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Archive for the ‘Arrogância’ Category

Temos que ter confiança que conseguimos seguir adiante e prosperar com aquilo que já sabemos e aprendemos, mas temos que ter a humildade para se dar conta de que tudo isso ainda é pouco e que posso aprender um pouco mais.

Se você acha que já sabe tudo, com certeza não vai aprender nada novo, nada que te acrescente e te ajude a seguir com mais desenvoltura.

O mundo está em constante mudança e assim estão os desafios. Temos que estar abertos para aprender coisas novas ou vamos acabar estagnados e limitados para muito do que vem pela frente.

Considere também que as pessoas estão enxergando o mundo por diferentes pontos de vista e um deles vai te ajudar a resolver o problema que tanto te incomoda agora mesmo.

Tenha a mente aberta para outras opiniões, outras versões e informações novas sobre as circunstâncias.

A vida é muito preciosa para confiar apenas no nosso pensamento, na nossa opinião e experiência. Temos que aprender com aquilo que outros já aprenderam, assim evoluiu a humanidade. Não precisamos cometer os mesmos erros para aprender a mesma lição.

Quando nos fechamos para o novo, para as outras pessoas, somos tomados pela arrogância, prepotência, e colocamos evidência na nossa própria fraqueza.

A humildade, por outro lado, convive com a grandeza da alma, os ouvidos abertos e a mente pronta para aprender uma coisa nova, assimilar uma nova lição.

Aprender uma pequena lição nos ajuda a concluir um grande projeto, e não despreze cada pedacinho de ensinamento.

Aprenda essencialmente com a vida. A vida é uma escola, esta é uma assertiva segura, pois aprendemos com ela todos os dias.

Precisamos da humildade e da confiança, e precisamos aprender sempre, uma questão de sobrevivência.

Não é uma questão de ficar para trás ou estar à frente, mas simplesmente conseguir lidar com os problemas cotidianos que muda todo momento.

Precisamos confiar no que sabemos e saber que nada sabemos.                                                                           Rubens Sakay (Beco)

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Tire proveito da crise, sempre ouvimos. Mas sabemos que é muito difícil atinar sobre isso no meio da tempestade.

Mas o nosso cérebro e a nossa intuição aprende em qualquer situação. Saiba que enquanto você está apavorado com tudo de ruim que está te acontecendo, alguma coisa está mudando em você.

Um pouco mais adiante, olhando a crise depois que aconteceu, podemos rememorar e nos dar conta das lições que aprendemos.

Posso me sentir grato por alguma coisa?

Sou uma pessoa melhor?

Sou uma pessoa renovada?

As crises nos ensinam coisas valiosas, e uma delas e cuidar de si mesmo.

No meio da tempestade nos sentimos desamparados e impotentes, mas aprendemos também que nunca estamos sozinhos.

Basta olhar para cima, e basta olhar para o seu passado para se dar conta de que você nunca esteve verdadeiramente abandonado. Há sempre Alguém olhando por você, e Ele nunca dorme e nunca pisca.

Aprendi com a crise a pedir e aceitar ajuda, e essa ajuda pode vir de onde menos você espera.

Esteja perto das pessoas que você gosta e que gostam de você, seus amigos, seus familiares.

Se afaste das pessoas tóxicas e negativas, aquelas que sempre sugerem algo impraticável e perigoso.

Aprenda também a estar bem consigo mesmo, e saiba que no fundo do lago a água é sempre calma. Procure dentro de você mesmo a serenidade que você precisa para enxergar os caminhos, clarear suas decisões.

Difícil dizer qual foi a lição mais importante que aprendi na crise, mas sem dúvida me ocorre sempre me livrar da prepotência.

Sempre me julguei uma pessoa capaz de enfrentar qualquer coisa, mas a vida me ensinou que não sou assim tão poderoso. Aliás, não sou nada poderoso, pois há tanta coisa que realmente está fora do meu controle.

As adversidades me ensinaram a valorizar o que a vida me oferece, e que é muito.

Sempre me dou conta de quanto eu melhorei, me desnudando de tantos hábitos ruins que atrapalhavam o meu crescimento pessoal.

