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Archive for the ‘amigos’ Category

Não se torne uma pessoa invisível, escondida num número incontável de contatos nas redes sociais.

A tecnologia tem a virtude de conectar pessoas, mas acaba nos escondendo numa nuvem social, onde parece que vemos as pessoas, mas não conseguimos tocá-las, interagir verdadeiramente.

Enquanto temos a sensação de conhecermos um mundo de gente, vivemos o lado sombrio de nos tornarmos invisíveis como cabeça de bacalhau. Sabemos que existimos, mas não somos mais vistos, encontrados, tocados.

Ninguém fala, mas todo mundo fica sabendo. Ninguém mostra, mas todos já viram. É a rapidez viral com que tudo acontece, sem saber, sem se reconhecer.

Precisamos nos tornar visíveis, pessoas conhecidas de verdade em carne e osso. Pessoas que possam ser tocadas, mesmo que por uma ligação de celular.

As pessoas viajam sozinhas e todos as acompanham na rede social, e isso não é a mesma coisa que viajar na companhia de amigos agradáveis.

Outros jantam solitários, mas postam a foto do prato, faz comentários sobre o restaurante, e isso não traz o mesmo prazer de apreciar uma boa comida na companhia de amigos e familiares.

Vale à pena se lembrar da satisfação que é estar em vivo com outras pessoas, uma visita real, um encontro, uma conversa sem hora para acabar.

Quanto tempo você não se reúne com amigos e aproveita para mostrar um mundo de fotografias, comentar e relembrar os maravilhosos momentos vividos juntos?

Que bom notar que alguém perdeu peso, ficou mais bonita, notar que a roupa lhe caiu bem. A satisfação de elogiar e ser elogiado pessoalmente.

Os encontros pessoais podem ficar definitivamente na memória, e as interações digitais são facilmente esquecidas.

Se faça visto – não se torne invisível.                                                                                                                          Rubens Sakay (Beco)

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Deixe de lado essa negatividade e olhe o mundo com bons olhos, aproveite o lado bom da vida.

A idade pode fazer de nós todos uns velhos carrancudos, inflexíveis e chatos, e devemos evitar isso a todo custo. Aprendi que a atitude bem humorada é um patrimônio valioso, e as pessoas que assim se comportam, atraem amigos, congregam pessoas, resolvem conflitos e estão mais aptas a ajudar os outros.

Quem vai procurar ajuda com um amigo negativo, pessimista e mal humorado?

Quando jovens, as pessoas bem humoradas são sempre o foco das atenções, e a alegria e jovialidade que sempre abraçam, lhes permitem construir um network vasto e rico.

A nossa saúde também está associada ao bom humor, pois as pessoas negativas e fechadas adoecem mais e tendem a ficar mais isoladas, longe da ajuda necessária.

Quando avançamos na idade, podemos facilmente nos colocar como os donos da verdade, pessoas chatas e desagradáveis.

Há exatamente cinco anos, postei a “Prece do Comodoro” que recebi de um grande amigo e que publico novamente abaixo:

Estou envelhecendo

Senhor, Vós sabeis, melhor que conheço a mim mesmo, que estou envelhecendo e algum dia estarei velho.

Afaste-me do hábito fatal de pensar que devo dizer algo sobre todo assunto em toda ocasião. Livre-me de desejar corrigir os problemas dos outros. Faça-me previdente, mas não taciturno, prestimoso, mas não dominante. Com meu vasto cabedal de sabedoria, parece uma pena que não o use, mas Vós sabeis, Senhor, que eu quero uns poucos amigos no fim.

Livre minha mente do recital de intermináveis detalhes, dê-me asas para chegar ao ponto. Sele meus lábios nas minhas dores e sofrimentos. Com o passar dos anos elas estão aumentando e também o prazer de relembrá-las. Eu não ouso pedir-vos a graça de apreciar as histórias das dores dos outros, mas ajude-me a aturá-las com paciência.

Eu não ouso pedir por uma memória melhor, mas por uma humildade crescente e por uma convicção menos firme quando a minha memória parece confrontar com a dos outros. Ensine-me a gloriosa lição de que ocasionalmente eu possa estar errado. Mantenha-me razoavelmente bom; eu não desejo ser um Santo – é tão difícil conviver com alguns deles – mas uma pessoa idosa e amarga é uma das maiores obras do diabo.

Dê-me a capacidade de ver boas coisas em locais inesperados e talentos em pessoas inesperadas. E dê-me , Senhor, a graça de dizê-los. Amém.

Rubens Sakay (Beco)

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Procure a humildade, e saiba que é um sentimento, uma atitude das mais nobres. Ser humilde não significa se colocar por baixo, se fazer de capacho e deixar que os outros tirem vantagem.

