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Archive for the ‘Equilíbrio’ Category

Mantenha o seu coração aquecido, livre da maldade, da inveja e da ganância, e alimentado pelo perdão o amor e a generosidade.

O nosso cotidiano nos cobra muita objetividade, imparcialidade e cumprimento diligente das metas, e o estresse que vem com tudo isso nos coloca um pouco fora do diapasão humano. Acabamos nos comportando como objetos, como robôs, e mais grave, acabamos tratando os outros como objetos.

Há muitos momentos em que a nossa mente é requisitada a ser fria, calculista e direta, mas temos que evitar que isso venha carregado de arrogância, prepotência e distanciamento da própria alma.

Ao nos comportarmos com frieza, vamos receber o mesmo em troca, e não é à toa que os estudos científicos mostram o dano à saúde para atendentes e comissárias de bordo que lidam diariamente com muitas pessoas, e são solicitadas a agir segundo um protocolo educado e caloroso. O sorriso forçado e frio que se obrigam a portar grande parte do dia traz dano constatável à saúde dessas pessoas.

Por outro lado, quando nos relacionamos de coração, o efeito é benéfico para nós mesmos, e uma das constatações é o nível de ocitocina elevado na nossa corrente sanguínea e que consequentemente nos agracia com uma proteção à saúde em diversos aspectos.

Temos ainda que dar de si, sermos altruísta sem almejar nada em troca, e não significa doar o que não nos serve, coisas velhas e quebradas, mas dar o que nos é caro, dar o nosso tempo e os nossos ouvidos para quem precisa.

Muitas vezes, a ajuda se resume em dar o ombro amigo e ouvir sem questionar, julgar ou condenar.

Ter problemas e enfrentar dificuldades é algo que ninguém consegue se livrar, e temos que ajudar de coração, pois vamos querer a ajuda quando for a nossa hora.

Sempre que começo um novo ano, gosto de renovar os meus propósitos mais profundos. É hora de se desligar da pressão da carreira e do trabalho, deixar de lado a busca material e procurar se sintonizar com o coração.

Temos que manter sempre o calor que nos mantém vivos, amparados pela mão que nos acolhe e a luz que nos ilumina.

Rubens Sakay (Beco)

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Coloque sua energia em construir, edificar e melhorar o mundo que está a sua volta.

Procure ser uma pessoa melhor um dia de cada vez, e evite tantas críticas dirigidas aos outros e a si mesmo. Aceite as pessoas como são, e aceite a si mesmo naquilo que não consegue mudar. Quando aceitamos, nos libertamos daquilo que tanto nos incomoda e com isso, estamos mais aptos a seguir em frente na nossa vida.

Se afeiçoe aos pensamentos que te tiram da negatividade. Aprenda a identificá-los, e tenha um carinho grande por eles, pois eles brotam daquilo que você tem de mais forte, aquilo que explica a sua resiliência.

Esteja satisfeito com a pessoa que está se tornando, e perceba o quanto você já melhorou. Olhe para si com generosidade.

Julgar incessantemente as outras pessoas traz sempre um mal estar para si mesmo. O olhar calibrado para os defeitos não consegue enxergar as qualidades, e com isso não conseguimos gostar das pessoas e nem de nós mesmos.

A aceitação é fundamental para usufruir e saborear o que a vida lhe oferece.

A aceitação é também a condição essencial para receber mais, ser agraciado com mais coisas.

Quando estamos muito atentos para julgar e criticar, deixamos de aprender as lições que a vida nos acena.

O olhar muito negativo afasta as coisas positivas, e ao notar que estamos agindo dessa maneira, temos que virar o imã ao contrário, e com o mesmo dispositivo, passar a atrair aquilo que nos ajuda, nos favorece e melhora o nosso caminho.

O julgamento, assim como a crítica, quando experimentados adequadamente, sem exageros, nos livra de problemas, nos afasta dos perigos e torna a vida mais segura.

Por outro lado, quando exageramos, e fazemos dessa negatividade o nosso modo de vida, envenenamos a nossa vida. Quem só vê o negativo, é só isso que vai ter.

