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Archive for the ‘Prioridade’ Category

A coragem não é ausência de medo, mas a capacidade de agir a despeito do medo, já comentei várias vezes.

Olhe para a pessoa medrosa dentro de si e trate de encorajá-la para sair em movimento.

Não se perca no meio dos problemas, não deixe que eles te intimidem, e encare-os corajosamente.

Procure uma paz mental menos refém dos pensamentos negativos e derrotistas. Afinal, nem tudo está errado.

Há momentos que nos defrontamos com tantos insucessos, tantas iniciativas acabam travadas e nós mesmos nos sentimos imobilizados, desencorajados.

Temos que ter calma e analisar honestamente a situação – afinal, nem tudo está perdido.

Além do que, somos uma pessoa integral, com medo e coragem, com entusiasmo e por vezes totalmente exaurido e derrotado. Temos que forçar a balança um pouco mais para números positivos.

Faça um pequeno movimento rumo ao positivo e sinta a própria energia mostrar uma leve tendência de equilíbrio, assim como uma gangorra que, num leve toque se põe em movimento.

Olhe para dentro de si, percorra suas histórias de sucesso e superação, e encontre a dica para empreender esse pequeno movimento positivo.

Faça, com calma, paciência e gentileza consigo mesmo e sinta o efeito prodigioso.

Converse com alguém que tenha uma atitude positiva e construtiva, explore um pouco as circunstâncias, e com a mente aberta, perceba o seu coração assimilar alguma energia positiva.

Muitas vezes fazemos tempestade em copo d’água, e precisamos de alguém para nos chamar a atenção.

Também nos sentimos confusos no meio de tantas adversidades e precisamos de ajuda até mesmo para traçar uma linha de prioridades.

Sobretudo, não deixe que o medo de neutralize. Sinta o medo, mas siga em frente a despeito dele.

Toda vez que a mente entrar num ciclo de perguntas e respostas rápidas neuróticas, ruidosas e improdutivas, se acalme, se afaste um pouco dos problemas (mentalmente) e deixe que os pensamentos entrem em harmonia.

O medo e a confusão não são seus defeitos, e você não tem que lutar contra eles. Simplesmente faça com que eles reduzam o poder de te colocar em modo de espera.

R.S. Beco

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A vida não é perdida na morte, e sim na vida sem significado, desperdiçada em futilidades.

E a vida pode ser perdida muito facilmente, o que muitas pessoas constatam quando é tarde demais, quando a maratona está na reta final.

Seria uma coisa muito triste, saber ao final da vida, que jogou tudo fora, se preocupando com coisas que sequer são da sua conta, e acumulando coisas que não terão qualquer utilidade para onde vamos – o final de todos nos.

Sempre ouço dizer que caixão não tem gavetas. É um dito popular para nos chamar atenção para as coisas que realmente dão significado à nossa vida.

O que você fez na sua juventude?

O que você fez no longo trecho produtivo da sua vida?

O que você fez no período da maturidade?

Para cada período da nossa vida, temos que ter a capacidade de fazer uma avaliação positiva, construtiva, repleta de aprendizagem e significado.

Se os períodos forem marcados exclusivamente pela correria, competição e acumulação, arrisco a dizer que a sua vida pode estar sendo desperdiçada.

A vida é uma só, e é uma benção estar vivo.

Viajei para São Paulo na semana passada e me reencontrei com amigos, e conversei demoradamente com um em especial, que não via há mais de 10 anos, e que me contou do seu trabalho altruísta junto a crianças e adolescentes com câncer. Não era um trabalho ocasional. Ele dedicava dois dias inteiros toda semana aos meninos e às instituições. Me contou, o amigo, da satisfação de fazer algo que realmente faz a diferença para as pessoas. Quatro dias depois esse amigo estava morto. Um enfarto.

A vida não é nem mais longa nem mais curta, mas ela tem que ter significado. Se não for isso, o que é mesmo que estamos fazendo aqui?

Acho que devemos todos, se não sempre, pelo menos de vez em quando, pensar no propósito da sua vida.

Para onde é mesmo que está rumando? Que experiências anda acumulando? Qual a pessoa que está se tornando?

A vida pode se perder, e não queremos isso.                                                                   R.S. Beco

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Vá com calma! É um lema que sempre me vem à cabeça, mas o cotidiano pode não deixar espaço para isso.

A correria é real, os prazos do trabalho, os problemas familiares e não sei por que, todos resolveram adoecer no mesmo período.

