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Archive for the ‘Controle’ Category

É impressionante como as coisas mudam quando assumimos a responsabilidade.

Enquanto conduzimos nossas atividades como coadjuvantes, nem assumimos como nossas as próprias ações nem os resultados.

Por outro lado, quando nos colocamos como protagonistas, atores principais, tudo muda de figura, pois nos sentimos senhores dos próprios atos e responsáveis pelos resultados.

Assim acontece na nossa vida. Ao deixarmos a vida à deriva, como se não fosse com a gente, os resultados não acontecem, não realizamos nada e invariavelmente seguimos desanimados, desmotivados.

A responsabilidade tem o poder de engajar qualquer pessoa em qualquer iniciativa. Experimente dar a responsabilidade a alguém e você vai ver como a atitude se modifica.

Todos nós queremos ser donos das nossas ações. Afinal, não queremos ser eternas marionetes dos outros. Queremos o papel principal, responsável, atuante e donos das situações.

Você pode mudar uma situação, pode influir no resultado e pode ajudar uma pessoa a mudar sua vida.

A responsabilidade é um compromisso e não uma carga. Temos que assumir sem reclamar.

Quanto mais responsabilidades assumimos, mais controle temos daquilo que nos afeta. Não deixamos o nosso barco sem piloto, a vida à deriva.

Quando não assumimos o que está ao nosso alcance, facilmente nos fazemos de vitima, e ficamos reclamando de tudo e de todos.

Estar engajado, em ação, em movimento, é o que caracteriza a pessoa que assume a própria vida como a tarefa mais importante.

Viver é importante, e viver consciente e atuante é o que faz valer a pena. A vida tem que fazer sentido, não podemos nos deixar levar.

As virtudes e forças que temos dentro de si, ali estão para serem nutridas, exercitadas, num ato de responsabilidade com o próprio crescimento pessoal.

R.S. Beco

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Às vezes nos imaginamos como o artista, tentando manejar muitos cordéis, controlando cada movimento da marionete.

Será que não estamos querendo controlar demais. Quem sabe não estamos iludidos de que controlamos as outras pessoas?

Como disse Oscar Wilde: “seja você mesmo, porque os outros papéis já foram tomados”.

Queremos ser o filho o marido o pai e o chefe. Queremos controlar os outros, como se a vida deles fosse a nossa vida, ou mesmo julgando que somos o proprietário da vida dos outros. Isso é uma fonte inesgotável de conflito.

O nosso controle é imenso quando se trata de nós mesmos, controlar o nosso destino, o nosso comportamento, escolhas e iniciativas. Podemos até mudar o mundo que nos cerca, simplesmente mudando a maneira como olhamos para ele.

Quando abdicamos da vontade de controlar os outros, tiramos uma carga enorme dos nossos ombros. Assumir a responsabilidade sobre todos nesse mundo é tarefa para Deus.

Tampouco se deixe manipular. Assuma você mesmo o controle sobre sua vida.

Como nos ensinou a dra. Harriet B. Braiker no seu livro “Who is pulling your strings? (quem está puxando os seus cordéis), temos que atentar para muita sede de aprovação, pois pode ser um convite para a manipulação.

Não fique buscando sempre pela opinião dos outros, o que vão dizer, o que vão pensar – corte os cordéis – não peça para ser manipulado.

Quem está sempre buscando aprovação, já desistiu dos próprios projetos, da própria identidade – se atou aos cordéis da marionete.

Pergunte sempre a si mesmo quando tiver o ímpeto de buscar aprovação.

Busque a serenidade e ouça a voz do seu coração. Sinta o caminho da sua intuição, do seu desejo.

Não se faça de vítima, levante a cabeça e siga o seu próprio destino.

Fique atenta para as pessoas que distorcem os fatos para te colocar no corner.

Quando o jogo da manipulação caminhar pelo confronto, simplesmente se retire da cena. Volte quando se sentir mais fortalecida.

Se livre dos cordéis tanto para manipular, quanto para ser manipulado pelos outros.

R.S. Beco

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Gastamos muita energia lutando para mudar a nossa realidade, correndo para ver as coisas diferentes, fazendo as coisas acontecerem.

No fundo, gastamos pouco tempo aproveitando o mundo tal qual ele é hoje.

Muito ímpeto transformador nos limita para usufruir o agora, o que está ocorrendo exatamente naquilo que está fazendo.

Se mudarmos a nós mesmos, o mundo à nossa volta vai mudar. Não porque temos um poder imenso, mas porque vamos enxergar o mundo de maneira diferente, e só isso vai fazer muita diferença.

Nesse sentido, os ensinamentos de Gandhi são fantásticos. O primeiro é mudar a si mesmo, e você deve ser a mudança que quer no mundo. Mudamos a forma de ver, e essa clareza, aliada ao equilíbrio emocional, nos permitirão tomar as ações que estão no seu controle.

Assuma o controle de sua vida, e não deixe o barco à deriva, tomado pelas influências exteriores.

