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Archive for the ‘gentileza’ Category

Procure a humildade, e saiba que é um sentimento, uma atitude das mais nobres. Ser humilde não significa se colocar por baixo, se fazer de capacho e deixar que os outros tirem vantagem.

Também não é preciso que a vida te deixe de joelhos para você aprender a ser humilde. Pratique a humildade sempre que possível, na hora adequada e sinta a serenidade e a paz tomar conta de você.

O nosso cotidiano costuma ser hostil para as virtudes humanas, e exercício da humildade pode parecer incompatível com um ambiente de competição, de realizações materiais, acumulo de riqueza e tudo mais.

Humildade tampouco significa pobreza ou desvantagem material, mas a capacidade de se colocar no mesmo nível do outro, qualquer seja esse nível.

Faça isso de maneira leve, sem exibicionismo e sem se humilhar.

Somos seres sociais, vivemos em comunidade, e a humildade é sempre valorizada. As pessoas não gostam de estar na companhia de pessoas que contam vantagem e se colocam sempre num pedestal.

Você vai logo se lembrar de alguma pessoa conhecida que sempre quer se colocar no meio da roda, o centro das atenções, enumerando os seus feitos e inflando seus atributos. Uma pessoa assim acaba sendo indesejada nos meios sociais, e só encontra espaço entre pessoas de mesma atitude, superficiais, fúteis, materialistas e desagradáveis.

Saiba que a vida não é uma corrida de cavalos onde cada um procura chegar na frente, mesmo que seja por uma orelha. Vivemos melhor quando vivemos juntos, se alegando com as realizações uns dos outros, sem se colocar no pódio.

Olhe para os outros de igual para igual, sinta-se bem com os outros e seja feliz.                                                                                Rubens Sakay (Beco)

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Esteja com a mente aberta para perceber o bom nas pessoas, perceba as ações virtuosas e se inspire, tome como exemplos.

Quanta gente boa cruza o nosso caminho e quantos eventos que tocam o nosso coração, pessoas generosas, pessoas necessitadas e ajudas inesperadas. Como muita frequência nos deparamos com fatos que trazem à tona essa natureza humana tão virtuosa, pronta para fazer o melhor, ajudar pretensiosamente, socorrer alguém em perigo.

Sim, temos uma natureza boa que temos que fazer transparecer. Somos seres gregários e gostamos de estar de bem com os outros. Temos que valorizar as nossas interações com outras pessoas, trazer o nosso melhor.

Nos sentimos bem quando vemos pessoas serem tratadas com generosidade e afeição, e nos sentimos incomodados quando pessoas são maltratadas e injustiçadas na nossa frente. Mesmo que ninguém nos tenha ensinado, isso brota da nossa capacidade e herança genética, somos assim constituídos por milhões de anos de evolução.

Temos que agir nesse tom, de maneira harmoniosa, com o nosso coração.

O nosso cotidiano pode nos mostrar o caminho da competição, do status social e da corrida para acumular mais bens, mesmo em detrimento de outras pessoas. Mas temos que nos controlar, modular, moderar e fazer isso de maneira generosa, amigável e mais humana. Não devemos negar a nossa natureza benevolente.

Aquele que se envereda pelo mundo materialista como se este fosse a única verdade, pode se arrepender ao chegar ao final do percurso. O destino atingido pode ser indesejável.

Podemos e devemos aprender com os bons exemplos, agir inspirados pela melhor atuação humana.

Devemos aprender a agir de maneira adequada com aqueles que nos cercam no cotidiano, os amigos e familiares, tratando-os com dignidade, reconhecendo a individualidade de cada um, sem se intrometer, julgar ou criticar sem qualquer motivo construtivo.

As pessoas boas se cercam de pessoas boas, e queremos que esse contágio maravilhoso aconteça com cada um.

Rubens Sakay (Beco)

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Não vamos ganhar nada sendo rude com os outros, e incluo aqui todas as interações por mais ligeiras que sejam.

Interagimos com tantas pessoas no nosso cotidiano, e não se é pressa, distração ou simplesmente falta de educação, cometemos o deslize de tratar as pessoas que sequer conhecemos bem.

Passamos uma imagem de gente mal educada, grosseira, e a conexão que estabelecemos será deficiente, e o objetivo pode não ser atendido.