Mas sei que isso não deve me impedir de dar uma parada, ir mais devagar e pedir um tempo para mim mesmo, para me acalmar.

Tenho que conseguir enxergar as reais prioridades na vida, resolver o que tem que ser resolvido, sem me exasperar, sem perder a temperança.

Se fizermos uma lista exaustiva do que temos para fazer pela frente, simplesmente vamos cair de costas.

Nem tudo precisa ser feito hoje, e sei que amanhã é outro dia, com tempo suficiente para prosseguir nas minhas tarefas.

Se focalizar aquilo que preciso fazer, de maneira inadiável, exatamente hoje, estou no caminho certo.

A noção de prioridade é bastante prejudicada quando perdemos a calma e nos permitimos desesperar diante do que temos pela frente.

Quem sabe não fizemos o bastante por hoje?

Quem sabe não devemos pedir ajuda?

Quem sabe não estamos assumindo tarefas e responsabilidades de outras pessoas?

Especialmente quando tratamos dos nossos filhos, devemos deixar que eles assumam as suas responsabilidades. É um condicionante para o seu crescimento, amadurecimento e aprendizagem.

Quando os pais agem de maneira excessivamente protetora com os filhos, podem estar condenando-os a serem indivíduos débeis e despreparados para a vida.

Não peça para ter calma sempre. Se tiver calma hoje, ou mesmo nas próximas horas, já é alguma coisa.

Um pouco de calma pode salvar um náufrago, alguém em real perigo.

Um segundo de calma pode nos ajudar a evitar decisões desastrosas, e ações das quais, vamos nos arrepender.

Vá com calma! Diz o lema, e tenho que refletir sobre isso, especialmente quando o meu tempo está exíguo.

R.S. Beco

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Não sei por onde começar, costumamos dizer.

Quando ficamos confusos e de certa forma imobilizados, é porque não encontramos o começo, o fio da meada.

O fato é que as situações podem ficar confusas, e precisamos de serenidade e um pouco de tempo para descobrir por onde começar.

Encontre o começo e comece por aí.

Devemos admitir que o primeiro passo vem primeiro – primeiro as primeiras coisas.

A vontade e a ansiedade de querer fazer tudo de uma vez é o que nos confunde.

Pense pequeno, e pense o primeiro passo e comece.

O importante é começar, pois as outras etapas começam a ficar claras a partir daí.

Ficar imobilizado e dominado pela inércia não é um bom negócio.

Precisamos agir, sair do lugar, fazer a diferença.

A realização é uma fonte de felicidade.

Estamos nessa vida para fazer coisas, realizar coisas que façam sentido para cada um.

Não há um caminho certo definido, e cada um vai descobrir a sua trajetória, o seu passo e ritmo.

Faça – realize – conclua.

Dê o primeiro passo e você vai sentir a satisfação de sair da inércia, o conforto do movimento.

Você vai ver que o confortável não é ficar parado, mas estar em movimento, realizando coisas.

Você é capaz. Muitas vezes perdemos a noção de quanto somos capazes.

Encontre o seu caminho, o seu fluxo, no conceito de Mihaly Csikszentmilahyi.

Estar em fluxo é fazer aquilo que faria até de graça, aquilo que fazemos e não vemos o tempo passar.

Siga o seu instinto, a sua vontade, desejo e inclinação.

Deixe a sua emoção te guiar, mas esteja em movimento.                                                                                                             R.S. Beco

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O relaxamento é um processo físico que se inicia num processo mental voluntário.

Exige uma determinação, especialmente no mundo acelerado em que vivemos.

Devemos evitar que o mundo do trabalho contamine o mundo do repouso e do lazer, e devemos fazer o melhor uso do tempo que nos resta para se concentrar em si mesmo, relaxar e aproveitar a vida.

Somos obcecados pelo trabalho, e temos uma inclinação em querer preencher cada momento ocioso com alguma atividade produtiva – eu já fui bem assim.

Especialmente para as mulheres que vivem uma vida frenética para firmar posições nesse mundo masculino, a dupla jornada, filhos, e de quebra, para muitos, o ônus de ser parte da chamada geração sanduíche.

Essa geração, que se casou mais tarde e teve filhos com mais idade, vê os pais voltarem para casa exigindo cuidados especiais, ao passo que os filhos ainda adolescentes, tomam todo o tempo, a paciência e as economias.

Feito um sanduíche, as pessoas vivem estressadas com tanta responsabilidade, e não raro, os atritos entre o casal nascem na correria cotidiana e a falta de tempo para atender um ao outro.

