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Archive for the ‘Perdas’ Category

A vida pode nos deixar um vazio inesperado e temos que nos movimentar para preencher.

Pode ser pela perda de alguém, um casamento desfeito, um plano que foi por água abaixo.

A vida que segue, temos que levantar a cabeça e continuar preenchendo o mosaico da vida, trazendo experiências virtuosas e lições valiosas para a nossa história.

Especialmente quando falamos de perdas, e isso é uma experiência particular de cada um, devemos fazer uma introspecção para enxergar uma maneira de transformar cada evento.

Sair da imobilização que tal perda nos impõe pode ser particularmente difícil, deixe isso acontecer na sua velocidade, mas não adie indefinidamente.

A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional. Podemos sim minimizar o sofrimento, e isso é importante para continuarmos tocando os nossos projetos.

A vida só acaba quando acaba, enquanto isso, temos coisas para realizar.

Nos tempos de penúria, a melhor coisa a fazer é ajudar os outros, quem precisa, quem não tem.

Isso pode parecer um paradoxo, pois nós que estamos em sofrimento, precisando de ajuda, vamos agora ajudar?

Mas é isso mesmo, ajudar ajuda mais que está ajudando.

Temos a impressão que estamos ajudando, mas somos nós que estamos tirando o maior benefício.

Se ocupe, repasse a sua lista de projetos inacabados ou adiados e adote um deles para se entreter.

Quando ficamos sem ocupação, prostrados, a nossa mente tem uma tendência natural de se conectar a pensamentos negativos, prolongando o sofrimento e a inanição.

Pense no futuro e pense no seu bem. Vislumbre alguma coisa boa acontecendo contigo e se transporte para o momento da realização e comemore.

Nos eventos positivos, a antecipação é profundamente benéfica.

Procure coisas para te colocar para cima, escolha ser feliz, e faça alguma coisa nesse sentido.

R.S. Beco

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As pessoas nos deixam uma hora ou outra, e isso também vai acontecer conosco.

É uma dor imensa a partida de entes queridos, mas temos que entender o caminho iluminado que seguem.

Cada um tem a vida iluminada que lhe foi reservada.

Influímos na vida dos outros e assim mesmo somos influenciados.

Quando nos lembramos dos amigos que partiram, logo vêm na memória as lições que aprendemos juntos, e aquelas que eles nos ensinaram, a despeito da nossa cabeça cura e teimosa.

Sentimos uma urgência de fazer alguma coisa – mas já é tarde.

Nos vem uma porção de coisas que devíamos ter feito diferente, dar mais atenção, cuidar mais, estar mais junto – também é tarde.

Mas a perda deve ser suavizada com pensamentos bons sobre a pessoa que nos deixou. Aproveite as oportunidades para celebrar a memória de quem partiu. Não deixe a lembrança da partida nublar as inúmeras lembranças da vida em comum.

Não devemos ignorar a dor da perda como se ela fosse desaparecer.

A ideia de ser forte diante de perdas também não funciona muito bem. No final, somos todos impotentes diante da partida.

Pessoas expressam os seus sentimentos de maneira diferente, e o fato de não chorar não significa que sentimos menos, ou mais.

Devemos aceitar a partida das pessoas, com alegria de quem teve o privilégio de conviver e usufruir de sua companhia.

Cultuar os bons momentos e ter sempre em mente a preocupação de preservar a imagem de que se vai. Se não falamos mal enquanto eram presentes, nem de passagem devemos falar mal de que se foi.

Compartilhe os seus sentimentos com as outras pessoas – sempre ajuda.

Deixe a dor ir embora – deixe a ferida se fechar. Tenha em conta que as boas lembranças sempre estarão presentes.

Siga adiante, vá em frente com seus projetos e reveja os projetos que fazia com essa pessoa.

A tristeza vai passar com o tempo, e deixa muita coisa boa no lugar. Aprenda a observar esse fenômeno e usufrua daquilo que ficou no lugar.                                                                                                                R.S. Beco

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A nossa vida é marcada por perdas de amigos e familiares.

Parece que ficamos sós, ou que algo muito valioso nos foi retirado repentinamente.

A fé numa Força Superior, e a crença dos caminhos traçados, e para os quais não temos qualquer controle, devem nos prover de serenidade para atravessar mais essa etapa.

Nem tudo é alegria nessa jornada, e caminhamos ganhando novos amigos e perdendo outros queridos.

