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Archive for the ‘Avaliação’ Category

Quando estamos com a mente aberta, livres da arrogância e da prepotência, temos uma compreensão libertadora, mais positiva da nossa vida, do caminho que estamos trilhando e das adversidades que temos encontrado.

Uma coisa fundamental é a explicação que damos às coisas que acontecem com a gente.

Quando jovem, atribuía tudo que acontecia comigo ao empenho dos meus pais, e ficava contrariado com eles quando algo me era negado, os culpava, os cobrava incessantemente.

Um pouco mais crescido, percebi, e meu foi ensinado que eu tinha que fazer a minha parte, e que nessa vida, nada vai cair do céu. Aprendi que tinha que me empenhar, e essa foi uma fase difícil, pois sempre me culpei por não empenhar o bastante, e me culpava por não ter tudo, não conseguir tudo que merecia conseguir na vida.

Um adulto, me dei conta que mesmo com todo o empenho deste mundo, não conseguiria o sucesso que imaginava para mim, e passei a atribuir esse demérito à falta de sorte, afinal, não nasci em berço de ouro, não estudei no exterior e nem tive a sorte que muitos dos meus amigos tiveram na vida. Passei um bom período da minha vida entristecido, cabisbaixo, e acho que foi um período em que vi o dia sempre nublado e as pessoas sempre ameaçadoras. Me escondi, me calei e me tranquei em mim mesmo. Mas a vida é pródiga e me ensinou, um dia de cada vez, que a despeito de qual seja a sua situação, é sempre possível melhorar um pouco, e ser um pouco mais feliz.

Hoje, uma pessoa mais madura, percebo que tudo que aprendi tem um valor em si mesmo, ainda que não venha a utilizar em nenhuma circunstância.

Aprendi que aceitar aquilo que não posso mudar é uma libertação. E uma libertação maior ainda, foi aprender que posso e devo assumir o controle de minha vida, fazendo aquilo que está ao meu alcance, aquilo que é minha responsabilidade.

A compreensão libertadora foi saber que não sou o todo poderoso dono do mundo, mas sou dono do meu pedaço, da minha vida, e não devo deixar o meu barco à deriva, sem rumo, sem sentido.

Rubens Sakay (Beco)

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Os caminhos que trilhamos, porque assim escolhemos, são todos caminhos de esperança, em nós mesmos, e num mundo melhor.

As mínimas escolhas que fazemos são micro ações impregnadas daquilo que acreditamos, dos valores que carregamos e das lições que aprendemos todos os dias. Por isso sempre dizemos que a vida é uma sala de aula.

Acreditamos nas razões que justificam cada passo que damos, lastreados na reflexão honesta consigo mesmo, pois a vida é uma só, e não queremos ficar indefinidamente culpando os outros por tudo que não conseguimos ou fizemos.

É o livre arbítrio, o direito de seguir a vida consciente, e a consciência plena é uma fonte de felicidade, saber o que fazemos e ter prazer e contentamento em tudo que fazemos.

Ninguém faz ou decide alguma coisa esperando o pior. Como sempre repetimos, o futuro é melhor que qualquer passado. Queremos o melhor para nós mesmos.

Desejamos estar em paz consigo mesmo, e olhar o futuro com otimismo, calibrados na esperança de que caminhamos para melhor.

E isso é tudo que queremos para os nossos familiares e amigos. A generosidade, e não o egoísmo, é parte inalienável do ser humano. Aqueles com filhos pequenos sabem exatamente o que é fazer alguma coisa, pensando no bem estar e no futuro daqueles que ainda não sabem escolher os seus caminhos. Pinta sempre um desconforto, pois o futuro é imprevisível, mas o que nos acalma, é a valiosa e estimável esperança.

Tenho muitos projetos pela frente, e não sei ao certo quais se tornarão realidade concreta, mas deposito a esperança em cada uma delas, pois sei que assim me sinto tranquilo e sereno de que os passos apontam para um futuro melhor.

Já fui mais afoito e impetuoso, afinal, um jovem que enxergava cada trecho da vida como uma corrida de cem metros. Chegava sempre esbaforido em cada pequeno trajeto. Hoje vejo com serenidade que isso era a minha realidade de quem se sente ansioso por realizar grandes projetos, e acha que não vai ter tempo suficiente. Um paradoxo, pois é justamente naquela época que eu tinha um caminho mais longo pela frente.