Queremos uma vida melhor, saúde, bem estar e felicidade, e é nessa direção que temos que olhar.

Rubens Sakay (Beco)

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Quando estamos com a mente aberta, livres da arrogância e da prepotência, temos uma compreensão libertadora, mais positiva da nossa vida, do caminho que estamos trilhando e das adversidades que temos encontrado.

Uma coisa fundamental é a explicação que damos às coisas que acontecem com a gente.

Quando jovem, atribuía tudo que acontecia comigo ao empenho dos meus pais, e ficava contrariado com eles quando algo me era negado, os culpava, os cobrava incessantemente.

Um pouco mais crescido, percebi, e meu foi ensinado que eu tinha que fazer a minha parte, e que nessa vida, nada vai cair do céu. Aprendi que tinha que me empenhar, e essa foi uma fase difícil, pois sempre me culpei por não empenhar o bastante, e me culpava por não ter tudo, não conseguir tudo que merecia conseguir na vida.

Um adulto, me dei conta que mesmo com todo o empenho deste mundo, não conseguiria o sucesso que imaginava para mim, e passei a atribuir esse demérito à falta de sorte, afinal, não nasci em berço de ouro, não estudei no exterior e nem tive a sorte que muitos dos meus amigos tiveram na vida. Passei um bom período da minha vida entristecido, cabisbaixo, e acho que foi um período em que vi o dia sempre nublado e as pessoas sempre ameaçadoras. Me escondi, me calei e me tranquei em mim mesmo. Mas a vida é pródiga e me ensinou, um dia de cada vez, que a despeito de qual seja a sua situação, é sempre possível melhorar um pouco, e ser um pouco mais feliz.

Hoje, uma pessoa mais madura, percebo que tudo que aprendi tem um valor em si mesmo, ainda que não venha a utilizar em nenhuma circunstância.

Aprendi que aceitar aquilo que não posso mudar é uma libertação. E uma libertação maior ainda, foi aprender que posso e devo assumir o controle de minha vida, fazendo aquilo que está ao meu alcance, aquilo que é minha responsabilidade.

A compreensão libertadora foi saber que não sou o todo poderoso dono do mundo, mas sou dono do meu pedaço, da minha vida, e não devo deixar o meu barco à deriva, sem rumo, sem sentido.

Rubens Sakay (Beco)

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A harmonia e o equilíbrio são muito importantes para que aproveitemos a vida plenamente.

Quando vivemos os extremos, estamos sempre estressados com os perigos com a sobrevivência.

A harmonia significa a paz com tudo e com todos, e não quer dizer complacência, ou conformismo, mas simplesmente aceitar o que está fora do nosso controle e conviver harmoniosamente e pacificamente com o mundo que nos é oferecido.

Precisamos permitir que a serenidade  nos visite para que o nosso cérebro resista à tentação para ir aos extremos.

Quando somos agredidos verbalmente, o nosso cérebro emocional aciona rapidamente o nosso modo de ataque ou fuga, e se não fizermos nada, isso pode nos complicar. Podemos perder o equilíbrio, partir para a agressão física, ou mesmo dizer coisas das quais vamos nos arrepender.

Muitas vezes nos ferimos inexplicavelmente ou mesmo nos desentendemos com pessoas do nada. É sinal de que não estamos em harmonia. Estamos de uma maneira ou de outra, perturbados, estressados, e precisamos fazer alguma coisa para sair desse estado prejudicial para a nossa saúde, e que nos coloca em risco.

A temperança, que nos coloca no caminho adequado, fugindo desnecessariamente das corredeiras e das pistas escorregadias é uma virtude que temos que nutrir.

Pode parecer lógico que o caminho do equilíbrio é o mais adequado, mas o estresse cotidiano nos desvia desse caminho, e muitas vezes cometemos excessos.

Precisamos cultivar o hábito de pensar um pouco antes de agir, especialmente quando estamos pressionados.

A pressa nos empurra para resolver o curto prazo de maneira inadequada, nos colocando em enrascadas no meio prazo, e comprometendo o nosso futuro.