Pedimos informações na loja, oferecemos informação para quem está perdido, compramos, vendemos, entregamos, e em tudo isso, não vamos gastar tempo ou energia adicional para tratar o outro com gentileza.

Gentileza alimenta gentileza, e é uma ilusão acreditar que vamos ser bem tratados, tratando os outros com grosseria.

Uma balconista está simplesmente cansada e trata o cliente de maneira desagradável.

Um cliente está com pressa e trata o balconista com desrespeito.

Alguém faz um comentário fora de lugar numa reunião e outro interfere com agressividade.

O convívio familiar é então um prato cheio para o desrespeito – muito comum presenciarmos agressividade gratuita.

Não há relacionamento que resista a tanta grosseria. Temos que recuperar o respeito, o amor, a afeição.

A grosseria é sinal de fraqueza, e é justamente o que pessoas fracas e com autoestima prejudicada fazem. Tratam as pessoas mal para afastá-las – é o medo de que cheguem muito perto para notar as fraquezas.

Embora a gentileza nem sempre retorne na mesma proporção, ou imediatamente, não perdemos nada em agir adequadamente com todos, sejam conhecidos ou não.

Temos uma tendência natural de devolver a grosseria com outra no mesmo tom, e isso alimenta um ciclo vicioso de mal tratos. Temos que perceber e interromper o processo imediatamente. Faça uma meia volta e lance um comentário positivo, elogioso e educado.

Não entre no jogo da agressividade. Não se deixe levar por provocações.

Seja gentil com os outros, para o seu próprio bem.                                                                                          Rubens Sakay (Beco)

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As pessoas felizes fazem da felicidade um hábito, uma atitude, um modo de levar a vida, que faz com que encontrem a felicidade com mais frequência, e como isso diz pouca coisa, resolvi listar várias coisas que diferenciam pessoas felizes.

1-Pessoas felizes não se apegam aos aborrecimentos e deixam passar as coisas sem importância. Não guardam tantos ressentimentos, raiva e deixam ir embora os pensamentos negativos.

2-Tratam todas as pessoas com gentileza e afeição e com isso se beneficiam da geração de neurotransmissores como o hormônio do bem-estar, a serotonina, que fortalece os relacionamentos e emoções positivas.

3-Olham os problemas como oportunidades para aprender alguma lição e melhorar em algum aspecto.

4-São gratas por tudo que a vida lhe oferece, e feito isso estão sempre de bom humor, o que as ajuda a lidar com o estresse cotidiano.

5-Sonham acordado, tornando a vida desperta um manancial de projetos, ideias e possibilidades para si mesmo, acreditam na sua capacidade e, portanto, empreendem, conquistam e realizam grandes coisas.

6-Não fazem tempestade em copo d’água, aferindo a importância que cada coisa tem na sua vida, evitando se aborrecer de maneira desproporcional com pequenas coisas.

7-Falam bem dos outros, evitando fofocas, disse me disse, procurando se alimentar de bons pensamentos dos outros e de si mesmo.

8-Evita dar muitas desculpas, e com isso o sentimento de culpa e de inadequação e incapacidade.

9-Procura viver e saborear o momento presente, se desligando das assombrações do passado e dos medos do futuro.

10-Evita tantas comparações com outras pessoas especialmente relacionadas aos bens materiais, status e prestígio.

11-Estão sempre cercadas de pessoas positivas, escolhendo bem com quem quer compartilhar o seu tempo.

12-Possuem ouvidos atentos e generosos e estão sempre prontos para ouvir, mais do que falar, ter razão ou colocar o seu ponto de vista.

13-Aceitam e saboreiam a vida em tudo, sem prepotência e arrogância de quem acha que deve mudar o mundo e as pessoas.

14-Dormem bem, se alimentam adequadamente, praticam exercício físico, meditação e simplificam bastante suas vidas cotidianas.

15-São honestas, generosas, amigas e estão sempre prontas a ajudar.

Poderíamos seguir com mais coisas, mas acho que vocês entenderam o que caracterizam as pessoas felizes.

Pratiquem e deixem a felicidade fazer parte de suas vidas.                                                         R.S. Beco

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Tenha sempre algo valioso para oferecer, pode ser um ensinamento, um bom conselho, uma ajuda ou mesmo um bem material.

Quem dá recebe, e temos que estar prontos para oferecer ajuda de maneira generosa, sem almejar nada em troca.