Quando me recordo das sensações e crenças que experimentei na juventude e confronto com aquelas que sinto hoje em dia, me dou conta de que o caminho que estou trilhando desde sempre, as escolhas e decisões são todas de esperança num futuro melhor.

R.S. Beco

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Gosto muito de William James, o pai da psicologia, e há um dizer dele que esta sempre nas minhas conversas.

“os seres humanos, ao mudar as atitudes internas de suas mentes, podem mudar os aspectos externos de suas vidas.”

O que você acredita que está lá, o que você pensar ser a realidade, na verdade é a sua percepção do que existe, e sempre será filtrado pelas suas lentes, que podem muito bem estar embaçadas pelo preconceito, medos e insegurança diante do novo.

Deixe uma nova luz entrar pela sua percepção e veja um mundo novo que pode descortinar para você.

Procure a verdade para você.

Procure o sentido para a sua vida.

Reverbere as suas atitudes com os valores e virtudes que guarda dentro de si.

Adote uma nova perspectiva, pense um novo pensamento e deixe o novo fazer parte da sua realidade.

Vivemos um mundo onde isso é muito difícil de se fazer. O consumismo, a mídia tradicional, as redes sociais, enfim, tudo nos empurra para um comportamento de manada, fazer o que os outros estão fazendo.

Quando nos questionamos se isso está aderente com os nossos valores, ou mesmo se estamos escolhendo os caminhos que são os melhores para nós mesmos, começamos a nos desatar dessa perversidade que é a manobra das massas.

O mundo da moda vive disso, e também nos costumes sociais, sejam eles sutis, grosseiros, arraigados ou passageiros, tudo é material de manobra, e ninguém está livre de ser refém.

O homem moderno está sujeito a mais de sessenta vieses comportamentais. Isso significa que somos marionetes dos especialistas que sabem muito bem qual ferramenta utilizar quando querem nos manobrar, como aquele que domina os cordéis, e faz o boneco ir para à direita, levantar a perna esquerda.

A nossa ação é fruto da nossa razão e emoção, misturadas de uma tal maneira que sequer atinamos, e nisso residem os vieses cientificamente estudados.

O antídoto para isso tudo é a consciência plena daquilo que estamos fazendo, decidindo, escolhendo.

Aprecie e valorize a liberdade. Se libere dos preconceitos, deixe um pensamento novo entrar, e mude a sua vida.

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Sei que não devo racionalizar a minha fé, e eu simplesmente acredito.

Acredito num futuro melhor e sei que serei capaz de enfrentar os desafios que vem pela frente.

A crença e a fé são coisas que guardamos com carinho dentro do peito, e isso nos permite seguir com olhar altivo, mesmo quando tudo parece ser ameaçador, e a insegurança com o futuro parece perturbador.

Escolho acreditar que serei capaz de percorrer os caminhos, mesmo que se pareçam mais um labirinto.

E o mundo que imagino, mediado pela fé que tenho na natureza humana, é gratificante, abundante e generoso.

O medo que temos do futuro costuma ser desproporcional diante da realidade do homem moderno. Nenhuma tragédia vai nos atingir de repente, e o conhecimento que a humanidade tem até o momento é capaz de reverter muitas tendências catastróficas.

Tememos um vírus se alastrando, uma mudança climática capaz de dizimar o homem da face da terra, ou mesmo um meteoro de dimensões metropolitanas nos atingindo e nos remetendo para uma era glacial.

Hollywood é capaz de imaginar, desenhar e disseminar imagens assim alarmantes, mas a realidade é bem diferente.

O mundo é hoje melhor e mais seguro do que era no passado. Temos mais conforto, mais saúde, ainda que a obesidade, a cronificação das doenças, e a contaminação dos alimentos sejam realmente preocupantes.

Mas para tudo isso, temos hoje a competência para agir de maneira concreta, no nível de governos, e mais importante, no nível individual.

Temos que ter fé e acreditar num futuro melhor, mas não devemos esquecer que somos nós mesmos os protagonistas na construção desse futuro.

As dificuldades são diferentes daquelas enfrentadas por nossos antepassados, mas eu também sou diferente, e fui capaz de adquirir novas habilidades, e meus filhos já acumulam outras tantas que sequer imagino possuir.

