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Archive for the ‘Desculpas’ Category

Não invente coisas para sabotar a si mesmo, e não coloque cascas de banana no seu próprio caminho.

Temos o hábito nocivo de inventar desculpas para justificar a nossa procrastinação, estagnação e negligência com os nossos próprios projetos.

Desculpas são os tijolos que constroem o fracasso. Colocamos uma a uma, empilhadas e acabam formando uma parede intransponível, e no final, nem nós mesmos acreditamos que vamos conseguir.

Pare de inventar, justificar e coloque a sua energia no caminho da realização, da consecução dos projetos.

A vida é uma só – os dias são longos, mas os anos são curtos.

Quando você se der conta de que está inventando uma desculpa, pare e refaça o pensamento. Olhe para um ponto positivo, algo que sirva como alavanca para te colocar em movimento, algo que te tire do negativismo.

As desculpas servem de ingredientes para desistir. Procure os ingredientes para continuar, para perseverar.

Olhe para as suas capacidades e habilidades. Reflita sobre tudo que já conseguiu, os projetos que já concluiu.

Mergulhe fundo na sua história e não se deixe enganar pelo verniz das dificuldades e não se deixe amedrontar. A vida é dura sim, mas a sua capacidade precisa ser colocada à prova todos os dias.

Assuma um compromisso consigo mesmo de descobrir uma nova possibilidade para cada desculpa que aparecer na sua mente.

Se você está estagnado, se imaginando numa enrascada, é porque não está convencido de que deve agir, fazer o que tem que ser feito. Trabalhe o seu plano de ação e se convença de que é factível, e que você é capaz.

Desconstrua o medo, o receio de que não vai dar certo. Seja honesto na sua avaliação, e não seja você mesmo o seu pior juiz.

Os pensamentos são o princípio de tudo, e a qualidade dos pensamentos define o poder de suas ações. Não se deixe levar pela negatividade e o pessimismo.

A vida é possível e o mundo é abundante em oportunidades que podem muito bem estar debaixo do seu nariz.

Olhe com bons olhos, afinal, é a sua vida.                                                                                      Rubens Sakay (Beco)

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Há momentos que olhamos para frente e só enxergamos problemas. Isso tem que passar. Temos que ter a capacidade de enxergar além dos problemas, perceber as oportunidades de crescimento.

O mundo apresenta ilimitadas oportunidades, perceber, escolher e empreender é o que temos que fazer.

Se o seu horizonte é só poeira, respire fundo, deixe os galhos caírem e a nuvem passar. Um pouco de paciência e a visão vai clarear.

Temos que olhar a nossa vida com otimismo. Enxergar as coisas boas que vem pelo caminho todos os dias.

Até mesmo os problemas guardam lições que temos que aprender.

Quando ficamos somente na negatividade, os problemas tomarão conta da nossa mente. Até mesmo os mais miúdos são capazes de provocar uma ruminação interminável.

Não fique com a mente obcecada pelo que tem para fazer. Veja o quanto você já concluiu. Sei que não foi fácil chegar aonde chegou, e você foi valente, perseverou e chegou até aqui. Você pode chegar além.

Não invente muitas desculpas e não entre pela auto-depreciação, duvidando da sua capacidade em cada tarefa a ser cumprida.

O que você vê pela frente depende da sua atitude frente à vida. Pessoas pessimistas e negativas sempre focarão nas pedras enormes, enquanto que as otimistas e perseverantes enxergam as pedras, mas pensam logo em utilizá-las como uma escada. Uma pedra pode ser um muro ou uma morada.

Se o mundo te parece ameaçador e catastrófico, escolha por um momento, mudar o seu modo de olhar.

Comece pelas pequenas coisas e situações do cotidiano. Olhe para o seu pequeno espaço e perceba coisas boas, e oportunidades de melhorar. Começamos a melhorar o mundo pelo nosso pequeno espaço. Fazemos o bem ao mundo fazendo o bem para as pessoas que nos cercam.

Olhe um mundo com bons olhos e ele vai se transformar, para o seu bem.

R.S. Beco

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É certo que o perdão é um ato de amor que fazemos para nós mesmos, nos liberamos de cargas desnecessárias e indesejáveis que deixamos ir para o nosso bem.

Mas o que dizer de tratamentos injustos que sofremos seguidamente, companheiras autoritárias, chefes incompetentes e desonestos que nos impõe um estresse desproporcional.