Como escreveu Samuel Johnson, “o verdadeiro valor de uma pessoa é a maneira como ele trata alguém que não pode lhe trazer qualquer benefício”.

Temos que evitar a atitude auto-centrada, esperando que todos venham a nós, e que os outros estejam prontos a anos servir.

Agregue valor ao momento, dê uma ajuda, dê o seu toque especial. Isso não quer dizer dar uma de astro da festa, forçar a barra para estar no palco.

Como nos ensina Adam Grant no seu valioso livro Dar e Receber, temos que nos destacar daqueles que muito oferecem e acabam por se tornarem capachos dos aproveitadores, e também destes últimos que sempre encontram alguém de quem possa tirar muito sem oferecer nada.

A reciprocidade deliberada acaba se tornando muito evidente, e as pessoas se afastam também destes que não dão ponto sem nó. São pessoas que dão, mas estão com olhar no proveito que podem tirar dessa suposta generosidade.

Grant cita o exemplo do executivo maior da Enron, a empresa que se envolveu em fraudes e escândalo financeiro monstruoso e que levou tal personalidade à cadeia.

Kenneth Lay, como aponta Grant, era mestre em oferecer alguma ajuda não solicitada para cobrar o pedágio um pouco mais adiante, com juros e correção monetária, na forma de acesso, influência e vantagens no mercado onde ele operava.

Ele morreu inesperadamente de ataque cardíaco poucos meses antes de receber a sentença que o levaria a algumas dezenas de anos na prisão.

A felicidade não está aí, seguramente.

Temos que acompanhar os bons exemplos de pessoas que dedicam a vida tendo sempre algo a oferecer, de coração, e de maneira desinteressada, e o mundo, embora nos pareça hostil aos generosos, é também farto de exemplos que nos encorajam e nos inspiram.

R.S. Beco

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Botão da perfeiçãoSe existisse e você tivesse acesso ao botão da perfeição, e que você pudesse apertar e fazer sumir o seu principal defeito, aquele que mais te incomoda, reflita sobre a seguinte pergunta:

Você apertaria esse botão?

Temos todos nós uma inclinação natural para o perfeccionismo, o que nos leva a uma falta de aceitação de nós mesmos.

Não aceitar a si mesmo é autoestima baixa, falta de amor próprio.

Não quer dizer que não identificamos pontos de melhoria e nos esforcemos a corrigir o que está ao nosso alcance. Isso tem que ser o nosso empenho diário.

Por outro lado, há coisas em nós mesmos que não conseguimos mudar e gostaríamos de ter um botão que nos concedesse essa dádiva.

Um ponto importante é aceitar os defeitos que temos e que podemos melhorar, o que significa o primeiro passo para permitir que tal mudança se processe para melhor.

No entanto, temos que aceitar como nós somos, naquilo que não conseguimos mudar, pois só assim nos permitimos amar a si mesmo como fomos concebidos, como a natureza nos fez.

Algumas recomendações sobre aceitação que aprendi com a dra. Kristin Neff, professora da Universidade do Texas-Austin.

Primeiramente, identifique uma característica em si mesmo que te envergonha e te faz insegura, algo que te faz pensar que você não é boa o bastante. Imagine qualquer coisa, seja da sua personalidade, comportamento, habilidades, relacionamentos ou outro setor da sua vida.

Escreva sobre isto, descreva porque isso te deixa triste, constrangida ou mesmo com raiva. Seja honesta, e se dê conta que ninguém vai ler o que você está escrevendo.

O próximo passo é escrever uma carta impregnada de compaixão para si mesmo, mostrando compreensão e aceitação daquilo que você escreveu como defeito. Simplesmente imagine que há alguém que te ama incondicionalmente, exatamente do jeito que você é. O que essa pessoa diria sobre esse seu defeito?

Lembre-se que ninguém é perfeito, e que temos que lidar com os nossos ditos defeitos, e que há no mundo inúmeras pessoas que passam pela mesma situação. Considere também que aquilo que você considera defeito pode ser algo genético e que você em nada contribuiu para que assim fosse.

De maneira gentil consigo mesmo, se pergunte se há alguma coisa que está ao seu alcance fazer para lidar melhor com esse aspecto negativo que você se referiu.