Assim caminha a humanidade, e eu simplesmente acredito num mundo melhor.

R.S. Beco

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Podemos achar que o trem descarrilhou e que tudo está perdido, mas temos que aprender a desviar um pouco o olhar de tanta coisa ruim, tanta coisa errada.

Quando damos uma folga no nosso senso crítico para coisas erradas, podemos ver o que não está errado, e o que ainda tem conserto. O mundo não está perdido, mesmo que você só esteja enxergando desgraças e problemas intermináveis.

Sempre há um jeito, uma solução, e quando olhamos com o filtro positivo, vamos encontrar o melhor caminho.

É certo que não devemos olhar apenas para o positivo, pois vamos nos iludir com a própria realidade. Todos convivem com problemas, mas as oportunidades aparecem para aqueles que estão preparados para elas.

Temos que assumir a nossa responsabilidade na transformação de nossas vidas. Nada vai cair de bandeja, e os problemas não irão desaparecer de repente.

Mesmo quando nos encontramos dando murro em ponta de faca, como se tivéssemos desperdiçado um tempo enorme num rumo equivocado, temos a confiança de que alguma lição foi aprendida.

Nem tudo está perdido, pois você já sabe o que está errado, e tem um desejo de ver as coisas no lugar, e isso é um grande começo.

Temos que acreditar num mundo melhor, um lugar melhor para nós mesmos. Temos obrigação de acreditar na nossa capacidade de experimentar, solucionar, mudar e transformar.

Mesmo que muita coisa esteja fora de lugar, outras tantas estão no lugar correto, e distinguir umas das outras nos permite atuar, agir e resolver.

Fazer o que está ao seu alcance é a melhor recomendação. Não temos que procurar por soluções mirabolantes de alto impacto. Aquela pequena coisa que podemos fazer hoje mesmo, pode fazer a diferença para nós e para outras pessoas.

Quando damos um pequeno passo, já saímos do lugar, e uma longa caminhada se inicia com o primeiro passo.

Olhe para a vida com bons olhos e acredite no melhor para assim perceber o que pode ser melhorado.

R.S. Beco

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Às vezes, quando iniciamos uma empreitada, não imaginamos o alcance nem a longevidade daquilo que estamos por iniciar.

Enquanto lemos a mensagem de hoje, comemoramos também a marca de meio milhão de visualizações em quase cinco anos de existência deste blog.

A primeira ideia do blog era colocar 365 mensagens uma por dia, por um ano inteiro e só. O projeto terminava aí, e eventualmente isso se tornaria um livro. Ao concluir o primeiro ano, passei o dia inteiro lendo as minhas próprias mensagens, e tão feliz e satisfeito por ter chegado até ali, decidi prosseguir com as postagens indefinidamente. O livro se tornou uma realidade ao final do ano passado, e tenho também uma satisfação enorme de divulgar, discutir e falar livremente sobre o tema felicidade nos mais diversos meios e ambientes.

Sou uma pessoa diferente hoje, depois de ter caminhado tanto no crescimento pessoal. Ainda tenho muito para aprender e melhorar, mas quando me olho no espelho, gosto da pessoa que estou me tornando.

Os amigos são amigos do peito, e os familiares sempre próximos do coração, compartilham com a minha jornada e comentam sempre da satisfação que é fazer parte de um projeto bom e generoso.

Continuo estudando intensamente a questão do bem estar e da felicidade, e fico sempre entusiasmado e espantado com a complexidade que é este fenômeno humano.

Como comenta Matthieu Ricard, o famoso monge budista, se o tema fosse de menor importância, ninguém se preocuparia em precisar, investigar e definir melhor o que nos faz felizes. No entanto, sendo algo que todos querem e procuram, faz sentido entendermos mais, aprofundarmos as pesquisas e investir tempo e energia nas práticas que efetivamente nos aproximam mais da felicidade.

Eu escolhi ser feliz. O que não quer dizer que estou sempre radiante e livre de mau humor. Sou vulnerável, como todo mundo, a altos e baixos, aos reveses da vida, e a tristeza pode chegar sem pedir licença. Mas tenho jeito, posso melhorar e estou empenhado nisso, um dia de cada vez.

Hoje, comemoro com vocês leitores, esta marca que sei não é fácil do ponto de vista estatístico, mas enormemente gratificante para mim que escrevo todos os dias.