Não quero problemas e tampouco desejo crises, mas tenho que reconhecer que me tornei uma pessoa melhor depois delas.

R.S. Beco

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Quando olhamos a montanha ao longe, percebemo-la intransponível. Quando chegamos perto, olhamos para cima, imaginamos impossível a tarefa.

Com serenidade, humildade e atenção, nos damos conta que há caminhos, trilhas e possibilidades, e que elas se revelam um passo de cada vez, e assim podemos chegar ao cume.

A vida é assim, não podemos desanimar diante das dificuldades, por maior que sejam. Há sempre um caminho possível. Há uma solução, e vamos enxerga-la no devido tempo.

Quando nos sentimos amedrontados diante das dificuldades, a mente fica rodando em círculos e não enxergamos saída.

Precisamos respirar fundo, deixar que o cérebro se acalme dos medos e da insegurança, e a pequena luz que ilumina o caminho se faça perceptível.

É bom conversar com alguém de confiança, pois sempre traz uma percepção diferente, menos afetada emocionalmente.

Não sabemos de tudo, e a humildade é importante nessa hora, o que nos permite procurar e aceitar ajuda.

Ninguém está determinado a fazer tudo sozinho, e temos que contar com amigos e familiares nas nossas horas mais difíceis.

A vida é cheia de dificuldades, e por vezes nos sentimos matando um leão por dia.

Temos que nos acalmar, e sobretudo, aprender a viver com mais serenidade, simplificando, ajudando os outros de coração.

O egoísmo nos isola, a arrogância e a prepotência nos colocam em quarentena indefinidamente, e pessoas que escolhem esse caminho, sempre estarão sozinhas nas dificuldades.

Temos que nos dar bem com os outros, procurar ser uma pessoa querida e desejada nos círculos sociais.

Conduza os seus projetos com os outros, não queria fazer tudo sozinho na expectativa de colher os louros só e reservado.

Quando nos juntamos aos outros, realizamos coisas melhores. Quando comemoramos juntos, nos sentimos mais felizes.

R.S. Beco

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Não queira mudar o mundo naquilo que está fora do seu alcance. Isso não quer dizer recusar desafios, ou fugir das dificuldades. O fato é que nos estressamos em demasia querendo mudar o que não é possível para nós, pobres mortais.

De vez em quando nos metemos a fazer o que não nos cabe, por exemplo, querer mudar as outras pessoas, perturbar a individualidade e o espaço dos outros.

No entanto, um mundo de coisas está na nossa responsabilidade, especialmente falando de nós mesmos, melhorar a pessoa que somos, ajudar mais os outros e cuidar da própria felicidade.

Nós nos aborrecemos com os outros, nos decepcionamos, e acabamos nos entregando ao impulso de querer que todos sejam como nós desejamos.

Respeitar os limites dos outros é condição essencial para cuidar também dos próprios limites.

Há um ditado que diz: “ame o seu vizinho, mas não derrube a cerca”. Quer dizer que por mais que nos demos bem com os outros, não devemos cruzar os limites da individualidade de cada um.

Nisso reside grande parte do estresse nos relacionamentos. Nos colocamos muito rápido para julgar os outros. Construímos na nossa mente um padrão de conduta, e queremos passar todo mundo por esse teste. Quem não se enquadra acaba recebendo a nossa reprovação.

Temos que aceitar as pessoas como são.

Do mesmo modo, temos que parar de dar murro em ponta de faca, querendo mudar o mundo. A nossa energia deve ser melhor aproveitada fazendo o que está ao alcance da mão.

Quem olha muito para a vida dos outros, se descuida da sua própria.

Quem gasta o seu tempo manipulando os outros, perde um tempo precioso que poderia mudar a si mesmo, para melhor.

O mundo melhor é construído com a ação positiva de cada um, naquilo que está ao seu alcance, na sua responsabilidade.

Acredite num mundo melhor, fazendo a sua parte.                                                                R.S. Beco

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Às vezes acontece de nos sentirmos envergonhados por algo que fizemos, e não conseguimos admitir que fizemos tal coisa. Mentimos, manipulados, tentamos enganar os outros e a nós mesmos.

