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Posts Tagged ‘se aceite’

Jogamos para os outros, a expectativa de perfeição que nem mesmo nós somos capazes de cumprir.

Ficamos cobrando, julgando e criticando, quando deveríamos aceitar e usufruir.

As pessoas são diferentes, temos que aceitar. O desempenho e capacidade de cada um respeitam a sua individualidade e as condições do momento, e não devemos cobrar mais do que é razoável. O mundo ideal e perfeito não deve ser um objeto de cobrança quando confrontamos os resultados e as responsabilidades. As pessoas apresentam resultados diferentes, e nem por isso podemos concluir que se empenharam mais ou menos – isso é uma simplificação de análise perigosa. As pessoas simplesmente são diferentes, e temos que aceitar.

Evite passar muito tempo convencendo as pessoas do que é certo e errado, pois isso mostra a sua intolerância com pessoas.

Toda vez que você perceber a sua excessiva preocupação sobre o que os outros irão pensar e julgar, saiba que isso é também indício de que você não se aceita e não aceita os outros. Tem muita insegurança de si mesmo.

Goste mais de si próprio, goste dos outros e passe a aceita-los mais.

Quando analisamos muitos as pessoas, seus comportamento e atitudes, temos que nos preocupar se temos essa limitação de aceitar que cada um é diferente e se comporta diferente.

O perfeccionismo também nos empurra para julgar e enquadrar os outros, no ímpeto de querer controla-los para um padrão que quase sempre, é inadequado.

Se rotulamos muito as pessoas, muitas vezes preconceituosamente, estamos também com um baixo de nível de aceitação.

Quando não aceitamos as limitações dos outros, mostramos também que cobramos muito de si próprio, e acabamos infelizes com tanta cobrança e críticas.

Não precisamos disso tudo para viver bem. A vida pode ser mais simples – simplifique.

Coloque mais atenção nas qualidades das pessoas, e aproveite o que elas têm de bom. Aproveite do convívio, dê boas risadas, compartilhe experiências, faça planos juntos.

Desista de mudar as pessoas. Fique entretido em mudar a si próprio – para melhor.

R.S. Beco

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Conhecer a si próprio, se aceitar, até mesmo as características que renegamos é uma tarefa para a vida toda.

Temos muitas recaídas e por isso mesmo temos que estar vigilantes para tal aceitação.

Muito embora esconder e renegar o que somos dá um trabalho enorme e um desgaste emocional, temos todos uma tendência para enveredar nessa prática.

Segundo o que escreve a autora Debbie Ford, é como se estivéssemos numa festa tendo que carregar um mamão papaya.

A tarefa é carrega-lo sem abandonar em qualquer lugar, mas escondendo dos outros e tirando do próprio ângulo de visão, de tal modo que na maior parte do tempo, não nos daríamos conta de que estamos desempenhando tal tarefa.

Nem precisa dizer o trabalho hercúleo, insano, e o estresse constante para esconder o mamão.

Assim é quando estamos nessa empreitada de esconder alguma característica pessoal que renegamos, seja a inveja, o rancor ou a ganância. Temos ainda a preguiça, o perfeccionismo, o individualismo e tantas outras.

Esconder o mamão é difícil, deixar o mamão de lado é fácil. Tenha isso sempre em mente, pois quando tratamos das nossas características, essa lógica é perversamente invertida.

Não temos que lutar insanamente contra os nossos defeitos. Aceitar que temos tais defeitos é o primeiro passo para deixa-los.

Aceitar o mamão é fundamental para deixa-lo em paz.

Escolha uma característica que você tenha identificado, seja o perfeccionismo ou a preguiça. Simplesmente aceite que tem essa deficiência e vai perceber que vai deixa-la ir com mais serenidade.

Aquilo que resiste, persiste. Não resista às suas deficiências. Não resista a você mesmo.

Seja você, e seja feliz.                                                               R.S. Beco

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Podemos incorrer no erro que é passar a vida tentando ser alguém que não é, e não falo sobre status ou aspectos materiais.

Me refiro às características pessoais, e é bom abandonar esse projeto e passar a ser quem você é de verdade.

Isso pode parecer de entendimento corriqueiro, mas aprendi que não é. É preciso um bocado de reflexão para entender quem você é, para passar para a segunda etapa que é se aceitar plenamente, suas imperfeições e suas qualidades.

E quando isso acontece, a vida adquire uma leveza, uma amplitude plena. Passamos a viver todos os aspectos do nosso ser, trabalhando os nossos defeitos, valorizando e usufruindo de nossas virtudes.