Também não é preciso que a vida te deixe de joelhos para você aprender a ser humilde. Pratique a humildade sempre que possível, na hora adequada e sinta a serenidade e a paz tomar conta de você.

O nosso cotidiano costuma ser hostil para as virtudes humanas, e exercício da humildade pode parecer incompatível com um ambiente de competição, de realizações materiais, acumulo de riqueza e tudo mais.

Humildade tampouco significa pobreza ou desvantagem material, mas a capacidade de se colocar no mesmo nível do outro, qualquer seja esse nível.

Faça isso de maneira leve, sem exibicionismo e sem se humilhar.

Somos seres sociais, vivemos em comunidade, e a humildade é sempre valorizada. As pessoas não gostam de estar na companhia de pessoas que contam vantagem e se colocam sempre num pedestal.

Você vai logo se lembrar de alguma pessoa conhecida que sempre quer se colocar no meio da roda, o centro das atenções, enumerando os seus feitos e inflando seus atributos. Uma pessoa assim acaba sendo indesejada nos meios sociais, e só encontra espaço entre pessoas de mesma atitude, superficiais, fúteis, materialistas e desagradáveis.

Saiba que a vida não é uma corrida de cavalos onde cada um procura chegar na frente, mesmo que seja por uma orelha. Vivemos melhor quando vivemos juntos, se alegando com as realizações uns dos outros, sem se colocar no pódio.

Olhe para os outros de igual para igual, sinta-se bem com os outros e seja feliz.                                                                                Rubens Sakay (Beco)

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Quero desejar a você um feliz Natal e bom Ano Novo, e mais do que isso, preparei um presente para você, o livro Faça Não Faça, que você irá baixar gratuitamente neste link (clique aqui).

Livro GrátisNas minhas palestras, falo muito sobre receitas para ser mais feliz, e essa empreitada consiste em fazer mais algumas coisas, menos outras tantas e transformar aquilo que nos é inalienável, fogem do nosso controle, mas que costumamos dosar de maneira inadequada, seja pela falta ou pelo exagero.

Neste Natal, no final do ano, e como proposta para o próximo ano, se determine a investir na sua felicidade, praticando um pouco do que escrevo neste livro.

A felicidade é uma escolha, e podemos todos ser um pouco mais feliz, amando mais, perdoando mais, invejando menos, guardando menos ressentimentos e calibrando o medo, as expectativas e os arrependimentos.

O final do ano é sempre uma oportunidade para reflexões, revisão dos planos, e um encontro com sua missão, seu caminho e o propósito da vida como você concebe.

É uma chance para encontrar o caminho da espiritualidade, com as pessoas queridas do seu convívio e com as pessoas que já havia se esquecido.

É hora de fazer as pazes com o seu passado e também de acreditar no seu futuro, um lugar melhor, uma pessoa melhor, mas feliz e abundante.

Fique bem, acredite em si, num mundo melhor e no milagre da vida.

Rubens Sakay (Beco)

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Imagine o melhor para você, coisas boas acontecendo de montão.

Afaste a negatividade e acredite mais no seu taco, confie que vai dar certo.

Sei que as dificuldades podem ser enormes e os problemas que vem por atacado, mas uma coisa por vez e você passar por tudo isso.

Não queira mudar a sua realidade num passe de mágica, as coisas acontecem lentamente e alguns resultados demoram a aparecer. Mas não devemos nos desanimar, nem com as circunstâncias nem consigo mesmo.

Mesmo com tantas limitações, eu sei que você é capaz de fazer a sua parte, aceitar a sua responsabilidade.

Não peça por grandes milagres, mas aprenda a perceber os pequenos milagres que acontecem contigo todo momento.

O milagre de acordar, de sentir o ar se enchendo de ar fresco, perceba plenamente tudo isso acontecendo contigo neste momento.

Não sei se é a velhice chegando, ou o aprendizado que aproveitei, mas hoje em dia enxergo as coisas boas chegando em quantidade, e imagino muito mais para o futuro.

Sei que não sou uma pessoa perfeito e ainda luto para melhorar, mas também sei que mereço tudo que estou recebendo. Não relaxei, não roubei e procurei ajudar quem estava precisando. Também não descuidei das minhas responsabilidades na vida, que são muitas.

Olho para o trajeto que já cumpri com muita satisfação e gratidão. Olho para o que vem pela frente com muito entusiasmo e otimismo. Sei que posso mais, mereço e vou receber.

Gosto das pessoas que me cercam, amigos e familiares e tenho a forte sensação de que não vou terminar só. Me esforço bastante para me tornar um idoso agradável, querido, e não uma carga indesejável para os meus familiares.