A jornada é longa e temos que manter a calma nos momentos de perigo, e é bom lembrar que o estresse envenena os relacionamentos.

Não perca a cabeça, não coloque tudo a perder. Procure o equilíbrio mesmo com puxões e empurrões para todos os lados.

Esteja em harmonia com todos e consigo mesmo.                                                                                            Rubens Sakay (Beco)

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Temos o hábito de dizer que nunca vamos fazer isso, ou tolerar aquilo ou perdoar aquela pessoa. Nunca pode demorar um pouco, mas pode chegar, e isso vai nos ensinar a sermos mais flexíveis.

Quando somos intolerantes, radicais, definitivos, sofremos muito com o mundo que nos cerca, pois nada é assim tão afirmativo.

A tolerância e a flexibilidade são atributos importantes para navegarmos nesse mundo de tanta incerteza, injustiça e distorções.

Nada é perfeito e temos que aprender a tolerar certas coisas, ou não vamos viver em paz.

Quando somos inflexíveis, sofremos com o julgamento que fazemos de nós mesmos. Nos recriminamos, nos culpamos e acabamos sabotando a nós mesmos.

Não seja tão definitivo nas suas afirmações e decisões. Deixe um espaço para aceitar coisas que hoje parece tão remoto aceitar.

Quando dizemos que nunca vamos fazer, colocamos uma trava no nosso juízo e no nosso comportamento que vai incomodar algumas vezes, especialmente quando formos confrontados. Um pouco de flexibilidade vai ajudar.

No entanto, devemos evitar uma flexibilidade exagerada, pois isso denota falta de caráter e pobreza de espírito.

Temos que ter opinião, mostrar o nosso posicionamento, e tanto um extremo quanto o outro prejudicam o relacionamento.

Ninguém aprecia uma pessoa radical e inflexível, e tampouco gosta de estar em companhia de pessoas que não sustentam uma opinião própria.

Quando jovem, eu era muito inflexível, mas a vida me ensinou o valor da tolerância e da flexibilidade.

A convivência saudável é sempre impregnada de compreensão um do outro e julgamentos muito perversos e definitivos estragam o sabor das relações.

R.S. Beco

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Tenho que entrar em sintonia com o mundo que me cerca.

Não faça as coisas automaticamente, perceba plenamente cada atividade que está por realizar, e entre em harmonia, e assim você evitará erros, acidentes e contratempos.

Incorpore um estado mental em paz com o mundo, não conflite, não agrida e procure as soluções, ao invés de se concentrar excessivamente nos erros e nos problemas.

Procure a paz dentro de si mesmo para irradiar e contagiar as pessoas que te cercam.

Não faça mal, não pense o mal, e isso não quer dizer dar uma de ingênuo, crédulo ou cego. Quando nos sintonizamos com o bem, e com o bem que vamos conviver.

Perceba o sol nascendo, a brisa soprando e as pessoas sorrindo.

Há um entendimento inadequado quanto à mente positiva. Pensar deliberadamente e forçosamente no positivo não vai trazer benefícios. É preciso sentir isso dentro de si, fazer naturalmente, exalar de dentro tudo de bom que está acontecendo.

Não se deixe diminuir nem se fazer de capacho. Goste de si mesmo e se valorize, e desse modo vai valorizar os outros com mais naturalidade.

Aumente o seu círculo de afeição. Se conecte com mais pessoas de maneira real, se encontrando fisicamente, conversando frente a frente. Como dizia Madre Tereza, vivemos num círculo familiar muito pequeno, temos que expandi-lo.

Aceite as pessoas como são, ame, admire, conviva em paz.

Aceite o mundo como ele é assumindo a responsabilidade de mudar aquilo que está ao seu alcance.

Não queira mudar as pessoas para que se encaixem no seu padrão ideal. Primeiro de tudo, as pessoas são individualidade assim como você, e você não gostaria que outros quisessem te enquadrar. E ainda, esqueça essa ideia de que você sabe o que é bom para os outros, e que você tem o modelo ideal de pessoa.