Como nos ensinou o prof. Daniel Wegner da Universidade de Harvard, quanto mais tentamos não pensar em uma coisa, mais ela não sai da nossa cabeça, e esse fenômeno mental perverso acaba nos prejudicando.

Enquanto ficamos lutando contra o incidente, mais ele fica martelando na nossa cabeça.

Temos que deixar ir, fazer as pazes com o passado, admitir, mesmo que seja uma coisa de que nos envergonhamos.

Se temos como corrigir, consertar, se desculpar, devemos fazer logo, pois isso vai aliviar as nossas emoções negativas.

Se não há o que fazer, temos que nos perdoar e seguir em frente.

Quando fazemos aquele esforço enorme para negar, manipular, esconder, aí é que o incidente permanece nos machucando.

Temos que ponderar se vale a pena confidenciar a alguém, fazer reparações, e tudo isso pode aliviar o sofrimento.

Quando é muito tarde para consertar, devemos nos tratar com gentileza e honestidade. Ninguém é perfeito e tampouco está livre de cometer falhas. Quando refletimos bastante, aprendemos a lição, só nos resta tocar a vida.

Quando a prepotência nos coloca em posição de infalíveis, e tentamos por tudo, negar a si mesmo o ocorrido, se enchendo de desculpas e justificativas, gastamos muita energia sem resultado, pois nós sabemos o que aconteceu. Podemos enganar a todos, mas não podemos enganar a nós mesmos.

Aceitar, se redimir, reparar, vai te liberar dessa carga enorme que você carrega nos ombros.

Siga a vida com leveza, mas com determinação, admitindo que pode errar, mas pode aprender a lição. Quando ficamos nas desculpas e negações, escolhemos a estagnação, pois não saímos do lugar.

A vida é cheia de surpresas e algumas não são agradáveis.

Aceite tudo que vier, tire lições, tire proveito, e procure crescer em todas as circunstâncias.

R.S. Beco

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Temos o costume de julgar as pessoas, aprovar e desaprovar. Estamos constantemente passando todos pelo nosso crivo.

Na verdade, deveríamos nos empenhar em aceitar as pessoas como são, mesmo que não aprovemos o que são o que fazem. Aceitação é uma coisa e aprovação é outra.

Tentar fazer o papel de Deus, julgando e condenando os outros é uma arma que se volta para nós mesmos, pois essa prepotência também se coloca a serviço para esmagar a nós mesmos. Nos culpados, nos condenamos e carregamos desnecessariamente a pecha de imperfeito, incompetente e incompleto.

Sei que é mais fácil aceitar quando aprovamos, vem com naturalidade, mas temos que exercitar a aceitação mesmo sem aprovação, ou ainda, sem julgamento.

Digo aceitar as coisas que estão fora do nosso alcance modificar. Não é nosso papel mudar o mundo e as pessoas, e ficar julgando e rotulando é um atraso na nossa vida.

Toda vez que dizemos – não sei se aprovo o que estou vendo, estamos colocando em julgamento alguma coisa que não temos controle, está fora da nossa alçada, e deveríamos simplesmente aceitar.

É como tenho repetido, aceitar não significa gostar.

Você pode aceitar alguma coisa condenável, mas que está fora do seu controle.

Aceitar não significa compactuar, apoiar ou mesmo se unir para praticar atos reprováveis.

A aceitação nos livra de um peso enorme que é provocado pelo julgamento excessivo.

Quando julgamos a torto e a direito, é como se carregássemos nas costas todas as sentenças de condenação que atribuímos aos outros.

Siga mais leve nesta vida, olhando mais para si mesmo e menos para os outros. Assim, você vai poder se empenhar na tarefa mais nobre das suas atribuições, melhorar a pessoa que você vê no espelho todas as manhãs.

R.S. Beco

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Prime por conexões humanas cheias de qualidade, carregadas de energia positiva.

Não deixe o rancor, os ressentimentos a inveja e tantos outros sentimentos negativos povoarem as suas conexões com as pessoas. Não coloque veneno, não ofenda nem provoque reações que você mesmo não vai apreciar.