Tolerar é uma coisa distinta, e pode não ter nada a ver com o perdão.

Não temos que nos fazer de capacho, admitir com naturalidade os maus tratos que sofremos.

Temos que levantar a cabeça, colocar limites e aprender alguns mecanismos para não prolongar indefinidamente este sofrimento imposto por outras pessoas.

Há casos em que o algoz nos faz sofrer deliberadamente, e isso não podemos aceitar.

Podemos desculpar atos involuntários e isolados que nos causam um contratempo, afinal, todos nós podemos, em algum momento, ser o causador desse mesmo efeito nos outros.

Devemos aceitar as coisas que estão fora do nosso controle, e isso quer dizer totalmente fora do nosso controle.

No entanto, temos que nos levantar do chão e tomar uma atitude para nos livrarmos de intimidações e agressões. Não é só um direito, é um dever consigo mesmo.

O perdão, por outro lado, tem a ver com a dor que sentimos por eventos do passado, na maioria deles, eventos isolados, mas que podem nos marcar para sempre, e podemos minimizar essa dor, podemos fazer cessar esse sofrimento.

O perdão nos libera do evento e também da pessoa que provocou aquele sofrimento. Isso tem pouco a ver com a pessoa que ela é hoje. Temos que considerar o efeito do tempo em cada um.

Você pode voltar no tempo e se perdoar pela pessoa despreparada e imatura que era quando cometeu um deslize, e esse perdão tira de si as amarras do passado, um alívio para si mesmo.

Reflita sobre essas coisas, o perdão, a tolerância, a aceitação e a desculpa. Todas têm um significado distinto, e temos que conjuga-las no tempo certo e no evento pertinente.

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Estamos sujeitos a enfrentar o caos familiar, por mais que tenhamos nos empenhado, as coisas podem virar do avesso.

Isso pode acontecer por muitos motivos, uma separação, dependência química, alcoolismo, desemprego, ciúme doentio, delinquência e outros tantos fenômenos que podem ameaçar o convívio saudável.

Você deve ter em conta que nada é definitivo, e sempre é possível fazer alguma coisa.

No entanto, não assuma para si toda a responsabilidade – você não é a super-mulher. Deixe que cada um assuma a responsabilidade que lhe cabe. Quando entramos em crise familiar, a causalidade é sempre complexa, e temos que compartilhar a responsabilidade.

Para cada dificuldade, tem um jeito mais adequado de abordar, e chamar os familiares para atuarem juntos, pode ser a melhor coisa a fazer, como é o caso de dívidas e descontrole financeiro.

Afaste a névoa da culpa e você vai enxergar melhor o caminho a seguir, as decisões a tomar. Quando saímos culpando todo mundo, ou quando nos culpamos desmesuradamente, perdemos o foco das soluções. Não devemos olhar onde caímos, mas sim onde tropeçamos.

Algum membro da família pode ter o hábito de fugir da responsabilidade, deixar o trabalho duro para os outros e arrumar uma desculpa para os próprios erros e deslizes. Há que se estabelecer limites. Nenhum relacionamento pessoal resiste sem a definição de limites.

Quando entramos em rota de colisão, temos que parar, dar um passo atrás, e trazer a luz para iluminar essa escuridão.

Não podemos caminhar de olhos vendados, e às vezes, parece que estamos fazendo exatamente isto.

Temos que reconhecer que somos humanos e podemos errar, mas também somos inteligentes e podemos evitar o erro pela segunda vez.

A dor pode ser inevitável, mas o sofrimento é opcional. Reconheça o desconforto, e alivie o seu sofrimento, partindo para a ação, buscando a solução.

Não faça corpo mole, pois pode estar perpetuando o sofrimento.

R.S. Beco

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Podemos adiar indefinidamente a solução de um problema, com o nosso ímpeto perfeccionista, buscando uma solução ideal.

Com isso, acabamos perpetuando o problema e seus reflexos dele na nossa vida.

Em muitas das situações, temos que ser práticos, e resolver de pronto o que está nos incomodando.

Alguns problemas são complexos e vamos conviver com eles anos, mas a maioria dos problemas exige apenas uma ação simples, direta e objetiva.

Soluções simples simplificam a nossa vida, e impedem que fiquemos paralisados por uma porção de pequenas coisas para resolver.

