O que a vergonha processa dentro de nós, de onde ela surge, quais são suas consequências?
Não há quem não tenha sentido vergonha em algum momento da vida, e vale à pena refletir sobre isso.
A vergonha nos faz sentir pequenos.
Parece que merecemos e faz sentido que sejamos castigados. Eu quero me livrar desse sentimento.
Como nos ensinou Brené Brown, é a tempestade da vergonha, ela começa com um vendaval derrubando as coisas, e não para por aí.
Vem a autocrítica destrutiva, a baixa autoestima, a culpa a autodestruição e para concluir, a autosabotagem.
Temos que levantar minimamente a cabeça suficiente para pedir ajuda.
É preciso um mínimo de serenidade para perceber que estamos nos destruindo.
O que eu fiz, o que eu sou?
E isso tem a ver também com a culpa, que é a prima irmã da vergonha, e igualmente destrutiva.
Culpa: o que eu fiz foi ruim.
Vergonha: eu sou ruim.
Não esconda e não se esconda, pois a vergonha adora o segredo.
Diz Brené, que a vergonha detesta quando procuramos ajuda.
A vergonha precisa de segredo, silencio e crítica, e assim ela cresce e apodrece dentro de nós.
Ao invés de encontrar uma desculpa para se odiar, devemos procurar razões para se amar.
Pense numa coisa que você fez e que tem o maior orgulho. Pense em cada detalhe, examine as circunstâncias.
Pois é, naquele momento, você estava no seu melhor – é o motivo para se amar – é o motivo para se orgulhar.
Continue com esse exercício, repasse suas realizações, as lições que aprendeu e as adversidades que enfrentou e venceu.
Quando você se livrar dessa sensação de vergonha, siga a jornada de cabeça erguida, aprendendo com as experiências, afastando o perfeccionismo e sobretudo aceitando a si próprio.
Beco