Plante exatamente o que quer colher. Se você quer simpatia, seja simpático. Se você quer ser bem tratado, trate bem os outros.

Experimente algumas receitas que dão resultado.

Toda vez que passar pelo caixa do supermercado, dê um sorriso autêntico, do fundo do coração, e faça um comentário positivo, elogie e seja agradável.

No restaurante, procure uma interação com qualidade com o seu interlocutor, seja o atendente ou o gerente. Solicite as informações de maneira clara e educada, se colocando no lugar do outro e faça com que a interação seja produtiva, alegre e inesquecível.

Quando estiver andando pelas ruas, peça informações educadamente e ajude de maneira generosa quando for a sua vez.

Lembre-se sempre da maneira polida e generosa com que foi tratado em outra ocasião, rememore a sensação boa, e tente reproduzir a mesma coisa nas próximas ocasiões. Faça a sua parte, seja uma pessoa que as pessoas têm prazer em servir, atender, interagir.

Muitas pessoas tratam os outros como se estivessem chutando cachorros vadios na rua, e acho que pensam que não irão mais se encontrar com essa determinada pessoa. O fato é que se alimentam constantemente de sensações desagradáveis e respostas bicudas, atendimentos deficientes e improdutivos.

Quem trata mal um atendente no restaurante dificilmente vai ter a comida que deseja.

Quem pede uma informação de maneira deselegante tampouco vai ter o que necessita.

No ambiente de trabalho temos mil oportunidades para sermos agradável. Somos solicitados continuamente por informações e ajuda, e nós mesmos necessitamos ser ajudados nas tarefas e nos projetos.

Quando os resultados são deficientes, e os processos acabam truncados, cheios de inesperados equívocos, busque e vai encontrar evidências de que as interações foram truculentas, manipuladoras e preconceituosas.

A qualidade das interações, em grande escala, define o resultado do nosso trabalho, a rede de amigos que cultivamos e os valores que passamos para os pequenos.

Seja a pessoa que você quer que o outro seja para você.                                                            R.S. Beco

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Não fique criticando o mundo sentado no seu sofá, com o controle remoto na mão.

Aceite as coisas que não consegue modificar, mas assuma a responsabilidade por aquilo que está ao seu alcance.

Saiba que o que está ao seu imediato alcance é mudar a pessoa que você é. Se torne a pessoa que deseja ser, e não fique criticando o mundo como se ele fosse o responsável por não conseguir o que quer.

Deixe o mundo caminhar, abrace a realidade, aproveite e mude o que for preciso, principalmente em si mesmo.

Quando mudamos a qualidade dos nossos pensamentos, mudamos a realidade que nos cerca.

Pensamentos negativos só produzem maus resultados, ou ficamos estagnados ou nos metemos em encrencas.

Pense o bem para os outros e para si mesmo. Queira o seu bem e faça aquilo que tem que ser feito para melhorar a sua vida. Não descanse nem um dia nessa empreitada de se tornar uma pessoa melhor.

Às vezes vem um azedo na boca e temos o ímpeto de ficar na crítica ácida, esbravejando contra todos, sem sequer mover uma palha para mudar a própria realidade.

Não é uma atitude adequada. Temos que ter um senso crítico sim, mas acima de tudo, temos que agir, fazer a nossa parte.

Dê o exemplo, especialmente quando tratar dos pequenos. Eles aprendem em casa o que é certo e errado, e o seu lampejo de desonestidade pode pagar um pedágio triste na educação dos seus filhos.

Muita critica para fora pode também representar pouca crítica para dentro. Aquele que vive apontando defeito nos outros é incapaz de enxergar uma sujeira no próprio nariz. Temos que evitar esse papel desprezível.

Olhe para si mesmo com muita honestidade, se propondo a reparar o que for possível.

Sei que queremos nos tornar pessoas melhores, mas antes de tudo é preciso desenvolver uma autocrítica honesta e objetiva.

Assuma essa tarefa você mesmo. Não deixe chegar ao ponto de ser criticado abertamente e segregado pelos próprios colegas e familiares.