Vale dizer a lâmpada queimada no carro, trocar os pneus, cortar a grama do jardim e tantas outras coisas do cotidiano.

Quando vamos para as questões sociais, um telefonema para desmarcar um compromisso e pedir desculpas, conversar com alguém para resolver um conflito direto e simples.

Os pequenos problemas conseguem nos incomodar quando adotamos duas posturas. A primeira é a do perfeccionismo, e aí, insatisfeitos com qualquer alternativa de solução, não adotamos nenhuma, e o problema perpetua, cresce e vira uma crise. A segunda é a famosa procrastinação, que é quando empurramos com a barriga até que o saco de problemas fica tão grande que não dá mais para empurrar. Quando isso acontece, tentamos esconder o saco por trás dos tradicionais artifícios da culpa, da vitimização de si próprio e do reclamatório sem fim.

Problemas simples exigem solução rápida, simples e direta – olhe dessa maneira e resolva já.

Simplifique a vida naquilo que é mais fácil de resolver, reduzindo drasticamente a lista de pendências de coisas para resolver e solucionar.

Um dia de cada vez, é possível, com determinação, manter a nossa lista com um volume aceitável de pendências.

Não exija muito de si, mas não faça corpo mole.

Cuide primeiro do que é mais importante, e desenvolva o importante senso de prioridade, assim não vai se sentir sobrecarregado.

R.S. Beco

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Não devemos utilizar os erros alheios para explicar os nossos próprios erros.

Às vezes repetimos o que está errado simplesmente porque os outros já estão procedendo dessa maneira.

Fazemos isso por preguiça, assim como os outros. Dá um pouco de trabalho fazer certo.

Muitas vezes agimos imitando os outros, como verdadeiros robôs, sem inteligência, sem reflexão, apenas para se conformar, agir conforme o grupo e ir com a corrente.

Aqueles que gostam de apontar os erros dos outros, acabam enveredando pelo mesmo caminho, repetindo, com a desculpa de que não é o primeiro nem será o último.

Às vezes fazemos por vingança. O outro faz uma fofoca perversa de você e lhe vem a urgência de retribuir também com algum comentário público e maldoso. Um erro atrás do outro, e isso só traz prejuízos para a imagem de ambos, sem contar os malefícios para a saúde.

Gostamos de servir como exemplo, demonstrarmos virtuosidade de caráter, mas um pouco de displicência e leniência consigo mesmo, nos empurra para cometer mais um pequeno erro.

Para não entrar nesse círculo vicioso dos erros e mais erros, temos que despertar em nós mesmos a determinação e a força de vontade para fazer diferente, fazer melhor, fazer o que é certo.

Reconhecer o próprio erro, independentemente dos erros dos outros é o primeiro e grande passo.

Como escreveu o grande escritor Thomas Carlyle: “o maior erro de todos e não reconhecer os próprios erros”.

Quando nos comparamos com os outros, temos uma tendência de abandonar o nosso próprio caminho do crescimento. Nos esquecemos nas nossas virtudes, dos nossos desejos e dos nossos projetos.

A comparação também nos libera para ser tão errado quando a média dos indivíduos; na média, não estou tão errado assim.

Quem olha muito para os outros, perde o hábito de olhar para si próprio.

Cuidar de si próprio é o melhor que podemos fazer, e imitando os erros dos outros, estamos nos desprezando, trabalhando contra.

R.S. Beco

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Estava lendo a postagem escrita por Tynan no blog Zenhabits e achei muito interessante os conselhos que ele dá para a vida cotidiana.

Especialmente aqueles conselhos relacionados com a procrastinação.

Se você diz que vai fazer, faça. Não fique enrolando os outros e se enrolando, e isso vale para um montão de coisas.

Não minta, não exagere, não esconda informação e não engane os outros. Acho muito importante criar uma imagem séria sobre você, faz com que as coisas aconteçam nos seus projetos pessoais.

Não se atrase e apareça no horário combinado. Seja pontual e as pessoas vão te levar a serio. Esse é o tipo de comportamento saudável que as pessoas irão esperar de você uma vez que você corresponda. As pessoas saberão que podem contar contigo, pois você cumpre o horário.

Não perca tempo com coisas bobas mesmo que você tenha pago por isso. Se você está no cinema e se dá conta que o filme é muito ruim – deixe a sala – seu tempo é mais importante que o dinheiro que você desperdiçou.