O futuro promete muita coisa boa, e vou fazer por merecer cada coisa que estiver no meu caminho.

Rubens Sakay (Beco)

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A maior consideração que podemos dedicar à outra pessoa é estar presente quando estamos com ela.

Parece uma conversa sem nexo, mas não raro estamos na presença de outra pessoa e não dedicamos atenção ao que ela fala, nem interesse nem respeito pela sua presença. Como escreveu o filósofo Martin Buber: “apesar de todas as similaridades, cada situação que vivemos é única, como um bebê recém nascido,uma nova face, diferente de todos que já vieram e que estão por vir – pede sua reação, e que não pode ser preparada com antecedência, não pede nada do seu passado, pede apenas sua presença, sua responsabilidade, pede você”.

Quando estamos na presença de outra pessoa, temos que dedicar a nossa atenção respeitosa, um profundo interesse por ela, um ouvido curioso para o que ela diz.

Na presente de outra pessoa, temos que nos mostrar presente, agir como se realmente importasse, e não se resume ao falar e ouvir, mas à expressão corporal, o aceno com a cabeça, o olhar no olhar. Sabemos que na comunicação, mais de cinqüenta por cento é expressada pela linguagem corporal, pouco menos de quarenta por cento ao tom de voz, e menos de dez por cento às palavras que são articuladas.

Devemos dedicar especial atenção à comunicação plena, sem descuidar de cada aspecto.

Não sei se o tempo é curto, se a nossa paciência é pouca, mas é fato que as pessoas se entregam às interações de maneira desleixada, desconsiderada e desrespeitosa.

As pessoas se sentem mal, pois é praticamente impossível esconder o pouco caso que fazemos uns com os outros.

Se entregue verdadeiramente aos momentos que passa com os outros e traga a sua mente e o seu coração para esse encontro.

Rubens Sakay (Beco)

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Muitas vezes nos munidos de coragem suficiente para a empreitada, mas somos bombardeados pelo medo dos outros, e isso acaba nos afetando.

Você vai se lembrar de algumas pessoas que você conhece, e que costumam fazer as seguintes perguntas quando você conta sobre o seu projeto:

Você é muito jovem, será que vai conseguir?

A sua experiência é limitada, será que você vai dar conta?

Muita gente dá com os burros n’água, será que você vai ter êxito?

Essas pessoas, quando não perguntam, afirmam coisas como estas:

O mar não está para peixes, e acho que a chance maior é de não dar certo.

Conheço muita gente como você que acabou na miséria.

Não digo que devemos fechar os olhos e ouvidos para os perigos que rondam o nosso caminho, mas temos que evitar que o medo dos outros nos paralisem, e as pessoas adoram despejar os próprios medos nos outros, e medo é o que não falta pra ninguém.

Somos seres moldados para o medo, e isso é o que nos trouxe aqui após milhões de anos de evolução, mas temos que entender que a imediata propensão para experimentar o medo que está gravado no nosso cérebro límbico, é desproporcional diante da realidade do homem moderno.

O nosso cérebro racional está louco para dar um pouco de razão ao seu cérebro emocional, mas nesse caso, o último é muito rápido em alterar o seu batimento cardíaco, esfriar a sua pele, e provocar tantos danos ao seu organismo, tais como atrapalhar a digestão, reduzir a libido, complicar a memória e prejudicar a saúde como um todo.

Esse processo é brilhantemente explicado pelo prof. da Universidade de Stanford, Robert Sapolsky no imperdível livro “Porque as zebras não tem úlceras”.

Mas voltando aos outros, temos que calibrar a nossa atitude para reagir serenamente quando os outros tentam nos contaminar com o medo, muitas vezes infundado, sem base nos fatos, simplesmente reflexo do próprio medo que não foram capazes de gerenciar.

Sinta medo sim, mas tenha a capacidade de agir a despeito dele.                                R.S. Beco

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Mesmo no meio de uma crise temos que tomar algumas providências para não nos afundarmos mais.

Perceba o que está certo na sua vida, e agradeça por tudo que tem recebido.

Sei que as coisas estão difíceis, e por isso mesmo, peça por tempos melhores.

Me ensinou meu avô que todo dia temos que pedir e agradecer.

A vida pode se mostrar especialmente dura, mas quando olhamos para as bênçãos que recebemos em todo o nosso percurso, nos animamos e nos sentimos encorajados a agradecer.

Quem pensa que deve agradecer apenas em tempos bons está perdendo parte considerável da força da gratidão.

As pessoas agradecidas são mais saudáveis e saem melhor de qualquer crise.

