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Archive for the ‘prepotência’ Category

Tire proveito da crise, sempre ouvimos. Mas sabemos que é muito difícil atinar sobre isso no meio da tempestade.

Mas o nosso cérebro e a nossa intuição aprende em qualquer situação. Saiba que enquanto você está apavorado com tudo de ruim que está te acontecendo, alguma coisa está mudando em você.

Um pouco mais adiante, olhando a crise depois que aconteceu, podemos rememorar e nos dar conta das lições que aprendemos.

Posso me sentir grato por alguma coisa?

Sou uma pessoa melhor?

Sou uma pessoa renovada?

As crises nos ensinam coisas valiosas, e uma delas e cuidar de si mesmo.

No meio da tempestade nos sentimos desamparados e impotentes, mas aprendemos também que nunca estamos sozinhos.

Basta olhar para cima, e basta olhar para o seu passado para se dar conta de que você nunca esteve verdadeiramente abandonado. Há sempre Alguém olhando por você, e Ele nunca dorme e nunca pisca.

Aprendi com a crise a pedir e aceitar ajuda, e essa ajuda pode vir de onde menos você espera.

Esteja perto das pessoas que você gosta e que gostam de você, seus amigos, seus familiares.

Se afaste das pessoas tóxicas e negativas, aquelas que sempre sugerem algo impraticável e perigoso.

Aprenda também a estar bem consigo mesmo, e saiba que no fundo do lago a água é sempre calma. Procure dentro de você mesmo a serenidade que você precisa para enxergar os caminhos, clarear suas decisões.

Difícil dizer qual foi a lição mais importante que aprendi na crise, mas sem dúvida me ocorre sempre me livrar da prepotência.

Sempre me julguei uma pessoa capaz de enfrentar qualquer coisa, mas a vida me ensinou que não sou assim tão poderoso. Aliás, não sou nada poderoso, pois há tanta coisa que realmente está fora do meu controle.

As adversidades me ensinaram a valorizar o que a vida me oferece, e que é muito.

Sempre me dou conta de quanto eu melhorei, me desnudando de tantos hábitos ruins que atrapalhavam o meu crescimento pessoal.

Não quero problemas e tampouco desejo crises, mas tenho que reconhecer que me tornei uma pessoa melhor depois delas.

R.S. Beco

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Às vezes acontece de nos sentirmos envergonhados por algo que fizemos, e não conseguimos admitir que fizemos tal coisa. Mentimos, manipulados, tentamos enganar os outros e a nós mesmos.

Como nos ensinou o prof. Daniel Wegner da Universidade de Harvard, quanto mais tentamos não pensar em uma coisa, mais ela não sai da nossa cabeça, e esse fenômeno mental perverso acaba nos prejudicando.

Enquanto ficamos lutando contra o incidente, mais ele fica martelando na nossa cabeça.

Temos que deixar ir, fazer as pazes com o passado, admitir, mesmo que seja uma coisa de que nos envergonhamos.

Se temos como corrigir, consertar, se desculpar, devemos fazer logo, pois isso vai aliviar as nossas emoções negativas.

Se não há o que fazer, temos que nos perdoar e seguir em frente.

Quando fazemos aquele esforço enorme para negar, manipular, esconder, aí é que o incidente permanece nos machucando.

Temos que ponderar se vale a pena confidenciar a alguém, fazer reparações, e tudo isso pode aliviar o sofrimento.

Quando é muito tarde para consertar, devemos nos tratar com gentileza e honestidade. Ninguém é perfeito e tampouco está livre de cometer falhas. Quando refletimos bastante, aprendemos a lição, só nos resta tocar a vida.

Quando a prepotência nos coloca em posição de infalíveis, e tentamos por tudo, negar a si mesmo o ocorrido, se enchendo de desculpas e justificativas, gastamos muita energia sem resultado, pois nós sabemos o que aconteceu. Podemos enganar a todos, mas não podemos enganar a nós mesmos.

Aceitar, se redimir, reparar, vai te liberar dessa carga enorme que você carrega nos ombros.

Siga a vida com leveza, mas com determinação, admitindo que pode errar, mas pode aprender a lição. Quando ficamos nas desculpas e negações, escolhemos a estagnação, pois não saímos do lugar.

A vida é cheia de surpresas e algumas não são agradáveis.

