Comentei várias vezes que somos os sobreviventes dos homens das cavernas, e por isso mesmo, herdamos o seu gene vencedor.
Uma das características que herdamos é o catastrofismo.
Aqueles indivíduos que não pensaram o pior, a neve, a invasão, as inundações e portanto não se prepararam, acumulando alimentos e se protegendo, não sobreviveram. Por outro lado, aqueles que assim fizeram, ficaram para contar a história e nos passaram os seus genes.
Mas esse tempo já passou.
O tempo das cavernas e tudo que veio dele, já não tem muita aplicação no mundo moderno.
O mundo do relacionamento, da cooperação, do planejamento, e do razoável conforto, traz também a necessidade de exercitarmos outras habilidades.
A amizade, a generosidade, a compreensão, a empatia, e tantos outros sentimentos são mais valiosos hoje em dia.
E nesse mundo abundante, o pior não vai acontecer.
Coisas boas acontecem com a gente todo dia.
O sentimento de abandono e impotência não condiz com a realidade.
Podemos e contamos com muita ajuda.
Pode contar comigo – ouço sempre dos meus amigos.
Você deve ouvir isso sempre.
É um sinal claro e inegável de que você não está só e vai pode contar com a ajuda de muita gente.
Alguns contratempos sempre acontecem, mas não é motivo para fazer tempestade em copo d’água, como nos ensinou Richard Carlson.
A vida é uma fileira de copos d’água, e se você já se habituou a dar importância a coisas insignificantes, vai fazer isso a vida toda.
Faça as pazes com esse mundo, do jeito que ele é.
Faça as pazes com as pessoas tais como elas são.
Não importa o que seja – isso também vai passar.
Beco