Quem agradece o que já recebeu está abrindo as portas para receber mais.

Não me refiro a coisas materiais, pois estas são de menor importância.

As coisas mais valiosas que recebemos não são materiais, não conseguimos coisificar nem dar valor financeiro.

Receber uma iluminação, uma luz quando caminhamos em meio á escuridão.

Se permitir enxergar a luz no fim do túnel.

Esbarrar justamente na pessoa que pode te ajudar, por menor que seja a ajuda.

Podemos enumerar um cem número de coisas imateriais que valem mais que qualquer dinheiro.

Não tenho a menor dúvida que temos sempre que agradecer, especialmente quando não conseguimos identificar a quem.

Sempre que não conseguimos identificar a quem agradecer, devemos olhar para cima.

Assim como quando não conseguimos identificar a quem pedir ajuda, também devemos olhar para cima.

A ajuda pode vir na hora certa, mas precisamos estar prontos para receber, e mais do que isso, atentos para perceber.

R.S. Beco

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Mesmo com tantas diferenças que encontramos nas opiniões e posicionamentos das pessoas, há sempre pontos em comum, e é uma satisfação enorme quando constatamos isso.

Cada um tem uma maneira especial de enxergar o mundo e se colocar diante das pessoas e das coisas.

Por trás de diferenças e divergências, há sempre um consenso sobre alguma coisa, e é importante estar atento para isso. Normalmente, quando temos divergências, fechamos os olhos para convergências, e assim, perdemos a chance de apreciar as outras pessoas.

Melhoramos o nosso entendimento confrontando ideias e percepções diferentes, mas fortalecemos os laços com as pessoas quando encontramos pontos em comum.

Relacione o nome das pessoas que lhe são caras, aqueles amigos do peito, e vai se dar conta de quanta coisa em comum tem com tais pessoas.

Estamos sempre conhecendo pessoas novas, e é sempre uma oportunidade para encontrar interesses em comum, e isso é sempre um motivo forte para estabelecer relações.

Quando iniciamos um relacionamento amoroso, passado aquele impulso inicial de aproximação, procuramos nos conhecer e estabelecer convergências na maneira como enxergamos o mundo e conduzimos as nossas vidas.

Em todos os relacionamentos afeitos, ainda que não seja o amor romântico, as convergências fortalecem os laços, e devemos cuidar para que eles sejam conhecidos e cuidados.

Gostamos de estar com as pessoas, e especialmente com aqueles que nos dizem algo, que comunguem com os mesmos ideais, caráter e pensamentos.

Mesmo com tantas diferenças, é confortante encontrar tantas pessoas que gostem do que gostamos, e também detestem o que nós detestamos.

R.S. Beco

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Especialmente quando estamos sozinhos, temos o péssimo hábito de ruminar em cima de algum problema específico.

Muitas vezes o problema não é real, um incômodo sentimento sobre a vida de outra pessoa.

Ajuda muito, nestes casos, falar com alguém, pois fica difícil ruminar acompanhado.

A ruminação, ficar mastigando um problema sem encontrar a solução ou mesmo se livrar dele, é algo fisicamente e emocionalmente danoso, e temos que evitar.

Quando falamos com outra pessoa, ganhamos um pouco mais de realidade sobre os nossos problemas.

Podemos estar amplificando, fazendo tempestade em copo d’água. Podemos estar distorcendo, procurando cabelo em casa de ovo.

Quando tentamos ruminar em cima de outra pessoa, provocamos tal incômodo ao outro, que imediatamente recebemos um empurrão para sair dessa. Se insistirmos, vamos perder a companhia imediatamente.

Ninguém aguenta uma pessoa que fica reclamando seguidamente da mesma coisa, e o mais comum é que seja algo relacionado com uma terceira pessoa.

Nós insistimos em julgar e condenar os outros segundo o nosso próprio padrão de conduta. E quando esse padrão é quebrado por outro, nos enveredamos por um rosário de queixas, lamentações e ressentimentos.

Ao falarmos com outra pessoa, um pouco de desabafo, sem invadir pelo campo das fofocas, acabamos sendo beneficiados por uma segunda opinião de alguém com cabeça fria, de fora do problema.

Quase sempre, nos sentimos aliviados depois da conversa, pois ganhamos uma nova perspectiva, mas serena e mais realista das circunstâncias que estamos enfrentando.

Especialmente quando estamos com severas dificuldades, não devemos nos isolar. Há situações que devemos procurar ajuda profissional, e na maioria das vezes, somos beneficiados simplesmente por falar com alguém.

Mantenha os amigos por perto, e tenha sempre alguém com quem conversar.

R.S. Beco

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