O que nos deve acompanhar daqui para frente, são os muitos momentos felizes que vivemos e compartilhamos. As coisas engraçadas, as situações particulares que nos fazem lembrar de quanto foi valioso nos conhecermos e convivermos.

Somos sempre ajudados pelos amigos em períodos de dificuldade, e essa lembrança também serve para não nos esquecermos da nossa fragilidade, e da fragilidade que é a vida.

A vida deve ser aproveitada enquanto há vida, e a satisfação que temos que ter, é de que valeu à pena, e a despeito das perdas, o que ficou foi maior que todos nós.

Aprendi o valor que são os amigos, e aprendi a mantê-los perto do coração.

Alguns poucos, adotei como irmãos, irmãos do coração.

Quem sabe o que o futuro nos guarda? É muita imprevisibilidade, e temos que aceitar de coração, mesmo que a dor do momento nos turve a visão para enxergar o bem, no meio de tanta tristeza.

Não somos permanentes, e devemos nos despedir com muito carinho dos amigos e familiares, pois pode ser a última vez.

E quando perdemos, perdemos pra valer. Não há um botão para rebobinar um último abraço, um pedido de desculpas, nem um beijo de despedida.

Devemos tratar as pessoas queridas com muito amor – sempre.

R.S. Beco

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Uma perda, um rompimento são motivos mais do que suficientes para se sentir uma tristeza profunda.

Uma tristeza sentida com autocompaixão traz de dentro de nós, dons espirituais antes difíceis de se notar.

Quando estamos em sofrimento, tudo que precisamos é alguém que nos pegue no colo e nos embale.

A autocompaixão é a capacidade de fazer isso consigo mesmo, se acalentar, com grandeza e generosidade.

Podemos seguir o caminho natural de sentir pena de si próprio, o que não é adequado, pois não diminui o sofrimento.

Sentir a dor, aceitar a circunstância de cabeça erguida e cuidar de si próprio com a atitude compassiva, nos permite refazer e seguir adiante.

A autocompaixão é a maneira de se relacionar consigo próprio de maneira serena e madura.

Gostamos de dizer que somos o nosso melhor amigo, e nas horas de sofrimento é que precisamos demonstrar isso.

Pega leve consigo mesmo nas horas de sofrimento. Seja gentil e cuidadoso.

Se trate como trataria o seu melhor amigo em sofrimento.

Nos parece evidente que as pessoas que cuidam melhor de si tendem a ser mais felizes, mas nem todos se preocupam adequadamente consigo próprio.

A professora Kristin Neff, pioneira no estudo da autocompaixão, comenta em artigo no New York Times, que as pessoas são capazes, sem qualquer esforço, em apoiar e encorajar adequadamente quando lidamos com as crianças em dificuldades. Por outro lado, quando nos encontramos na mesma situação, temos logo a tendência de nos tratar com negatividade e criticismo.

Diz ela que temos um traço cultural que nos impele para sermos fortes e portanto, duros consigo mesmo, o que nos limita de tratar a si próprio com compaixão.

Da próxima vez que sentir que está sendo muito dura consigo mesma, experimente a autocompaixão.

Beco

frase do dezembro

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Há momentos em que a dor é indescritível, a perda irreparável de um familiar próximo, uma separação, uma doença incurável dentre outras situações.

Mesmo sendo pessoas espiritualmente enriquecidas, pode ser inevitável sentir uma raiva incontida, um desconforto enorme, e até uma indignação com Deus.

Não se preocupe, Deus vai te entender.

Um coisa que aprendi e procuro praticar para não me esquecer, é o exercício da compaixão. E procuro fazer sempre para fazer melhor a cada dia.

O seu Deus, tenha certeza, é misericordioso e compassivo.

Tem Ele o coração mísero e pobre, onde cabe tudo, inclusive a sua dor.

Sendo Ele compassivo, vai sentir a sua dor e querer que ela cesse em você.

Por tudo que já passei, sei que a dor, por mais intensa que ela seja, vai passar.

Entendo que devemos estar sempre próximo do Deus da nossa crença, e especialmente em momentos dramáticos, é o caminho que devemos seguir.

Não há situação sem esperança.

Devemos exercitar sempre a aceitação, e sempre cabe a nossa amiga Oração da Serenidade.

Aprendemos desde criança a ser mais autônomo, se capacitar, adquirir controle, e invariavelmente nos enchemos de confiança de que podemos muita coisa, e às vezes não podemos tanto assim.