R.S. Beco

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Hoje é meu aniversário, e inevitável fazer alguma reflexão sobre tudo que tem acontecido na minha vida.

É uma benção estar vivo, aproveitando e saboreando a vida em todos os aspectos.

Há algum tempo aprendi a me desligar um pouco das coisas materiais, e pude calibrar a minha busca pessoal por tudo que me traz satisfação e sentido na vida.

Sei que o crescimento pessoal é uma jornada sem fim, tenho muito que melhorar e tenho na minha mira várias coisas que quero me dedicar de coração.

Os últimos anos têm sido de muita paz, e atividade laboral adquiriu outro significado. Se me perguntassem a dez anos o que imaginava estar fazendo hoje, nunca me passaria pela cabeça estar mergulhado com tanta satisfação no tema da felicidade, escrever, proferir palestras e ensinar o que aprendi até aqui.

Tenho tido uma agenda cheia na divulgação do meu trabalho, e novos caminhos abençoados se iluminam todo momento.

Ao lançar o meu livro no final do ano passado, me dei à tarefa de passar o ano divulgando o trabalho nos mais diversos fóruns. Apresentei em congresso de recursos humanos, empresas grandes e pequenas, instituições governamentais, hospitais, clínicas de tratamento de dependentes químicos e escolas públicas de periferia.

A felicidade, como aprendi, é uma demanda, um direito e um dever de qualquer indivíduo.

Cada um deve se dedicar de coração na tarefa de ser feliz, um dia de cada vez.

É uma tarefa simples, mas podemos complicar sem necessidade. Podemos facilmente procurar a felicidade onde ela raramente está. Podemos também escolher por adiar indefinidamente a felicidade, e aí, não chegamos nunca a experimentar essa benção que é viver a vida com satisfação, com significado.

Aprendi que a vida é boa para quem escolhe atentar para as coisas boas, mas a vida pode ser dura e desprovida de sentido quando escolhemos olhar somente para aquilo que não temos e para os buracos onde caímos.

A estrada é diferente para cada um, e a carga que carregamos também. Portanto, ficar comparando e desejando a vida dos outros tira o nosso foco na própria vida.

Sou feliz com a vida que me foi oferecida, e não negligencio nenhum momento da minha maior responsabilidade, que é cuidar da própria vida.

R.S. Beco

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Procure se distanciar daquilo que te fere, te coloca em sofrimento. Faça isso por você.

Muita coisa na nossa vida acaba nos ferindo, e não raro, nos fere seguidamente, relacionamentos errados, escolhas equivocadas.

A melhor coisa a fazer é procurar um certo distanciamento, e um pouquinho já vai te dar uma nova perspectiva.

É como já comentei da colmeia de abelhas. Se você ficar grudado nela, vai perceber apenas as ferroadas, ao se distanciar um pouco, vai evitar as ferroadas e vai poder apreciar melhor o mel, o pólen, a polinização e o trabalho orquestrado e produtivo que as abelhas fazem.

Temos que utilizar o mesmo princípio na nossa vida, e nos dar conta do que realmente vale a pena.

Algumas coisas ganham uma nova e positiva perspectiva com um distanciamento.

Outras acabam por deixar de vez a nossa vida, sem rancor ou ressentimento. Experimente isso com serenidade, como uma coisa normal a se fazer.

Quando estamos muito colados às circunstâncias, vamos sempre reagir, revidar e assimilar de modo desproporcional, afinal, tanta coisa perde a importância quando olhamos com mais serenidade.

Não faça tanto drama, simplesmente se distancie o suficiente para enxergar um quadro mais amplo do que está acontecendo e qual o real desdobramento para você.

Muitas dificuldades exigem realmente que peguemos pra valer, com coragem e determinação, mas podemos estar equivocados, perdendo tempo com coisas que não nos dizem respeito, é uma questão de foco.

Quando somos feridos seguidamente, temos uma reação natural de revidar, combater, se defender, assim como quando somos picados pelas abelhas. Não há como refletir sobre o bem que as abelhas fazem para o planeta em meio às picadas.

Experimente um distanciamento sereno, e a sua visão vai se clarear.

Olhe o quadro completo e vai ver a real proporção daquilo que te afeta, te aflige e te proporciona sofrimento.