Fazemos muitas cobranças dos outros, e isso vira estresse e frustração.

Fazemos muita cobrança de si mesmo, e também vira decepção e desânimo.

Se deixe respirar e vá com calma.

Faça da busca do relaxamento parte da sua rotina diária.

O recurso da meditação é o mais eficaz, mas o relaxamento simples e disciplinado em alguns momentos da correria diária, dá resultados animadores.

Aqueles mais estressados têm dificuldade para reduzir a velocidade quando chegam ao descanso semanal.

Há também aqueles que se sentem entediados com o final de semana, e não é questão de adorar o trabalho ou não. Simplesmente não procuraram maneiras de relaxar, se entreter e assim, usufruir o seu tempo de descanso.

Até para descansar é preciso uma certa disciplina.

Descer da esteira hedônica, especialmente no final de semana, faz bem à saúde física e mental.

Beco

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Cuidando dos outros.

Cuidando da vida dos outros.

Se colocando em último lugar na lista de prioridades.

Acabamos esquecendo quem somos.

Esquecemos os nossos sonhos, preferências, e mesmo angústias e dores.

Nos tornamos um robô – é isso que nos tornamos, pois colocamos todos e tudo acima na nossa lista de prioridades.

É como se estivéssemos sistematicamente em último lugar em todas as maratonas da vida.

Como é que me coloquei nessa posição?

Como é que me deixei nessa posição todo esse tempo?

Se essas duas perguntas tocaram algum sino na sua cabeça, é sinal de que há coisas para fazer.

É preciso consertar algumas coisas.

Primeiro – a pessoa mais importante nesse mundo, na sua ótica, é você mesmo.

Segundo – se você não se dá valor, quem é que vai dar?

Terceiro – se você não cuida de si, quem é que vai cuidar?

Você pode estar precisando mais do espírito do – eu primeiro.

Cuidar de si não é egoísmo, é amor próprio, é recuperar a autoestima.

Se imagine em último lugar na maratona. Se encha de entusiasmo, coragem, energia e amor próprio, e vá recuperando posições, simplesmente recitando – primeiro eu – primeiro eu.

Quando você conseguir se colocar em uma posição destacada nessa competição, em primeiro lugar, mantenha esse espírito, mesmo que perca algumas posições ao longo da jornada da vida.

Há momentos de crise onde somos levados a negligenciar um pouco de si próprio para cuidar do familiar doente, sepultar um amigo, ajudar um necessitado, mas o amor próprio não deve ser negligenciado – nunca.

Não damos o que não temos. Quem ama a si próprio, está apto a amar os outros.

Beco

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Quem pensa que a vida do outro é fácil, está redondamente enganado.

Mesmo as pessoas que aparentemente levam a vida na tranquilidade, no fundo, enfrentam uma carga de problemas tão grande quanto a nossa.

A vida é assim mesmo, problemas, reflexões, soluções e realizações.

Muito do que conseguimos na nossa vida é a solução dos problemas e o crescimento frente às adversidades.

A resiliência é o nosso maior patrimônio – a capacidade de sair inteiro das tempestades, se refazer e seguir adiante.

Nas adversidades, colocamos todas as nossas habilidades, e no final, nos sentimos fortalecidos e mais preparados para a vida.

Quando conseguimos, mesmo em meio às dificuldades, a vida realmente começa a fazer sentido quando enxergamos a abundância da vida nas mínimas coisas,

As habilidades que desenvolvemos, especialmente aquelas duráveis, se aplicam a todos os setores da vida, trabalho, família, vida conjugal e educação dos filhos.

A resiliência, o otimismo e a perseverança nos ajudam sempre, independentemente do tipo de problema que temos que enfrentar.

A serenidade que tanto pedimos para nos ser concedida, também é um recurso valioso para qualquer situação.

Saber que os problemas são finitos, muitas vezes pontuais e passageiros, nos permitem estabelecer prioridades e compreender a real dimensão e a gravidade de cada situação.

A vida não é fácil, mas sabemos que temos todo o ferramental para enfrentar os problemas de frente, de cabeça erguida.

Quando a tempestade é de tal intensidade que nos sentimos desprotegidos e desamparados, temos que seguir o velho conselho árabe.

Na tempestade, amarre o camelo e reze para Alá.

Isso quer dizer, que temos que fazer a nossa parte, e pedir ajuda à Força Superior.

Beco

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Quem nunca se encontrou com uma lista mental enorme de coisas para fazer.