Faça o que é certo, mesmo que te custe um pouco, e ele se refere ao seu esforço e dedicação, e não necessariamente a dinheiro.

Não negligencie nos seus valores morais e éticos. Mesmo que tudo aponte para você negligenciar, você está sem tempo, vai te causar um pequeno transtorno, fique com os valores, faça o que é certo.

Um último tópico que quero comentar e que gostei bastante é estar sempre aprendendo algo novo.

Eu realmente acredito que isso te traz um impulso no seu entusiasmo pela vida, além de contribuir para a sua saúde mental.

Se for algo que exija esforço físico, mesmo que moderado, vai te trazer um benefício para a saúde física também.

Beco

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Todo mundo tem problemas. A despeito de tudo isso, as pessoas conseguem ser feliz, sobrepujando as barreiras.

Quando ficamos muito presos ao sofrimento, temos que avaliar se não estamos dando uma de mártir – uma escolha pelo caminho da infelicidade.

A vítima é aquela pessoa injustiçada.

O mártir é aquele que é injustiçado e escolhe permanecer assim.

A vítima é um desamparado.

O mártir é um desamparado profissional.

Nos fazemos de mártir quando ficamos remoendo as desventuras do passado.

Nos fazemos de mártir quando achamos que todos tem uma vida boa, apenas a nossa é que é ruim.

O convívio familiar é um ambiente ideal para o jogo de vítima.

Sou sempre eu que tenho que ceder nas escolhas, eu sempre fico com a pior parte.

Eu trabalho e vocês gastam – sou um burro de carga.

Algumas receitas são boas para evitar dar uma de mártir.

-não fique tão atado ao sofrimento, pois isso traz o ressentimento, a culpa, a baixa auto-estima, o medo e a insegurança  – tudo isso é meio caminho para o papel de mártir.

-pense seriamente sobre o que você está ganhando dando uma de mártir – muitas vezes nos comportamos dessa maneira tentando capitalizar alguma coisa, que não sabemos bem o que é, mas devemos investigar e saber.

-pare de pensar em alguma recompensa ou compensação pelo sofrimento. – se você acha que alguém te deve alguma coisa, ou você merece alguma coisa por conta do sofrimento, reflita bem.

-examine suas crenças – será que elas creditam algum bem ao papel de mártir?

-pare com a reclamação sem fim, pare de justificar e acusar os outros.

-assuma a responsabilidade pelos seus atos e resultados.

-não tenha medo de mudar para melhor – corrija os seus erros.

-se permita ter o melhor, ser melhor, progredir, se aprimorar, crescer.

-você não vai ganhar uma medalha de mártir.

Beco

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Ele também faz.

Ele também não faz.

Ele também é negligente.

Ele também é desonesto.

Nem ele faz isso, porque eu tenho que fazer?

Muita coisa desse tipo passa pela nossa cabeça vez por outra.

Estamos na verdade buscando uma desculpa para não fazer alguma coisa, e estamos utilizando os outros como base para a nossa desculpa.

O que isso tem de ruim?

Não estamos sendo honestos consigo mesmo.

Estamos admitindo uma porção de limitações que não existem.

Estamos jogando a nossa felicidade no lixo por conta de uma atitude negativa.

Por vezes usamos a nossa família como desculpa para não perseguir os nossos próprios sonhos.

Sou casado, tenho filhos, minha esposa isto, meu marido aquilo, meus pais aquilo outro, enfim um mundo de desculpas inventadas.

É certo que todos nós temos obrigações familiares, mas não devemos usar os laços familiares e os indivíduos como desculpa para não fazermos as coisas.

Decida fazer as coisas a despeito das supostas limitações e vai verificar que elas não assim tão limitantes.

Há uma diferença entre uma explanação legítima e uma desculpa inventada.

Quando dizemos que não vamos comparecer a uma festa porque temos que levar o filho ao hospital para um exame clínico no mesmo horário, estamos explanando, e é legítimo.

Quando dizemos que não vamos ao evento porque o namorado não gosta, e sequer consultamos o namorado sobre isso, estamos inventando uma desculpa e pior, responsabilizando outra pessoa – simplesmente não é honesto.

Quando a mentira entra em jogo, é uma outra história, e um assunto para outro dia.

Beco

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