aprendi que o arrependimento é uma punição que impomos a nós mesmos, e não raro o fazemos de maneira perpétua, pois nunca cogitamos nos perdoar, nos redimir, e acabamos carregando essa carga inútil indefinidamente.

Se perdoe e pare de se arrepender desmesuradamente, e assim vai se sentir mais leve para prosseguir a sua vida.

Há muitos pesos inúteis que carregamos na nossa mochila, e os arrependimentos e a culpa consistem numa carga considerável. Temos que caminhar com mais leveza e desenvoltura e para isso temos que esvaziar a nossa mochila.

E esse negócio de entupir a mochila com peso inútil é uma bola de neve, quanto mais nos habituamos a fazer, mais fazemos, e não é surpresa se damos conta que a vida está estagnada.

A vida é uma avenida de oportunidades que temos aproveitar, e não há tempo a perder, carregando peso morto.

Não deixe que coisas sem importância assumam um espaço desproporcional na sua vida.

Seja feliz fazendo o que está ao seu alcance, saboreando a vida em todos os aspectos.

R.S. Beco

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Cada momento de decisão é também um momento de glória.

Que seria de nós se não tivéssemos que tomar nenhuma decisão? E se tudo na nossa vida estivesse definido, e nós fossemos seres sem qualquer discricionariedade? Ainda bem que a nossa realidade não é essa.

Cada momento de decisão difícil, sentimos a ansiedade e o medo das consequências, e a dúvida navega de braçadas na nossa mente, mas temos que ter em conta que estamos diante de um momento glorioso de decisão, um momento nosso, o mundo humano do possível.

Não temos que temer as encruzilhadas. Bom senso, bastante juízo e a confiança no Deus da sua crença, pode ser o bastante para que o caminho escolhido seja adequado, promissor, e também livre do perigo.

Por vezes desejamos nos livrar das decisões difíceis, nos estressamos, fazemos até menção de fugir às nossas responsabilidades, mas isso tem que ficar de lado.

Coragem não é ausência de medo, mas sim, a capacidade de agir a despeito do medo.

O que nos ajuda um bocado ao trilhar os caminhos tortuosos e assombrados, é trabalhar a insegurança, ter mais confiança em si mesmo e se desapegar de tanta expectativa de todos e de si mesmo.

A nossa vida é assim, algumas decisões são difíceis e tememos o arrependimento, outras tantas são fáceis e até nos descuidamos na hora de decidir, mas temos que estar compenetrados, cientes de que estamos decidindo a nossa vida.

Viva com serenidade, e se renda àquilo que não tem nenhum controle.

Aceitação não quer dizer resignação ou mesmo complacência, mas simplesmente admitir que não podemos tudo, e assim mesmo a vida é maravilhosa.

Sei que não preciso me preocupar tanto com o meu futuro, aprendi a me desapegar das coisas, pois sei que tudo é passageiro. Não tenho nenhuma garantia de que terei o que desejo, mas sei que posso escolher ser feliz ainda assim.

R.S. Beco

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Arrependimento é um sentimento que temos que trabalhar. Ele é totalmente desnecessário, e é uma carga inútil que carregamos na nossa mente mesmo depois que tiramos proveito das análises que fazemos dos nossos atos.

Para todos os atos realizados, fazemos uma análise imediata e sofisticada, sabemos onde erramos, onde acertamos e isso é que nos faz aprender fazendo – errando e acertando.

No entanto, é muito comum carregarmos um gosto amargo daquilo que acreditarmos serem os nossos erros, e isso não contribui nada para sermos uma pessoa melhor.

Temos que ser mais leves e mais gentis consigo mesmo. Temos que nos perdoar pelos nossos erros, e seguir adiante.

De uma maneira geral vale sempre o conselho para evitar o arrependimento.

Toda vez que vier aquele arrependimento lembre-se: tenho que ser gentil comigo mesmo – se perdoe.

Um artigo interessante que li na Psychology Today, escrito pelo Dr. Marc Muchnick, comenta sobre um amigo que foi diagnosticado de câncer e se foi com pouco mais de quarenta anos.