Leia tudo que você escreveu de vez em quando, e vai te fazer bem. Aprenda a se aceitar e a se tratar com amor e gentileza.

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Não se coloque tão ocupado ou sinta que não tem tempo para nada, pois assim vai perder o sabor da vida.

Um experimento científico muito comentado é aquele realizado por Darley & Batson na Universidade de Princeton, intitulado de Jerusalém para Jericó, é sobre a predisposição para a bondade quando estamos apressados ou não. O resultado é que quando não estamos apressamos estamos seis vezes mais dispostos a sermos bondosos, e isso porque estamos atentos para as pessoas necessitadas à nossa volta.

O ensaio foi inspirado na Parábola do Bom Samaritano, aquela que Jesus contou para inspirar a compaixão para com os necessitados. O experimento se resumia ao seguinte: estudantes atenderam a uma palestra sobre educação religiosa, ouvindo sobre a importância de ser generoso e altruísta, e ao sair da palestra, o estudante dá de cara com uma pessoa necessitada que pede por uma ajuda. Os estudantes saíram de uma palestra para outra, alguns apressados e outras não. As pessoas que saíram apressadas para o compromisso seguinte, mesmo sensibilizadas pelo tema da generosidade, não enxergaram o necessitado. As pessoas que saíram com tempo suficiente, pararam numa taxa seis vezes maior para ajudar o necessitado.

Não se sinta tão ocupado, tão importante, tão apressado, e a vida vai te parecer mais abundante.

Mesmo conscientes da nossa natureza benevolente e da importância de ajudar ao próximo, a pressa contumaz tira o nosso foco para os detalhes da vida, para a necessidade dos outros.

Temos que aliviar um pouco a nossa agenda, deixar uma folga para apreciar a vida, pois mesmo estando conscientes e sensibilizados, a pressa tira o foco da nossa natureza bondosa e tira também a beleza da vida.

Quem ajuda também é ajudado de maneira amplificada, e não podemos perder a chance de exercitar.

Não podemos fazer, como na parábola, onde pessoas religiosas e sensibilizadas fizeram vistas grossas para o necessitado.

No experimento de Princeton, mesmo os mais religiosos, quando apressados, passaram desapercebidos pelo indivíduo em penúria.

A conclusão do estudo de Princeton é que mais do que a nossa crença religiosa e a consciência de que podemos e devemos ajudar os necessitados, precisamos nos permitir fazê-lo. Precisamos abrir espaço na nossa agenda para que a percepção dos necessitados aconteça.

R.S. Beco

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Sempre pensamos o que vamos ganhar com aquilo que estamos por empreender.

Mas quando tratamos da generosidade, temos que pensar o contrário.

O que isso vai ajudar os outros?

Que contribuição estarei dando ao mundo?

Não temos que sair perdendo, ou sermos prejudicados quando praticamos a generosidade.

O fato é que muitas pessoas se esquivam de praticar um ato altruísta, simplesmente porque não encontram vantagem nenhuma para si mesmo.

O ser humano é bom por natureza, e ajudar os outros está gravado no nosso DNA.

Porque será que somos tão egoístas?

Porque pensamos mais em nós que nos outros?

Precisamos pensar em nós mesmos, cuidar bem do nosso caminho, buscar o conforto, a segurança e a realização dos nossos sonhos, mas isso não exclui dar um pouco de si, ajudar os necessitados e contribuir para um mundo melhor.

Quem ajuda pode achar que está contribuindo pouco, mas quem é ajudado sempre vai achar que está recebendo bastante.

Pense nos outros, avalie com mais realidade o benefício que está promovendo quando estende a mão para quem precisa.

Muitas vezes queremos ajudar, mas não sabemos muito bem como, afinal, ninguém nos pediu ajuda.

Comece ajudando aqueles que estão mais perto de você. Ouvir generosamente já é uma grande ajuda.

Conectar pessoas com oportunidades é outra ajuda preciosa que frequentemente deixamos passar.

Nem todos sabem onde estão as oportunidades, e os talentos não são largamente alardeados. Colocar alguém que procura um profissional em contato com um profissional que procura emprego é uma chance que não devemos desperdiçar.

Um coração generoso é um coração protegido, não só emocionalmente, mas também fisicamente.

Nos beneficiamos muito quando ajudamos os outros, e esse ímpeto para estender a mão é próprio do ser humano, e devemos nutrir essa virtude sempre que possível.