Aceite tudo que vier, tire lições, tire proveito, e procure crescer em todas as circunstâncias.

R.S. Beco

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Temos o costume de julgar as pessoas, aprovar e desaprovar. Estamos constantemente passando todos pelo nosso crivo.

Na verdade, deveríamos nos empenhar em aceitar as pessoas como são, mesmo que não aprovemos o que são o que fazem. Aceitação é uma coisa e aprovação é outra.

Tentar fazer o papel de Deus, julgando e condenando os outros é uma arma que se volta para nós mesmos, pois essa prepotência também se coloca a serviço para esmagar a nós mesmos. Nos culpados, nos condenamos e carregamos desnecessariamente a pecha de imperfeito, incompetente e incompleto.

Sei que é mais fácil aceitar quando aprovamos, vem com naturalidade, mas temos que exercitar a aceitação mesmo sem aprovação, ou ainda, sem julgamento.

Digo aceitar as coisas que estão fora do nosso alcance modificar. Não é nosso papel mudar o mundo e as pessoas, e ficar julgando e rotulando é um atraso na nossa vida.

Toda vez que dizemos – não sei se aprovo o que estou vendo, estamos colocando em julgamento alguma coisa que não temos controle, está fora da nossa alçada, e deveríamos simplesmente aceitar.

É como tenho repetido, aceitar não significa gostar.

Você pode aceitar alguma coisa condenável, mas que está fora do seu controle.

Aceitar não significa compactuar, apoiar ou mesmo se unir para praticar atos reprováveis.

A aceitação nos livra de um peso enorme que é provocado pelo julgamento excessivo.

Quando julgamos a torto e a direito, é como se carregássemos nas costas todas as sentenças de condenação que atribuímos aos outros.

Siga mais leve nesta vida, olhando mais para si mesmo e menos para os outros. Assim, você vai poder se empenhar na tarefa mais nobre das suas atribuições, melhorar a pessoa que você vê no espelho todas as manhãs.

R.S. Beco

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Prime por conexões humanas cheias de qualidade, carregadas de energia positiva.

Não deixe o rancor, os ressentimentos a inveja e tantos outros sentimentos negativos povoarem as suas conexões com as pessoas. Não coloque veneno, não ofenda nem provoque reações que você mesmo não vai apreciar.

Plante exatamente o que quer colher. Se você quer simpatia, seja simpático. Se você quer ser bem tratado, trate bem os outros.

Experimente algumas receitas que dão resultado.

Toda vez que passar pelo caixa do supermercado, dê um sorriso autêntico, do fundo do coração, e faça um comentário positivo, elogie e seja agradável.

No restaurante, procure uma interação com qualidade com o seu interlocutor, seja o atendente ou o gerente. Solicite as informações de maneira clara e educada, se colocando no lugar do outro e faça com que a interação seja produtiva, alegre e inesquecível.

Quando estiver andando pelas ruas, peça informações educadamente e ajude de maneira generosa quando for a sua vez.

Lembre-se sempre da maneira polida e generosa com que foi tratado em outra ocasião, rememore a sensação boa, e tente reproduzir a mesma coisa nas próximas ocasiões. Faça a sua parte, seja uma pessoa que as pessoas têm prazer em servir, atender, interagir.

Muitas pessoas tratam os outros como se estivessem chutando cachorros vadios na rua, e acho que pensam que não irão mais se encontrar com essa determinada pessoa. O fato é que se alimentam constantemente de sensações desagradáveis e respostas bicudas, atendimentos deficientes e improdutivos.

Quem trata mal um atendente no restaurante dificilmente vai ter a comida que deseja.

Quem pede uma informação de maneira deselegante tampouco vai ter o que necessita.

No ambiente de trabalho temos mil oportunidades para sermos agradável. Somos solicitados continuamente por informações e ajuda, e nós mesmos necessitamos ser ajudados nas tarefas e nos projetos.

Quando os resultados são deficientes, e os processos acabam truncados, cheios de inesperados equívocos, busque e vai encontrar evidências de que as interações foram truculentas, manipuladoras e preconceituosas.

A qualidade das interações, em grande escala, define o resultado do nosso trabalho, a rede de amigos que cultivamos e os valores que passamos para os pequenos.