Comenta Muchnick que na última conversa que teve com o amigo, seis meses antes do seu falecimento, conversaram sobre arrependimentos. O amigo, uma pessoa muito positiva e que procurou viver assim até o último dia, lhe confidenciou que tinha um arrependimento. Ao lutar com a doença, teve a proximidade de uma amiga da universidade, com que teve um início de relacionamento, mas que não prosperou à época. E a proximidade mais intensa no final da vida lhe mostrou o quanto esse relacionamento, antes desprezado, era forte, e ele carregava esse arrependimento de não ter assim considerado.

Daquela conversa, Dr. Muchnick aprendeu algo que fez questão de passar adiante e eu faço o mesmo:

-todos nós temos arrependimentos;

-os arrependimentos vão conosco para o túmulo;

-não há momento melhor que justamente agora para decidir viver sem tais arrependimentos.

Um experimento interessante feito pelo Prof. Christopher Hsee da Universidade de Chicago, relatado também na Psychology Today, mostra que não somos muito bons em escolher por aquilo que nos faz feliz.

Entre uma alternativa que envolve caminhar um pouco mais ou se movimentar um pouco mais ou escolher ficar sentado aguardando o produto chegar às nossas mãos, temos uma tendência natural a escolher ficar sentado, e no final, segundo o experimento, ficamos menos felizes que aqueles que escolheram se movimentar um pouco.

Acho que isso pode se aplicar a inúmeras ocasiões do nosso cotidiano.

Um exemplo disso ocorre quando vou a uma farmácia situado em um pequeno shopping perto de casa. É comum o atendente dizer que não tem o medicamento naquela loja, mas pode mandar vir da farmácia que fica a um minuto dali, do outro lado do shopping.

Neste caso, devo sempre preferir ir eu mesmo até a outra loja. Pode parecer simplório, mas o experimento científico mostra que para os casos em que o tempo dispendido é exatamente o mesmo, aqueles que se movimentaram ficaram mais feliz com a alternativa escolhida.

O artigo que mencionei, comenta que é melhor ficar ocupado com alguma coisa quando tiver que aguardar alguma coisa. Se sentir ocupado pode te trazer mais felicidade – é da natureza humana.

Eu particularmente gosto de levar algo para ler no avião, no consultório médico ou em qualquer ocasião que tenha que aguardar. Essa escolha me deixa mais feliz do que ficar lendo as revistas antigas de fofocas, embarcações de luxo ou implantes dentários, informações que não quero e nem preciso saber por hora.

A postagem de hoje ficou mais longa que o usual, pois estou me recuperando de uma pequena cirurgia no joelho, e os dias ficaram mais inativos e as noites ficaram longas, e procuro fazer aquilo que me traz felicidade – ler e escrever.

Beco

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Às vezes ficamos paralisados, esperando que algo de ruim que aconteceu no passado simplesmente desapareça, como se nada tivesse acontecido.

Aprendi, trabalhando a aceitação, aceitar as coisas ruins que me aconteceram, e tocar a vida adiante, não ficar ruminando, e nem esperando que o passado mude.

Não fique reclamando do passado como se isso fosse resolver alguma coisa, não chore o leite derramado.

De quebra, você alimenta as emoções negativas sobre as coisas que já passaram.

Quando são eventos dos quais nos arrependemos, o maior remédio é o perdão.

Perdoe a si próprio e siga a vida adiante.

Isso vale também para a nossa atitude frente aos outros.

Ficamos às vezes obcecados pelo passado das outras pessoas.

Devemos fazer o possível para nos livrar das algemas do passado.

A energia gasta ruminando as dores do passado é uma energia totalmente desperdiçada.

Uma boa notícia é que os cientistas comportamentais descobriram que as pessoas, com o tempo, tendem a olhar os eventos passados com um olhar mais generoso e otimista, especialmente para aqueles dolorosos e decepcionantes.

Devemos deixar a natureza agir, permitindo que esse fenômeno se processe em nós.

Permitir que o passado fique nos assombrando, é colocar uma coroa de espinhos em nossa cabeça por livre e espontânea vontade, trazendo todo momento a raiva, os ressentimentos e o arrependimento.

Quando fixamos a nossa atenção no passado perdemos a oportunidade de apreciar a vida que transcorre no presente.

Beco

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