A vida pode nos deixar um vazio inesperado e temos que nos movimentar para preencher.
Pode ser pela perda de alguém, um casamento desfeito, um plano que foi por água abaixo.
A vida que segue, temos que levantar a cabeça e continuar preenchendo o mosaico da vida, trazendo experiências virtuosas e lições valiosas para a nossa história.
Especialmente quando falamos de perdas, e isso é uma experiência particular de cada um, devemos fazer uma introspecção para enxergar uma maneira de transformar cada evento.
Sair da imobilização que tal perda nos impõe pode ser particularmente difícil, deixe isso acontecer na sua velocidade, mas não adie indefinidamente.
A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional. Podemos sim minimizar o sofrimento, e isso é importante para continuarmos tocando os nossos projetos.
A vida só acaba quando acaba, enquanto isso, temos coisas para realizar.
Nos tempos de penúria, a melhor coisa a fazer é ajudar os outros, quem precisa, quem não tem.
Isso pode parecer um paradoxo, pois nós que estamos em sofrimento, precisando de ajuda, vamos agora ajudar?
Mas é isso mesmo, ajudar ajuda mais que está ajudando.
Temos a impressão que estamos ajudando, mas somos nós que estamos tirando o maior benefício.
Se ocupe, repasse a sua lista de projetos inacabados ou adiados e adote um deles para se entreter.
Quando ficamos sem ocupação, prostrados, a nossa mente tem uma tendência natural de se conectar a pensamentos negativos, prolongando o sofrimento e a inanição.
Pense no futuro e pense no seu bem. Vislumbre alguma coisa boa acontecendo contigo e se transporte para o momento da realização e comemore.
Nos eventos positivos, a antecipação é profundamente benéfica.
Procure coisas para te colocar para cima, escolha ser feliz, e faça alguma coisa nesse sentido.
R.S. Beco