Seja a pessoa que você quer que o outro seja para você.                                                            R.S. Beco

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Quando crianças, não sabíamos como distinguir as pessoas de acordo com seu nível social, cor ou qualquer outra discriminação de ordem econômica. Com o tempo, aprendemos a fazer isso e ativamos o preconceito, a segregação e tantos outros males.  Temos que desaprender a procurar diferenças.

Somos pessoas comuns, iguais, vivendo a mesma experiência neste lugar, e o fato de enfrentarmos circunstâncias diferentes seja no nascimento ou no curso da vida, não nos faz indivíduos privilegiados ou desgraçados.

As diferenças que notamos não devem representar qualquer limitação para nos relacionarmos plenamente com qualquer um que seja, e temos que desligar o mecanismo mental de procurar diferenças, como se quiséssemos entrar no íntimo de sua conta corrente ou do seu guarda roupas.

Tantos preconceitos e conflitos são ativados simplesmente porque admitimos que as mínimas diferenças nos fazem seres superiores, privilegiados, beneficiados por alguma ordem superior.

O julgamento é um sinal de prepotência e sempre nos empurra para uma posição instável de onde podemos cair a qualquer momento.

É uma situação de conflito, pois nos coloca na posição nós contra eles, ou eu contra o outro.

Isso nos afasta dos relacionamentos saudáveis e consequentemente da felicidade.

Quando desligamos o nosso modo de julgamento, enxergamos com mais clareza as situações e percebemos a beleza nas outras pessoas.

A energia negativa que utilizamos no julgamento, nos deixa esgotados. Perdemos a alegria de viver e conviver com os outros. Tudo fica ruim, pois acabamos de rebaixar a nossa vida, nossos relacionamentos e as circunstâncias que vivemos.

Pegamos pesado em tudo que nos acontece, e levamos tudo para o lado pessoal, e não é à toa que nos sentimos sobrecarregados.

Quando adotamos a busca de diferenças e o julgamento como um modo de vida, fazemos isso com tanta naturalidade que é difícil mudar. Nem bem nos encontramos com alguém e já estamos julgando, a roupa, a tom de voz, as opiniões. Assim não vamos aproveitar o que cada pessoa tem de melhor.

Saiba que cada pessoa está fazendo o seu melhor, assim como você, e o busca imediata por diferenças nos distancia uns dos outros.

Não julgue, não procure diferenças e usufrua melhor das companhias e das amizades.

R.S. Beco

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É um paradoxo essa questão de se render para vencer.

Guardo a imagem de que a rendição significa a escravidão, certamente fruto das minhas brincadeiras de mocinho e bandido, dos filmes de cowboy. Quem se rendia, tinha que se submeter, se tornava escravo do vencedor.

Mas na vida real, na luta do cotidiano, aprendi que se render, em muitos aspectos significa a liberdade.

Vivemos atados a tantas coisas que não temos qualquer controle. Não controlamos as outras pessoas, os governantes e as instituições, e no entanto, insistimos em agir como se tivéssemos o controle, é claro, além de postar a nossa reclamação e se fazer representar nas urnas.

Acreditamos que somos ajudantes de Deus, e por isso nos estressamos na tarefa de consertar o mundo. Isso vale quando agimos assim com os nossos filhos e companheiras, os nossos gerentes na nossa empresa, aquele que nos fecha no trânsito e também as pessoas que nos atendem rudemente no comércio.

Como nos damos conta de que nos julgamos tão poderosos? É exatamente quando ficamos com isso ruminando na nossa cabeça. Alguém comete um deslize conosco, e imediatamente a condenamos, e passamos o resto do dia com esse evento na nossa cabeça, imaginando as penas, o castigo e a punição que nós mesmos planejamos concluir.

Quando nos rendemos a isso tudo que está literalmente fora do nosso alcance, nos libertamos, nos liberamos da atribuição de salvador, consertador do mundo. Ah!! Que alívio, que conforto, e a percepção do tempo e energia desperdiçados com tanta bobagem.

A rendição, assim como a aceitação do mundo tal qual ele é, representa uma liberdade, e ao mesmo tempo, a recuperação do nosso poder, aquele de lidar com responsabilidade e galhardia dos assuntos que realmente estão no nosso controle.

Mas é bom lembrar que rendição não quer dizer submissão, e nem aceitação significa resignação.