Quando nos postamos de maneira honesta consigo mesmo, passamos quase que automaticamente a adotar a mesma atitude com relação aos outros, o que é um bálsamo para os relacionamentos.

Ao passar por esse estágio, você vai ver que é uma revelação. É como nos filmes de magia quando o personagem passa por um portal e tudo fica diferente, o reino desgraçado passa a ser um reino encantado.

Podemos passar por este portal da revelação. Dá trabalho, é possível fazer um pouco de cada vez, e o resultado é frutificante.

Dizem diversos autores que gostar de si é um ato de coragem, além de ser um ato de amor e generosidade.

Dar o passo rumo a si próprio é sim um ato de coragem, e sabemos que muitos relutam, resistem, e vivem uma vida longe de ser plena.

Podemos confundir o ato de coragem com um ato de heroísmo. A coragem vem do coração, e diferente do ato de heroísmo não precisamos arriscar a nossa vida, mas a coragem pode salvar a nossa vida.

Ser verdadeiro consigo próprio, nos alivia da luta que é nos enganar constantemente, fingir e dissimular.

Também nos encaminha para a aceitação de si mesmo, o que finalmente nos libera da carga que representa a culpa, a vergonha e tantos sentimentos negativos que infligimos a nós mesmos.                                    R.S. Beco

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Porque será que me critico tanto?

Quero abrandar a minha autocrítica e me liberar mais para as coisas que penso, desejo e quero fazer.

Sei que há oportunidades por trás dos problemas, mas precisa calar um pouco essa voz interna crítica e intensa.

Quando deixamos a autocrítica dominar, as boas ideias e soluções são eliminadas no nascedouro. Nem bem começamos a atinar sobre elas e elas desaparecem.

Preciso acreditar mais na minha capacidade, e uma boa maneira de exercitar isso é repassar na memória as ocasiões onde as coisas deram certo.

Muitas situações aconteceram na minha vida onde fui capaz de ouvir a minha intuição, raciocinar com serenidade e elaborar ações e soluções para os meus problemas. Sei que sou capaz e não devo me esquecer disso.

Outro ponto importante para aplacar a autocensura é parar de me comparar com os outros.

As pessoas são diferentes e mais do que isso, as circunstâncias também são diferentes.

Cada um caminha na sua velocidade, e está tudo bem.

Fazemos o que damos conta, e está tudo bem.

No final somos felizes com o que construímos, realizamos e com a pessoa que nos tornamos.

A autocensura é uma sabotagem que aplicamos em nós mesmos.

Nem bem damos a largada para uma maratona e já estamos nos censurando – você não é capaz – você não vai conseguir.

Podemos fazer muito, concluir bem as tarefas e ainda assim se sentir incapaz, incompetente.

A autocrítica vem de mãos dadas com o perfeccionismo, e igualmente pode te levar a muita frustração.

As pessoas com esse tipo de comportamento exageram as exigências que a sociedade faz sobre elas, e dizem os psicólogos que demonstram isso já na infância com relação às demandas dos pais.

Quem tem filhos pequenos deve atentar para isso.

Dizem também que a autocensura, assim como a vergonha é a raiva virada para dentro, voltada para si mesmo.

Algumas dicas que aprendi e que pode ajudar nessas situações.

Ao analisar os resultados, não saia se condenando, olhe honestamente para as circunstâncias – pode não ser culpa sua.

Não estabeleça metas que não consegue cumprir. Vai ser sempre um estresse e frustração ao final.

Analise os eventos nos detalhes, e se houve falha sua, muito bem. Está aí uma oportunidade de aprendizagem e de crescimento.

Beco

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Pare de se culpar tanto, e pare de culpar os outros.

A culpa, como já comentei, é um sinal de prepotência.

Confrontamos as ações dos outros e as nossas próprias ações contra um padrão excessivamente elevado e prepotente.

O resultado só pode ser culpa para todo mundo.

A culpa é um sentimento recorrente, limitante e incapacitante.

Ao não aceitarmos as nossas fraquezas e vulnerabilidades, a nossa mente não encontra outro caminho que não seja atribuir a culpa.

E não aceitar as fraquezas é um sinal de prepotência, nos julgamos o todo poderoso, o infalível.

No final, isso embota os nossos sentidos, distorce a nossa percepção e nos impede de enxergar o que realmente temos que fazer, e por isso é também paralisante.

Não sabemos o que fazer e ficamos parados.