Experimente com uma situação bem simples, e rapidamente vai se dar conta da sua capacidade para fazer isso no seu cotidiano, em todas as suas atividades.

R.S. Beco

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É certo que o perdão é um ato de amor que fazemos para nós mesmos, nos liberamos de cargas desnecessárias e indesejáveis que deixamos ir para o nosso bem.

Mas o que dizer de tratamentos injustos que sofremos seguidamente, companheiras autoritárias, chefes incompetentes e desonestos que nos impõe um estresse desproporcional.

Tolerar é uma coisa distinta, e pode não ter nada a ver com o perdão.

Não temos que nos fazer de capacho, admitir com naturalidade os maus tratos que sofremos.

Temos que levantar a cabeça, colocar limites e aprender alguns mecanismos para não prolongar indefinidamente este sofrimento imposto por outras pessoas.

Há casos em que o algoz nos faz sofrer deliberadamente, e isso não podemos aceitar.

Podemos desculpar atos involuntários e isolados que nos causam um contratempo, afinal, todos nós podemos, em algum momento, ser o causador desse mesmo efeito nos outros.

Devemos aceitar as coisas que estão fora do nosso controle, e isso quer dizer totalmente fora do nosso controle.

No entanto, temos que nos levantar do chão e tomar uma atitude para nos livrarmos de intimidações e agressões. Não é só um direito, é um dever consigo mesmo.

O perdão, por outro lado, tem a ver com a dor que sentimos por eventos do passado, na maioria deles, eventos isolados, mas que podem nos marcar para sempre, e podemos minimizar essa dor, podemos fazer cessar esse sofrimento.

O perdão nos libera do evento e também da pessoa que provocou aquele sofrimento. Isso tem pouco a ver com a pessoa que ela é hoje. Temos que considerar o efeito do tempo em cada um.

Você pode voltar no tempo e se perdoar pela pessoa despreparada e imatura que era quando cometeu um deslize, e esse perdão tira de si as amarras do passado, um alívio para si mesmo.

Reflita sobre essas coisas, o perdão, a tolerância, a aceitação e a desculpa. Todas têm um significado distinto, e temos que conjuga-las no tempo certo e no evento pertinente.

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Tem hora que pensamos que tudo está perdido, e parece que o que tinha tudo para dar certo acabou dando tudo errado.

Mas ainda dá para consertar. Respire fundo e não deixe a o desânimo tomar conta.

Deixe a poeira assentar e você vai ver com mais clareza o que deve ser feito.

O primeiro pensamento, aquele da desistência pode correr ciclicamente na sua mente, e você tem que afastá-lo, pelo menos momentaneamente.

Um pouco de pensamento positivo, e a cabeça no lugar, as saídas começam a parecer viáveis e as alternativas atrativas.

Sempre há um jeito de consertar, mesmo que seja provisoriamente, até que as condições sejam mais favoráveis.

A sorte ajuda que persevera, e caminhar um pouco mais pode te possibilitar um olhar mais realista das circunstâncias.

Outra coisa que fazemos equivocadamente nessas situações, é nos isolarmos, não falar com os amigos e familiares. Um pouco disso é a autoestima baixa, o sentimento de fracasso, mas temos que deixar isso de lado e buscar ajuda.

Uma conversa amiga, honesta e sincera sempre nos dá um pouco mais de calma, e duas cabeças sempre pensam melhor que uma, especialmente quando a nossa mente anda perturbada com tanta confusão.

Não devemos perder a fé na vida nem deixar de acreditar na nossa capacidade.

Sempre me surpreendo como há coisas novas para se aprender, e com a mente aberta, podemos nos preparar melhor, um dia de cada vez.

Não temos que ficar obcecados com os problemas, pois as soluções aparecerão.

Nem devemos nos culpar por tanta coisa, pois a nossa responsabilidade é limitada em quase tudo que nos acontece.

O olhar positivo para o futuro não só nos faz bem, como aguça a nossa atenção para as soluções.

Aquele que desiste e se coloca em resignação, fecha os seus sensores para novas possibilidades.

Temos que ficar atentos para os caminhos que se descortinam, com a mente aberta, e humildade para compreender que não sabemos tudo e não podemos tudo, mas aquilo que podemos pode ser o suficiente.

R.S. Beco

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