Quando nos rendemos, apenas deixamos de dar murro em ponta de faca. Paramos de desperdiçar o nosso tempo com coisa que não nos leva a lugar algum.

Podemos aceitar as pessoas como são, mas não temos qualquer necessidade de se fazer de capacho.

R.S. Beco

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Uma mente preparada para aprender é aquela que consegue não só receber novos conhecimentos, mas também retê-los, aprender novas habilidades, fazer boas reflexões.

Isso nos remete para o caso dos três potes defeituosos que já comentei há algum tempo.

O primeiro é o pote emborcado, onde nada consegue entrar. Todo ensinamento que chega ao pote, não encontra abertura para adentrar, e a exposição a circunstâncias e eventos enriquecedores acaba sendo totalmente inútil.

O segundo é o pote rachado, tudo que entra acaba vazando, e nada fica retido. Parece que aprendeu, tem-se a impressão que absorveu alguma coisa, mas logo o ensinamento vaza pelas rachaduras, e a aprendizagem acaba sendo nenhuma.

O terceiro é o pote envenenado, tudo que entra nele acaba se contaminando com a arrogância, a prepotência, a inveja e tantos outros defeitos. As boas notícias acabam sendo envenenadas pela crítica negativa, os novos ensinamentos pela prepotência, e o calor humano não consegue penetrar a camada tóxica que se forma na superfície.

A mente preparada para aprender tem que se comportar como um pote vazio, pronto para receber novos conhecimentos, com humildade, generosidade, gratidão e curiosidade.

A mente soberba recusa as valiosas lições da vida, afasta as pessoas sábias, e se fecha no seu mundo ultrapassado, desatualizado e inadequado.

Temos que manter uma atitude de bom aprendiz, aquele que está sempre disposto a aprender com qualquer pessoa, em qualquer circunstância, seja ela boa ou desfavorável.

A vida é uma escola, mas nem todos se graduam com louvor, e muitos chegam ao seu ocaso com as duas mais graves decepções que não canso de repetir: descobrir que a velhice chegou muito cedo, e a sabedoria chegou muito tarde.

Aprender com a vida, e aprender com as pessoas que a vida nos coloca no caminho, deve ser o nosso lema, que vai nos levar ao crescimento pessoal, permitindo que nos tornemos uma pessoa melhor, um dia de cada vez.

R.S. Beco

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Somos rápidos para julgar os outros pelos seus atos, mas temos que refletir com cuidado o que está por trás dos atos, quais são as intenções que levaram à realização de tais atos.

Na verdade não sabemos as reais intenções, e temos que fazer alguma inferência. O que não devemos fazer é julgar somente por aquilo que vemos, os atos em si.

Quando se trata de nós mesmos, levantamos as nossas intenções, as quais utilizamos para justificar o que fazemos e não fazemos. Julgamos os outros pelos atos e julgamos a nós mesmos pelas intenções.

Por esse motivo, temos que ter o cuidado em julgar os outros com tanta rapidez, sem que a reflexão tome lugar, e assim rapidamente, nós nunca vamos saber a motivação para tais atos.

Uma boa maneira de praticar isso é não julgar imediatamente, e se colocar no lugar da outra pessoa, tentando explicar a razão de tal ato. Faça isso de coração aberto, experimentando uma variedade grande de intenções que poderiam estar por trás do ato.

Com um pouco de prática, vamos perder essa avidez por julgar os outros, e de maneira injusta e incompleta.

Coloque um holofote no seu julgamento que faz das pessoas e veja se você está julgando algo de maneira imparcial, ou você está condenando algo que não aceita.

Outro ponto interessante é quando alguém faz um comentário sobre você e isso deflagra uma reação belicosa e pouco amigável, justificativas e contra ataques. Isso acontece quando alguém chama atenção para algum defeito em você que nem mesmo você aceita.

Quando o comentário é sobre algo que você já aceitou em si mesmo, a repercussão é mínima, se leva na brincadeira, faz uma piada a respeito.

Quando você sai condenando um comportamento em outra pessoa, muito rapidamente, é possível que essa seja também uma característica que você mesmo porta, e que clama por aceitação de sua parte.

Muita reação merece atenção, reflexão e análise acurada.