Assim como nos ensina o Dr. Fred Luskin, não faça aquele esforço para perdoar uma coisa específica, mas se torne uma pessoa capaz de perdoar. Mude a sua atitude, mude a maneira como se vê e como vê os outros. Desça do pedestal, se permita ser uma pessoa comum.

Uma pessoa capaz de perdoar muda muito a sua habilidade para lidar com os relacionamentos, com o mundo e consigo mesmo.

Isso não significa que você tem que gostar de tudo e elogiar tudo. É uma coisa totalmente diferente.

Não digo que você tenha que distorcer a sua individualidade, mas sobretudo, aceitar ser você mesmo, por completo, com forças e fraquezas.

Experimente praticar isso em casa, com a sua companheira, ou mesmo no trabalho, com a pessoa mais próxima.

Você vai perceber rapidamente, que essa atitude vai acabar se desdobrando em tudo e todos com quem você se relaciona.

Digo que nos tornamos plenos quando nos aceitamos por completo.

Beco

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Sei que sou imperfeito – reconheço, e aceito.

Sei também que não preciso ser perfeito para ser feliz, assim me ensinou a Dra. Alice Domar.

Cada vez mais, consigo enxergar os meus defeitos e em alguns casos, tenho sido capaz de me livrar deles.

Aqueles defeitos insistentes, são para me lembrar que ainda há um longo caminho a percorrer – não para ser perfeito, mas para ser uma pessoa melhor.

Sei que sou aceitável, principalmente porque me aceito.

Pensava que a autoaceitação fosse uma coisa elementar, mas aprendi que não é.

Pensamos que já nos aceitamos, mas o relógio da autocrítica roda sem parar.

A metralhadora contra si próprio não para de nos atingir na autoestima, no amor próprio, na resiliência e na capacidade de se recuperar dos reveses da vida.

Quando aprendemos a calar um pouco a autocrítica, damos espaço para recuperar a autoestima.

Quando aprendemos a processar pontos positivos e negativos, encontramos o equilíbrio entre o desejo de melhorar, e o ímpeto de se autodestruir.

Essa mania de procurar defeitos em tudo e em todos não pode estar certo.

O pior do que esmiuçar os defeitos, é não aceitá-los.

Coloque em dúvida os seus defeitos.

Quando conseguir se olhar no espelho – diga para si mesmo – será que sou tão defeituoso?

Pegue cada defeito que encontrar em si mesmo e coloque na berlinda – critique – pondere – e eventualmente aceite.

Esteja mais contente e satisfeito com as coisas do modo como são – sem resignação – com aceitação.

Esteja mais contente consigo mesmo, ainda que queira melhorar a cada dia.

Tire essa fisionomia de insatisfação constante.

Veja quanta coisa nesse mundo está simplesmente certa.

Beco

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Como nos ensinou o grande psicólogo Albert Ellis, a emoções não são fruto das adversidades, mas da leitura que fazemos das adversidades, e essa leitura vem carregada com os nossos valores, crenças, experiências passadas, preconceitos e medos.

As nossas reações emocionais são em grande parte, fruto das avaliações conscientes ou inconscientes e das interpretações que fazemos da realidade.

Julgamos as pessoas, precipitadamente, pelas primeiras impressões e carregados pelo preconceito.

Julgamos as situações rapidamente, com o medo infundado de coisas que nunca irão acontecer, e podemos falhar na nossa conclusão.

Muito da nossa ansiedade é fruto de assunções filosóficas irracionais que nós acreditamos veementemente.

Muito do estresse que vivemos é impulsionado por idéias ou pensamentos irracionais que assumimos como verdadeiros.

Confiar que a nossa felicidade é conseqüência exclusivamente de eventos externos e ações e reações de outras pessoas, nos colocam numa condição muito vulnerável.

Devemos nos aceitar como somos, com todas as deficiências naturais.

Aceitar o mundo como ele é, especialmente nas coisas que não temos a capacidade de modificar.

O dia é claro e a noite é escura.

A chuva molha, e nem tudo tem que ser como eu quero e gosto.

Aceitar que algumas coisas são boas, a despeito de eu gostar ou não.

Especialmente quando tratamos de outras pessoas, devemos aceitá-las como são. Não devemos nos dominar pelo ímpeto de modificá-las.

Devemos resistir àquela coceira de querer ser Deus, de querer modificar o mundo ao nosso modo.

Ficar entretido em mudar a si próprio é o melhor que podemos fazer, e já é muita coisa.

Beco

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