Buscar a serenidade, o equilíbrio e a aceitação vêm com o amadurecimento. É uma busca sem fim.

Mesmo para as circunstâncias indesejáveis que se apegam à nossa vida permanentemente, a serenidade vai permitir que a aceitação venha, devagar, mas de maneira gentil e compassiva.

Precisamos nos tratar com amor e generosidade, e nos momentos de dor, nos esquecemos um pouco disso.

Nenhum problema dura para sempre, e algumas feridas demoram a cicatrizar. Temos que ser pacientes consigo mesmo.

A energia para levantar a cabeça quando tudo parece destruído diante dos nossos olhos, pode parecer muito rarefeita.

Acredite na sua força interna.

Acredite na sua Força Superior.

Beco

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Pare de se culpar tanto, e pare de culpar os outros.

A culpa, como já comentei, é um sinal de prepotência.

Confrontamos as ações dos outros e as nossas próprias ações contra um padrão excessivamente elevado e prepotente.

O resultado só pode ser culpa para todo mundo.

A culpa é um sentimento recorrente, limitante e incapacitante.

Ao não aceitarmos as nossas fraquezas e vulnerabilidades, a nossa mente não encontra outro caminho que não seja atribuir a culpa.

E não aceitar as fraquezas é um sinal de prepotência, nos julgamos o todo poderoso, o infalível.

No final, isso embota os nossos sentidos, distorce a nossa percepção e nos impede de enxergar o que realmente temos que fazer, e por isso é também paralisante.

Não sabemos o que fazer e ficamos parados.

Assim como nos ensina o Dr. Fred Luskin, não faça aquele esforço para perdoar uma coisa específica, mas se torne uma pessoa capaz de perdoar. Mude a sua atitude, mude a maneira como se vê e como vê os outros. Desça do pedestal, se permita ser uma pessoa comum.

Uma pessoa capaz de perdoar muda muito a sua habilidade para lidar com os relacionamentos, com o mundo e consigo mesmo.

Isso não significa que você tem que gostar de tudo e elogiar tudo. É uma coisa totalmente diferente.

Não digo que você tenha que distorcer a sua individualidade, mas sobretudo, aceitar ser você mesmo, por completo, com forças e fraquezas.

Experimente praticar isso em casa, com a sua companheira, ou mesmo no trabalho, com a pessoa mais próxima.

Você vai perceber rapidamente, que essa atitude vai acabar se desdobrando em tudo e todos com quem você se relaciona.

Digo que nos tornamos plenos quando nos aceitamos por completo.

Beco

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prendi que a vida, em muitas situações, é caracterizada por perdas e ganhos.

Não necessariamente uma compensa a outra, mas certamente ambas representam circunstâncias de aprendizagem.

Perdi muitas ilusões, da experiência conjugal, da criação dos filhos, da carreira profissional, e foi muito bom.

Ganhei uma visão madura da vida real, e a maturidade me deu condições de lidar melhor com as perdas e ganhos.

Quando penso em maturidade, não penso em resignação ou qualquer sentimento de derrota. Penso na aceitação como condição para seguir adiante, sem se escravizar por situações passadas ou perdas passadas.

Quando se diz – não chorar o leite derramado – é isso, aceitar a perda com realidade e seguir adiante atrás de outras conquistas e realizações.

Quando analisamos as nossas escolhas, pensamos sempre nos prós e nos contras.

Quando avaliamos os resultados, igualmente, temos coisas fantásticas que conseguimos e coisas também desejáveis que tivemos que abrir mão.

Assim acontece no relacionamento amoroso – casamento – filhos – emprego – estudos e profissão.

É no fundo um equilíbrio – nem tudo é completamente negativo ou positivo, e devemos aprender o valor das perdas. Tudo faz parte do ciclo de altos e baixos. Os pontos baixos dão destaque aos pontos altos.

Quando estamos em baixo, queremos chegar ao alto, e sabemos que vamos chegar – é um ciclo.

Quando estamos no alto, nos sentimos gratos e confiantes de que conseguimos e somos abençoados – é um ciclo.

O que pode parecer uma perda num determinado momento, pode esconder uma oportunidade, uma possibilidade de ganho lá no futuro.

Como já comentei em postagem anterior, quando uma janela se fecha, uma porta se abre.

Devemos constatar que às vezes perdemos, mas em outros momentos ganhamos.

Acreditar na abundância da vida – acreditar na própria capacidade.

Saber que não está só, e que tudo vai dar certo.

Beco

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