Ajude e será ajudado, de uma maneira ou de outra.                                                                R.S. Beco

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Missionários da CaridadeAdmiro a grandeza de certas pessoas, a vida rica que viveram. Não quero imitar, mas quero sempre tê-las como exemplos, inspiração para as escolhas que faço na minha vida.

Não quero ser Teresa de Calcutá ou Nelson Mandela, mas a nobreza da alma e a grandeza do coração que demonstraram me confirmam a fé que tenho na natureza humana.

Thérèse Jacobs-Stewart, uma terapeuta americana relata uma passagem quando se juntou a um grupo para realizar uma viagem temática à Índia, o que incluía dentre diversas visitas, aquela aos Missionários da Caridade em Calcutá.

Sabendo desse planejamento, os amigos da terapeuta juntaram doações financeiras para que ela levasse pessoalmente à Missão.

A visita à Missão levou os americanos aos modestos aposentos onde os necessitados eram atendidos. A terapeuta fez menção de entregar o envelope de dinheiro à pessoa que as guiava pela Missão, que informou a Madre Tereza estava na casa, e perguntou se eles gostariam de estar com ela, assim poderiam entregar o envelope pessoalmente.

Aguardaram pacientemente numa sala quando adentrou o recinto Madre Tereza que os recebeu carinhosamente, perguntou de onde vinham e o que faziam.

No meio do caloroso e inesperado encontro, a terapeuta retirou o envelope com o dinheiro e passou para Madre Tereza, explicando que os amigos de sua cidade haviam coletado para aproveitar a sua vinda a Calcutá.

Madre Tereza, segurou as mãos da terapeuta e disse: minha filha, que Deus te abençoe, e imagino que você queira o meu cartão. Ela respondeu entusiasmada que sim, e Madre retirou um pequeno cartão e passou para ela que guardou rapidamente sem sequer ler o que nele havia escrito.

Mais tarde, já tendo se despedido da Madre, a terapeuta retirou do bolso o cartão onde assim estava escrito: Deus, concedei-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para mudar aquelas que eu posso e sabedoria para perceber a diferença.

A serenidade é um estado de espírito tão abençoado que incluí essa mesma mensagem na abertura do meu livro.

R.S. Beco

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Nós subestimamos o poder que a nossa presença tem nas outras pessoas. Toda vez que estiver na presença de outra pessoa, se dedique totalmente, não fique alheio, distraído, aproveite bem e interaja generosamente.

Dê esse precioso presente à outra pessoa, esteja disponível enquanto estiver com ela.

Ouça com atenção, se mostre interessado, dê sua opinião sincera, dê boas gargalhadas.

Quando o motivo do encontro for triste e complicado, seja compassivo, aconselhe, ofereça a ajuda de um ombro amigo.

Parece simples, mas muitas pessoas se encontram com outras de maneira distraída, e eu diria até displicente, não dão a devida atenção, nem ouvem o que está sendo dito, e tratam logo de puxar um assunto inútil, fofocas e maldades dirigidas às pessoas que não estão presentes.

Temos que dar qualidade ao tempo que passamos com os outros, do contrário, estamos desperdiçando momentos preciosos da nossa vida. Somos seres sociais, e adoramos estar com os outros, e temos que estar presentes, e não consultando o celular, mandando torpedos ou distraído, evidenciando que não tem a menor consideração pela outra pessoa.

Como é bom estar com o outro, sentir a emoção das palavras, as caras e bocas quando comentamos algo engraçado. As emoções, algo ancestral do ser humano, se canaliza nos gestos, as expressões da face, uma riqueza de detalhes que o nosso cérebro é capaz de captar em milésimos de segundo.

Estar com os outros e usufruir de uma presença rica, uma interação plena, protege o nosso cérebro da demência, pois a ativação dos neurônios é intensa.

É uma alegrai estar com os outros, e uma benção sem tamanho ter com quem estar.

Imagine se fôssemos isolados numa caverna, ou perdidos numa ilha deserta, um náufrago?

Que tristeza não ter com quem conversar, para quem olhar, interagir, se emocionar e achar graça.

Por tudo isso, aproveite bem o tempo que passa com os outros.

Seja uma pessoa presente, agradável e desejável.                                                                  R.S. Beco

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