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Posts Tagged ‘aceite suas fraquezas’

Porque será que me critico tanto?

Quero abrandar a minha autocrítica e me liberar mais para as coisas que penso, desejo e quero fazer.

Sei que há oportunidades por trás dos problemas, mas precisa calar um pouco essa voz interna crítica e intensa.

Quando deixamos a autocrítica dominar, as boas ideias e soluções são eliminadas no nascedouro. Nem bem começamos a atinar sobre elas e elas desaparecem.

Preciso acreditar mais na minha capacidade, e uma boa maneira de exercitar isso é repassar na memória as ocasiões onde as coisas deram certo.

Muitas situações aconteceram na minha vida onde fui capaz de ouvir a minha intuição, raciocinar com serenidade e elaborar ações e soluções para os meus problemas. Sei que sou capaz e não devo me esquecer disso.

Outro ponto importante para aplacar a autocensura é parar de me comparar com os outros.

As pessoas são diferentes e mais do que isso, as circunstâncias também são diferentes.

Cada um caminha na sua velocidade, e está tudo bem.

Fazemos o que damos conta, e está tudo bem.

No final somos felizes com o que construímos, realizamos e com a pessoa que nos tornamos.

A autocensura é uma sabotagem que aplicamos em nós mesmos.

Nem bem damos a largada para uma maratona e já estamos nos censurando – você não é capaz – você não vai conseguir.

Podemos fazer muito, concluir bem as tarefas e ainda assim se sentir incapaz, incompetente.

A autocrítica vem de mãos dadas com o perfeccionismo, e igualmente pode te levar a muita frustração.

As pessoas com esse tipo de comportamento exageram as exigências que a sociedade faz sobre elas, e dizem os psicólogos que demonstram isso já na infância com relação às demandas dos pais.

Quem tem filhos pequenos deve atentar para isso.

Dizem também que a autocensura, assim como a vergonha é a raiva virada para dentro, voltada para si mesmo.

Algumas dicas que aprendi e que pode ajudar nessas situações.

Ao analisar os resultados, não saia se condenando, olhe honestamente para as circunstâncias – pode não ser culpa sua.

Não estabeleça metas que não consegue cumprir. Vai ser sempre um estresse e frustração ao final.

Analise os eventos nos detalhes, e se houve falha sua, muito bem. Está aí uma oportunidade de aprendizagem e de crescimento.

Beco

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Pare de se culpar tanto, e pare de culpar os outros.

A culpa, como já comentei, é um sinal de prepotência.

Confrontamos as ações dos outros e as nossas próprias ações contra um padrão excessivamente elevado e prepotente.

O resultado só pode ser culpa para todo mundo.

A culpa é um sentimento recorrente, limitante e incapacitante.

Ao não aceitarmos as nossas fraquezas e vulnerabilidades, a nossa mente não encontra outro caminho que não seja atribuir a culpa.

E não aceitar as fraquezas é um sinal de prepotência, nos julgamos o todo poderoso, o infalível.

No final, isso embota os nossos sentidos, distorce a nossa percepção e nos impede de enxergar o que realmente temos que fazer, e por isso é também paralisante.

Não sabemos o que fazer e ficamos parados.

Assim como nos ensina o Dr. Fred Luskin, não faça aquele esforço para perdoar uma coisa específica, mas se torne uma pessoa capaz de perdoar. Mude a sua atitude, mude a maneira como se vê e como vê os outros. Desça do pedestal, se permita ser uma pessoa comum.

Uma pessoa capaz de perdoar muda muito a sua habilidade para lidar com os relacionamentos, com o mundo e consigo mesmo.

Isso não significa que você tem que gostar de tudo e elogiar tudo. É uma coisa totalmente diferente.

Não digo que você tenha que distorcer a sua individualidade, mas sobretudo, aceitar ser você mesmo, por completo, com forças e fraquezas.

Experimente praticar isso em casa, com a sua companheira, ou mesmo no trabalho, com a pessoa mais próxima.

Você vai perceber rapidamente, que essa atitude vai acabar se desdobrando em tudo e todos com quem você se relaciona.

Digo que nos tornamos plenos quando nos aceitamos por completo.

Beco

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