Viva bem com tudo que aí está, e você vai tirar maior proveito da sua vida.                                          R.S. Beco

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Temos que apostar na razão quando tomamos as decisões, mas devemos considerar que desconhecemos todas as informações objetivas que envolvem tais decisões. A razão não conhece tudo, e para isso temos que contar com a intuição, a sensação de estar fazendo o que é correto fazer.

Procuramos sempre decidir da melhor maneira possível, pesamos os prós e contras, avaliamos objetivamente as alternativas, mas sabemos a racionalidade sempre deixa escapar alguma coisa.

A razão não é tudo, e sabemos bem que tomamos várias decisões apostando unicamente na nossa intuição.

Não racionalize tanta a vida, viva com emoção. Há razão para tudo, mas nem tudo é razão.

Especialmente quando comparamos as nossas emoções com as dos outros, e buscamos o melhor equilíbrio nas relações, apostamos na nossa intuição.

Somos seres sociais, e vivemos em harmonia com os outros, e tantas diferenças entre as pessoas não podem ser explicadas pela razão. O amor e a afeição que sentimos pelos outros não tem explicação racional.

Somos seres racionais, mas a emoção é parte dominante em muitos aspectos da nossa vida.

Penso logo existo – sinto logo existo, e ambas as afirmações fazem sentido.

Assim como aprimoramos a nossa razão, podemos também aprimorar a nossa intuição, prestando muita atenção em tudo que nos acontece, com a mente aberta para o novo, para o inusitado.

Quando estamos muito apressados, deixamos de perceber detalhes que podem fazer a diferença.

Quando estamos infelizes tampouco atentamos para aspectos importantes das situações.

Se permita sentir as situações, e deixe as informações entrarem pelos seus poros.

Desenvolva a percepção periférica das emoções e a sua intuição estará afinada.

Não coloque a razão para governar as emoções ou a sua vida vai perder o sabor.

R.S. Beco

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Me pergunto às vezes porque algumas pessoas padecem e lutam tanto. Mesmo quando demonstram um caráter irreparável, encontram sempre um caminho íngreme e espinhoso.

Não tenho as respostas, mas de tudo que sei, fica a impressão de que as dificuldades mais extremas são colocadas diante de pessoas mais capazes, mais fortes e resilientes, enfim, pessoas que darão conta da empreitada.

Se as maiores dificuldades do mundo fossem colocadas na mão de pessoas fracas, nunca teríamos nos livrado da escravidão, da tirania e da ignorância.

Quando as dificuldades em tamanho encontram a fortaleza de pessoas de bem, podemos ter o fim do apartheid, o fim da discriminação racial e da guerra.

Antigamente olhava para cima e perguntava porque eu tinha tão pouco, mesmo me dedicando tanto.

Hoje sei que rico não é quem tem muito, mas quem precisa de pouco.

Continuo com muito pouco e sou feliz, não porque sou conformado, mas porque aprendi que encontramos a felicidade com mais frequência quando caminhamos leve, sem muita carga.

Assim como aquele que caminha a pé pela estrada e se permite sair uns metros e apreciar a natureza, beber a água fresca numa fonte pura e cristalina, enquanto o outro viaja com o seu caro, luxuoso e pesado veículo que só trafega em pavimento sólido e uniforme.

A flexibilidade exige leveza, e aquele que é muito rígido nos seus conceitos acaba por engessar o próprio caminho.

Me conformei em não ter todas as respostas e também a não fazer tantas perguntas.

A vida é boa, e aprendi, vivendo sem complicações, que devemos aproveitá-las todos os dias.

Não há dias bons e ruins totalmente. O que é bom tem algo de ruim e vice-versa.

R.S. Beco

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A coragem não é ausência de medo, mas a capacidade de agir a despeito do medo, já comentei várias vezes.

Olhe para a pessoa medrosa dentro de si e trate de encorajá-la para sair em movimento.

Não se perca no meio dos problemas, não deixe que eles te intimidem, e encare-os corajosamente.

Procure uma paz mental menos refém dos pensamentos negativos e derrotistas. Afinal, nem tudo está errado.

