Jogamos para os outros, a expectativa de perfeição que nem mesmo nós somos capazes de cumprir.
Ficamos cobrando, julgando e criticando, quando deveríamos aceitar e usufruir.
As pessoas são diferentes, temos que aceitar. O desempenho e capacidade de cada um respeitam a sua individualidade e as condições do momento, e não devemos cobrar mais do que é razoável. O mundo ideal e perfeito não deve ser um objeto de cobrança quando confrontamos os resultados e as responsabilidades. As pessoas apresentam resultados diferentes, e nem por isso podemos concluir que se empenharam mais ou menos – isso é uma simplificação de análise perigosa. As pessoas simplesmente são diferentes, e temos que aceitar.
Evite passar muito tempo convencendo as pessoas do que é certo e errado, pois isso mostra a sua intolerância com pessoas.
Toda vez que você perceber a sua excessiva preocupação sobre o que os outros irão pensar e julgar, saiba que isso é também indício de que você não se aceita e não aceita os outros. Tem muita insegurança de si mesmo.
Goste mais de si próprio, goste dos outros e passe a aceita-los mais.
Quando analisamos muitos as pessoas, seus comportamento e atitudes, temos que nos preocupar se temos essa limitação de aceitar que cada um é diferente e se comporta diferente.
O perfeccionismo também nos empurra para julgar e enquadrar os outros, no ímpeto de querer controla-los para um padrão que quase sempre, é inadequado.
Se rotulamos muito as pessoas, muitas vezes preconceituosamente, estamos também com um baixo de nível de aceitação.
Quando não aceitamos as limitações dos outros, mostramos também que cobramos muito de si próprio, e acabamos infelizes com tanta cobrança e críticas.
Não precisamos disso tudo para viver bem. A vida pode ser mais simples – simplifique.
Coloque mais atenção nas qualidades das pessoas, e aproveite o que elas têm de bom. Aproveite do convívio, dê boas risadas, compartilhe experiências, faça planos juntos.
Desista de mudar as pessoas. Fique entretido em mudar a si próprio – para melhor.
R.S. Beco