Quando isso é impregnado por problemas pessoais, a confusão é ainda maior.

Por onde começar?

O que fazer primeiro?

Respire fundo, busque um pouco de tranqüilidade para estabelecer prioridade.

Você só precisa de serenidade para enxergar o que deve fazer primeiro.

Primeiro as primeiras coisas – é só uma questão de prioridade.

Precisamos interpretar o que está acontecendo conosco, esse sentimento de urgência e caos.

Podemos contar com alguma ajuda externa, um amigo, um profissional, mas você pode fazer isso sozinho.

Descobrir que você é o responsável pela sua vida e vai ter que fazer o que tem que ser feito, é o começo.

Se dar conta de que não vai acontecer uma conspiração sideral repentina e colocando tudo no seu devido lugar é o segundo passo.

Já que você vai ter que assumir isso tudo, é bom deixar de lado as coisas que não te dizem respeito. Não queira transformar o mundo, consertar as pessoas, e endireitar as curvas da estrada.

Algumas coisas você tem que fazer imediatamente – pode ser uma questão de sobrevivência.

Outras tantas você vai fazer amanhã, ou na semana que vem.

Outras tantas, complicadas, você vai pedir ajuda, se consultar com um especialista.

Recorra sempre à conhecida oração da serenidade.

Quando tudo é urgente, nada é urgente.

Beco

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Ninguém escapa da sensação de que não conseguiu terminar o que tinha que fazer no dia.

Mas sei que não preciso fazer tudo hoje, pois amanhã serei brindado com outras 24 horas novinhas em folha.

Isso serve para me aquietar um pouco, e me dar tranqüilidade ao chegar o final do dia e muitas coisas por terminar.

Às vezes nos sentimos assim, estressados e o dia nem bem começou.

Tanta coisa para fazer que nem sei por onde começar.

Uma segunda feira que começa assim, prenuncia uma semana inteira de correria e estresse.

Algo está errado.

Há a famosa tríade a ser seguida nestas ocasiões:

1-Liste tudo que tem a fazer.

2-Estabeleça prioridades.

3-Mão na massa – ao trabalho.

Acho que resolve boa parte dessa questão, mas quero jogar um pouco mais de bom azeite nessa receita.

Sigo nessa linha que escreveu David Allen para o Huffington Post.

Trazemos para a nossa lista de coisas para fazer, muita das expectativas que os outros têm de nós mesmos, e às vezes coisas pouco razoáveis.

E também, não precisamos fechar com chave de ouro todos os nossos projetos – temos que afastar um pouco esse senso de perfeição.

Muito do estresse do backlog de coisas para fazer pode sumir com melhor definição das tarefas e acordos mais claros sobre resultados e prazos.

Mesmo com uma lista enorme e as coisas pegando fogo, podemos fazer apenas uma coisa de cada vez.

Tenha calma.

Beco

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Coisas importantes e coisas pouco importantes, quem sabe a medida?

Até que ponto isso é importante?

Saber o sentido adequado da proporção que coisa assume na nossa vida é sem dúvida uma tarefa que exige prática.

Não raro, damos muita importância a coisas que não terá qualquer importância daqui a poucos dias.

Sabemos que quando tudo é importante, nada é importante.

Os eventos do cotidiano, os sentimentos e as emoções e mais a corrida na esteira hedônica nos deixam totalmente atordoados, confusos e ansiosos.

Temos que encontrar o equilíbrio e o senso de prioridade.

O desenvolvimento da flexibilidade e da transigência é fundamental para crescermos como indivíduos.

Gostamos de nos meter na vida dos outros, e damos muita importância às coisas alheias, descuidando do próprio crescimento. Aí reside uma debilidade do senso de proporção.

Não desanime, acontece com todo mundo.

Eu aprendi um pouco olhando o meu passado recente, constatando que dava importância desproporcional às coisas que hoje não prendem mais a minha atenção e nem é objeto de tanta preocupação.

Damos muita importância às coisas materiais.

Damos muita importância à aparência física e o status social.

À medida que ganhamos serenidade, o senso de proporção nos chega com mais facilidade.

Podemos não sabe quanto vamos evoluir, mas podemos facilmente constatar o quanto já caminhamos, o quanto já melhoramos.

Queremos uma vida muito regrada, e gostamos das etapas muito definidas, e damos muita importância a isso. Aprendemos no entanto, que o caminho se faz ao caminhar, e muita coisa não segue a nossa vontade.

Beco

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