Perdoe, pois isso é a opção dos fortes. Os fracos não conseguem perdoar, não tem essa capacidade.

Podemos sempre contar com a Força Superior, mas temos que fazer a nossa parte, e agora, com a vista menos nublada, temos condições de enxergar as ações clamam por serem executadas.

Cuide com carinho e aproveite este exato momento. Cuide do agora e estará cuidando da vida, de si próprio, pois tudo que acontece na nossa vida, o faz agora. O passado está na nossa lembrança, e o futuro na nossa imaginação – aproveite o momento presente.

Use toda a sua energia e não desista dos seus sonhos – se você acredita, persista.

Seja autêntico, seja você mesmo, uma pessoa melhor a cada dia.

Seja generoso e enxergue o valor em cada pessoa. Fortaleça os laços com seus entes queridos.

Acorde de manhã e se determine a fazer a sua parte para melhorar o mundo à sua volta, e faça isso cuidando de si mesmo, fazendo o que está ao seu alcance.                                                                                                 R.S. Beco

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Tenho que me rebelar à submissão. Quero ser autônomo, autêntico e consciente das ações e iniciativas que tomam o meu tempo.

A submissão significa alienação, e não quero ser um robô controlado pelos outros.

A realidade cotidiana é um mar de alienação. Assistimos às novelas, utilizamos os objetos, falamos na mesma terminologia e inevitavelmente acabamos querendo e comprando aquilo que nos alienam para comprar.

Seguimos em piloto automático como se a vida fosse isso mesmo, um autômato sem qualquer autonomia.

Fazemos isso também com os nossos relacionamentos mais corriqueiros. Seguimos a opinião das amigas, abandonamos qualquer resquício de livre arbítrio para fazer o que está na moda, aquilo que pega bem, o que nos faz bonitos na fotografia.

Tenho que me rebelar. Tenho que ser capaz de resistir às forças da conformação, me encaixar na forma, no padrão, sem sequer questionar se isso faz sentido para mim. Afinal, dá sentido à minha vida?

O que gosto é importante. O que realmente quero é importante. Quero a minha individualidade e autenticidade.

O viver consciente é condição fundamental para ser feliz.

Não seremos realizados com o carro do ano, a bolsa da moda, e a viagem para a Capadócia.

Seremos felizes realmente se dermos voz e ação ao nosso espírito interior, aquilo que você faz e te dá orgulho por si só, sem ter que contar a ninguém. Aquilo que aprendemos, nos corrigimos e que dá uma satisfação enorme só de olhar no espelho e ver que nos tornamos uma pessoa melhor.

Estamos deixando algum legado, diferente daquilo que pode ser precificado, um apartamento ou uma poupança polpuda?

Somos capazes de passar adiante algo que não será corroído pelo tempo ou pela inflação.

Acho que a autenticidade é isso, ser eu mesmo, na minha melhor versão, sem controle remoto e sem submissão.

Quero ser eu mesmo, capaz de melhorar passo a passo, um dia de cada vez.

R.S. Beco

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Se imagine caminhando no parque com algumas pessoas. De repente você resolve empurrar uma determinada pessoa. O que vai acontecer, é que ela pode tropeçar e levar para o chão outras que estão caminhando do seu lado.

Assim é na nossa jornada da vida. Temos que ceder à tentação de querer controlar os outros, empurrar e conduzir.

Empurrar os outros não vai melhorar a vida deles além de alimentar a nossa prepotência, a sensação de que podemos tudo.

Deixe ir essa vontade de controlar as outras pessoas.

A primeira providência é aceitar as outras pessoas como são, parando de julgar constantemente os outros, suas emoções, opiniões e comportamentos.

Ao pararmos de julgar, estamos a meio caminho de se livrar desse impulso do controle.

Interrompemos esse hábito negativo de dizer o que é bom para os outros, como se fôssemos o arauto da sabedoria plena.

Cada um caminha o seu caminho, e o crescimento ocorre na direção que lhe dá sentido, na velocidade que cada um consegue.

Não devemos colocar muita atenção no caminhar dos outros, pois vamos tropeçar nos buracos do nosso próprio caminho.

Ao se livrar dessa deficiência, você vai ver como fica fácil conviver com os outros. Na verdade você vai facilitar os outros a conviverem contigo.

Se torne uma pessoa fácil. Se torne uma pessoa agradável que todos almejam a companhia.

Devemos buscar o convívio onde todos encontram um caminho para o crescimento, e não aos encontrões e empurrões.

Quem gosta de empurrar os outros, acaba encontrando companhia também nas pessoas que gostam de empurrar e nas pessoas que gostam de ser empurradas, e nenhuma delas vai ser uma boa companhia para você.

Cresça com os outros, um dia de cada vez.

R.S. Beco

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O sofrimento é a única coisa comum entre os homens, e a nossa luta diária é para sofrer menos.

