Inevitável sentirmos os fantasmas do passado rondando o nosso cotidiano.
Arrependimentos passam pela nossa cabeça todo momento.
Até as mínimas escolhas são repassadas em algum momento do futuro, e o arrependimento pode bater.
Preste atenção como as propagandas de televisão exploram esse aspecto totalmente humano – carro que você comprou – pacote de viagens.
Temos que ficar atentos para que isso não atrapalhe a nossa vida.
A escolha feita deve ser valorizada e apreciada.
Ao comprar um carro, explore tudo que ele tem de bom. Descubra tudo que ele faz e tudo que ele pode fazer.
Valorize cada aspecto sem fazer muita conta, afinal o dinheiro gasto não pode ser recuperado.
Ao escolher um prato no cardápio do restaurante, fique satisfeito, aprecie o sabor e não fique experimentando o prato do companheiro ou do filho. Isso vai despertar alguma forma de arrependimento – deveria ter pedido este outro prato.
O paradoxo da escolha, como explica o Prof. Barry Schwartz, é que mais opções nos deixam infelizes, pois nem bem escolhemos já nos arrependemos.
Simplifique a sua vida com menos opções e mais escolhas diretas.
Vá para o restaurante com o prato já escolhido em mente, e não olhe o cardápio.
Isso só para falar das coisas corriqueiras, mas o arrependimento pode pegar feio quando se trata de escolhas para a vida inteira.
O casamento, o emprego perfeito, a oportunidade deixada para trás, a namorada que você dispensou no colégio.
Uma vida plena e feliz é aquela vivida sem arrependimentos.
A dica mais valiosa é valorizar o que você tem, ame o que é seu, como escreveu muito bem Emily Giffin.
Como seria a vida se tivesse feito outras escolhas?
Como seria a minha família se tivesse casado com aquela garota do colégio?
Não sei dizer, e acho que isso não deve perturbar o usufruto da vida que tenho agora.
A vida é boa, e não tenho arrependimentos. R.S. Beco