Há momentos que nos defrontamos com tantos insucessos, tantas iniciativas acabam travadas e nós mesmos nos sentimos imobilizados, desencorajados.

Temos que ter calma e analisar honestamente a situação – afinal, nem tudo está perdido.

Além do que, somos uma pessoa integral, com medo e coragem, com entusiasmo e por vezes totalmente exaurido e derrotado. Temos que forçar a balança um pouco mais para números positivos.

Faça um pequeno movimento rumo ao positivo e sinta a própria energia mostrar uma leve tendência de equilíbrio, assim como uma gangorra que, num leve toque se põe em movimento.

Olhe para dentro de si, percorra suas histórias de sucesso e superação, e encontre a dica para empreender esse pequeno movimento positivo.

Faça, com calma, paciência e gentileza consigo mesmo e sinta o efeito prodigioso.

Converse com alguém que tenha uma atitude positiva e construtiva, explore um pouco as circunstâncias, e com a mente aberta, perceba o seu coração assimilar alguma energia positiva.

Muitas vezes fazemos tempestade em copo d’água, e precisamos de alguém para nos chamar a atenção.

Também nos sentimos confusos no meio de tantas adversidades e precisamos de ajuda até mesmo para traçar uma linha de prioridades.

Sobretudo, não deixe que o medo de neutralize. Sinta o medo, mas siga em frente a despeito dele.

Toda vez que a mente entrar num ciclo de perguntas e respostas rápidas neuróticas, ruidosas e improdutivas, se acalme, se afaste um pouco dos problemas (mentalmente) e deixe que os pensamentos entrem em harmonia.

O medo e a confusão não são seus defeitos, e você não tem que lutar contra eles. Simplesmente faça com que eles reduzam o poder de te colocar em modo de espera.

R.S. Beco

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Procure o equilíbrio em tudo na sua vida. Os extremos costumam ser perigosos.

Não seja radical nem cabeça dura. Um pouco de flexibilidade é essencial para navegar pelos mares da vida.

Nem tudo necessita de ferro e fogo, e paz e amor podem não ser apropriados quando tratamos de uma crise braba.

Quando assumimos posições radicais estamos sempre sujeitos a conflitos inesperados, pois os extremos, ao contrário do que acontece com os imãs, podem se repelir ruidosamente.

O melhor é o caminho do meio, do equilíbrio, da moderação.

Não devemos depositar todos os ovos numa mesma cesta, e isso implica em evitar confiar num único caminho, num único projeto, numa única pessoa. O equilíbrio nos convida para uma variedade, uma riqueza de opções, uma vida abundante.

Assim como é arriscado se alimentar de um único nutriente, e o preparo físico é em grande monta beneficiado quando variamos os exercícios, a vida deve mostrar esse ecletismo em tudo, e assim a jornada fica mais animada e o caminho mais colorido.

Muitas pessoas depositam todas as suas fichas num único projeto de vida, casamento, criar os filhos, trabalhar na empresa dos sonhos. Quando o único projeto começa a fazer água, a vida perde o sentido, e o efeito pervasivo faz com que outros os aspectos da vida se contaminem.

Mesmo quando tratamos das economias domésticas, temos que pensar no equilíbrio. Gastar demasiado vai nos colocar rapidamente na lista dos devedores arriscados, e poupar tudo e não gastar nada, inspira aquela típica frase– não se esqueça que caixão não tem gavetas. Para onde vamos, o acúmulo financeiro não terá valor.

Ou seja, tanto um extremo quanto outro vai nos levar à miséria.

Uma vida muito arriscada pode nos levar dessa vida muito cedo, ao passo que uma vida totalmente previsível, sem risco nenhum, pode nos tirar completamente a emoção de viver, e o que resta da vida perde o sentido.

Uma vida sem limites pode representar um risco para outras pessoas, e podem querer nos colocar numa prisão.

Por outro lado, uma vida com muitos limites, já é uma prisão em si mesmo.

Seja feliz no equilíbrio. Desfrute da alegria quando ela vier, e aceite a dor quando for inevitável.

R.S. Beco

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