Quando damos qualidade às interações humanas, os objetivos são atingidos, somos mais produtivos, mais criativos e incontáveis benefícios são colhidos, inclusive para a nossa saúde.
O padrão de conexões que as pessoas estabelecem umas com as outras, especialmente no trabalho, definem em grande monta o resultado que é obtido dos processos, nos projetos, na criação de novos produtos e na solução dos problemas.
A cooperação e o trabalho conjunto, fundamental para qualquer ambiente não convivem com a desconfiança, bullying, julgamento e críticas destrutivas, descaso, desconfiança e fofocas.
Por outro lado, quando as pessoas se entregam de coração às interações humanas, a comunicação é plena, há confiança, valorização das pessoas, respeito e dignidade.
Pessoas que gostam umas das outras e se valorizam, elogiam, dão feedback, promovem um senso de pertencimento que faz com que a dedicação e a colaboração se desenvolvam com naturalidade.
Mas não é o que vimos usualmente nos ambientes. Pessoas falam e outras não prestam qualquer atenção. Não dão a mínima importância às opiniões dos outros, e quando muito, retribuem com comentários maldosos e críticas infundadas.
A comunicação acaba totalmente truncada pelo ruído da inveja, fofocas, desrespeito e disposição deliberada de cascas de banana.
Independentemente do que acontece no seu ambiente, procure algumas oportunidades de promover uma interação com qualidade, uma comunicação honesta, genuína, sem falsidades e dissimulações.
A primeira coisa é o olho no olho, prestar muita atenção ao seu interlocutor, e isso podemos exercitar até no balcão de uma loja, no supermercado enquanto interagimos com a atendente.
Seja educado, peça por favor, e agradeça com um sorriso Duchenne, aquele definido pelo neurologista francês de mesmo nome.
O sorriso Duchenne é aquele autêntico, em que os músculos das extremidades da boca (zygomatic) repuxam para cima, e os músculos das extremidades externas dos olhos (orbicularis oculi) se espremem, formando o que conhecemos como pés de galinha.
Experimente, e aprenda a identificar quando o outro te presenteia com esse sorriso.
R.S. Beco