Na verdade não sabemos por que passa a pessoa que estamos julgando. Não sabemos a real motivação.

É bastante possível que também não conheça todo o contexto e circunstância em que o ato que estamos julgando ocorre.

Temos expectativas pouco realistas das outras pessoas, e qualquer desvio do esperado inicia um processo injusto de julgamento.

A nossa prepotência nos coloca acima dos outros, e isso facilita julgar sem parar, pois todos estão abaixo. Olhamos de cima para baixo e julgamos sem o menor constrangimento. A prepotência nos cega e nos impede de compreender as pessoas, e conhece-las profundamente.

R.S. Beco

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Quando rejeitamos vigorosamente nossos erros, nos distanciamos tanto deles que não ouvimos o que eles estão sussurrando, as lições, as dicas para não cometê-los novamente.

Ninguém quer falhar, e todos temos um pouco de medo de falhar.

Muito medo de falhar pode nos imobilizar.

Que cultiva uma aversão completa aos erros, nos ensina o prof. Tal Be-Shahar, nos leva a aprender a errar, ou a errar em aprender, ou seja, vamos errar sempre.

Aceitar os erros não significa se tornar amigo dos erros e portanto querer repeti-los.

A aceitação nos permite olhar para os erros com serenidade, sem raiva e beligerância. Não temos que brigar com os nossos erros, pois eles fazem parte de nós mesmos.

Cair e se levantar, errar e aprender, assim é a vida, e nisso está a beleza de nos tornarmos uma pessoa melhor a cada passo.

Não devemos desejar a perfeição, pois assim estamos rejeitando os próprios erros. Quem se julga perfeito, fica realmente irado quando erra, busca a negação e termina cometendo os mesmos erros indefinidamente, pois a lição foi negligenciada.

Ninguém quer errar, e fazemos tudo para evitar qualquer erro. Mas quando o erro acontece, temos que encarar a escola da vida – é hora de aprender a lição.

Assim como os problemas e as adversidades revelam a nossa capacidade de vencer, sobrepujar e resolver, os erros, por outro lado, revelam a nossa humildade e sabedoria para dar um passo importante no nosso crescimento pessoal.

Sei que posso cometer inúmeros pequenos erros todos os dias e para isso tenho que ter a mente aberta para perceber cada um deles e aprender a lição que lhes vem agregados.

Não deseje os erros, mas não os rejeite.                                                                                       R.S. Beco

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Quem julga muito ama pouco. Não julgue tanto as pessoas.

Já dizia Madre Tereza, quem perde muito tempo julgando as pessoas, não tem tempo para amá-las, e eu acho isso absolutamente verdadeiro, pois o julgamento não deixa espaço para o amor, a apreciação, a admiração.

Pensamos estar sendo racionais, fazendo um julgamento imparcial e objetivo, mas estamos impedindo que os nossos relacionamentos sejam virtuosos, que o amor ultrapasse essa dura capa de prepotência e arrogância que estamos construindo ao julgar os outros.

Eu diria que julgamento não tem nada a ver com amor.

Se você quer amar mais uma determinada pessoa, passe a aceita-la sem julgamento, sem criticas destrutivas.

No nosso convívio estamos sempre avaliando as pessoas, suas ações, escolhas e decisões, e isso é um pouco diferente de julgar. A avaliação pode ocorrer sem julgamento vigoroso, aquele que afasta as pessoas, azeda os relacionamentos.

Observe, mas não julgue. Avalie, mas não critique.

Saiba que a pessoa que julga e critica em excesso, assim o faz consigo mesmo. Ou seja, ser duro com os outros denota que está sendo duro consigo mesmo, o que é um ingrediente eficiente para a infelicidade.

Muitas vezes a realidade merece apenas apreciação, sem julgamento.

A nossa mente racional procura por evidências objetivas, faz comparações precisas e tenta dar um veredito seguro sobre as coisas. Pense um pouco se não está tirando o sabor de simplesmente viver.

Se passamos pela vida julgando e criticando, não vamos apreciar a beleza que se descortina para nós todos os dias.

Não rotule, não crie categorias de eles e nós, evite a dicotomia do branco e preto, verso e anverso. Como disse o famoso Dr. Wayne Dyer :” se vivemos num mundo redondo, não faz muito sentido dizer de que lado estamos”.

R.S. Beco

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