Compreenda o que são defeitos corrigíveis, e faça por si mesmo.                                                   R.S. Beco

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Você está vivo, e isto já é um milagre, e abra a sua mente para perceber a realidade na sua plenitude.

Você pode mudar as coisas na sua vida agora mesmo, e as oportunidades são inúmeras. Não deixe as coisas se definirem ao acaso. Assuma o timão do seu barco, defina o seu destino.

Não se deixe levar como uma pluma indefesa ao sabor do vento. Você pode, e se tiver a mente aberta, as oportunidades podem aparecer do nada, é o milagre da mente aberta.

Quando estamos com a negatividade ocupando todo o nosso espaço emocional, não há como enxergar o mundo que se descortina em abundância.

Não dirija a sua vida olhando para trás. Faça as pazes com seu passado e siga em frente, apreciando o momento e construindo o futuro.

Se habitue a gostar da pessoa que você está se tornando. Queira ser uma pessoa melhor a cada dia.

Não deixe o sangue subir à cabeça quando os eventos forem dramáticos. Respire fundo e deixe o cérebro antigo se acalmar – deixe a razão voltar ao controle de suas ações.

Afaste a prepotência e a arrogância e as novas ideias te parecerão atraentes. O novo nunca será experimentado se a prepotência não der um mínimo espaço.

Podemos estar certos a maioria das vezes, mas há momentos que estamos errando feio, e é preciso ser flexível e manter a mente aberta para que a soluções cheguem sem censura definitiva.

Não saia atropelando a tudo e a todos, vá com calma. Deixe espaço entre a emoção e a ação, e a razão pode chegar calmamente para dar o tom.

Ouça com atenção e deixe a mensagem chegar à sua mente completamente, não reaja no bateu levou. Isso não é uma competição de quem aperta o botão mais rápido. A qualidade da compreensão define as suas ações e iniciativas, enfim a própria vida.

A mente aberta revela caminhos e soluções como num milagre, basta abri-la e deixar acontecer.

R.S. Beco

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É um paradoxo essa questão de se render para vencer.

Guardo a imagem de que a rendição significa a escravidão, certamente fruto das minhas brincadeiras de mocinho e bandido, dos filmes de cowboy. Quem se rendia, tinha que se submeter, se tornava escravo do vencedor.

Mas na vida real, na luta do cotidiano, aprendi que se render, em muitos aspectos significa a liberdade.

Vivemos atados a tantas coisas que não temos qualquer controle. Não controlamos as outras pessoas, os governantes e as instituições, e no entanto, insistimos em agir como se tivéssemos o controle, é claro, além de postar a nossa reclamação e se fazer representar nas urnas.

Acreditamos que somos ajudantes de Deus, e por isso nos estressamos na tarefa de consertar o mundo. Isso vale quando agimos assim com os nossos filhos e companheiras, os nossos gerentes na nossa empresa, aquele que nos fecha no trânsito e também as pessoas que nos atendem rudemente no comércio.

Como nos damos conta de que nos julgamos tão poderosos? É exatamente quando ficamos com isso ruminando na nossa cabeça. Alguém comete um deslize conosco, e imediatamente a condenamos, e passamos o resto do dia com esse evento na nossa cabeça, imaginando as penas, o castigo e a punição que nós mesmos planejamos concluir.

Quando nos rendemos a isso tudo que está literalmente fora do nosso alcance, nos libertamos, nos liberamos da atribuição de salvador, consertador do mundo. Ah!! Que alívio, que conforto, e a percepção do tempo e energia desperdiçados com tanta bobagem.

A rendição, assim como a aceitação do mundo tal qual ele é, representa uma liberdade, e ao mesmo tempo, a recuperação do nosso poder, aquele de lidar com responsabilidade e galhardia dos assuntos que realmente estão no nosso controle.

Mas é bom lembrar que rendição não quer dizer submissão, e nem aceitação significa resignação.

Quando nos rendemos, apenas deixamos de dar murro em ponta de faca. Paramos de desperdiçar o nosso tempo com coisa que não nos leva a lugar algum.

Podemos aceitar as pessoas como são, mas não temos qualquer necessidade de se fazer de capacho.

R.S. Beco

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