A felicidade e o bem-estar ocorrem enquanto não estamos em sofrimento, portanto, é uma tarefa importante procurar sofrer menos.

Mas como é que fazemos isso?

Para qualquer um, a tarefa de sofrer menos parece algo fora do alcance, assim como ficar mais alto aos quarenta anos, ou fazer com que os cabelos brancos voltem a ser pretos aos oitenta.

Mas aprendi que é possível.

Veja a seguinte fórmula que aprendi das leituras.

Sofrimento= Dor X Resistência.

Significa que a dor se transforma em sofrimento potencializado pela resistência.

Já comentei aqui que o que resiste persiste.

Se seguimos resistindo a alguma coisa contra a qual não temos qualquer controle, prolongamos e aumentamos o sofrimento.

Quando a resistência cai para zero, assim o sofrimento também desaparece.

Assim é o caso da perda de um ente querido. É certamente algo que não temos qualquer controle.

Se continuamos resistindo à dor da perda, o sofrimento é perpetuado, e há pessoas que nunca conseguiram passar pelo episódio da perda.

Já outras, vivem o luto rapidamente, param de resistir, consequentemente reduzindo drasticamente o sofrimento, abrindo assim o espaço para a felicidade entrar.

Assim, passei a acreditar também que a felicidade é sofrer menos, e isso é possível sim.

Quanta coisa na vida é inevitável e continuamos resistindo, alimentando o sofrimento.

Sofra menos e seja feliz.                                                                 R.S. Beco

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A vida pode perder o controle, e não é difícil isso acontecer.

Podemos nos tornar obcecados pela vida dos outros, querendo controlar tudo e todos, enquanto a nossa própria vida segue à deriva.

Seguimos excessivamente os ditames da moda, os mandamentos do status social, sem atentar para tudo aquilo que realmente dá sentido à nossa vida.

Um navio sem rumo, porque o capitão está no porão, tomando conta dos ratos e dos vazamentos.

A vida deve ser vivida conscientemente, sabendo para onde está rumando.

O que vamos ser, qual vai ser o nosso legado?

Quais serão os motivos para sermos lembrados?

Seremos lembrados com alegria? Seremos simplesmente esquecidos?

É comum passarmos metade da nossa vida correndo atrás de objetivos irreais, e que mesmo se alcançados não nos trarão felicidade.

Às vezes a realização e a felicidade estão tão ao alcance da mão, mas insistimos em correr o mundo atrás de outra coisa qualquer.

Temos que olhar para dentro de si e perceber exatamente o que nos motiva – qual é o nosso chamado.

Se formos na conversa dos outros, estaremos ao fim e ao cabo, realizando os sonhos dos outros.

É isso, uma vida sem controle, um navio à deriva.

O destino tem que ser a nossa vontade, a nossa realização.

Muitas vezes estamos correndo para realizar os sonhos dos nossos pais – não é razoável – só temos uma vida.

Outras vezes, carregamos tanto rancor e ressentimentos que a vida se torna descontrolada, simplesmente porque não conseguimos arredar pé com tanta inutilidade que carregamos.

Também há vezes que nos deixamos ficar com a autoestima tão baixa que não caminhamos um metro sequer porque não nos sentimos capazes.

Temos que assumir o controle de nossas vidas antes que ela se acabe.                                                                                  R.S. Beco

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Observamos a montanha, majestosa e devemos mirar no seu exemplo quando se trata de enfrentar as adversidades da vida.

É uma metáfora muito boa.

Ela é bombardeada milhões de vezes pelos ventos, tempestades, granizo, e continua impassível, elegante, humilde, mas portentosa. E o mais importante, ela não leva nada pelo lado pessoal, eu imagino.

O mesmo não acontece com a gente. Qualquer coisa que acontece de errado, temos uma tendência de levar para o lado pessoal.

É comigo.

Só acontece comigo.

Fui eu que provoquei.

Eu mereço.

Querem acabar comigo.

Querem me detonar.

É uma mania que devemos nos esforçar para evitar, eliminar.

Nem tudo que acontece com a gente tem nossa influência capital.

Não somos culpados por tudo que acontece de errado conosco.

A vida é, em grande parte, imprevisível.

Fazemos o que tem que ser feito, e fazemos o possível, mas os resultados são influenciados por tantos fatores que é praticamente impossível prever exatamente o que vai acontecer.

Mesmo quando não acontece exatamente como imaginamos, temos que dar graças pelo resultado.

De uma forma ou de outra, os nossos esforços são recompensados – não há como negar.

A vida pode não se justa nos mínimos detalhes, mas quando olhamos o grande quadro, temos que reconhecer a beleza, a abundância.

Somos apenas um nesse universo, não leve pelo lado pessoal.

Faça como a montanha – não é pessoal – e vai passar.

Temos que nos desligar um pouco dessa mania de querer buscar a causa para tudo.

Não precisamos encontrar o culpado.

O culpado, se existir, não é necessariamente você.

E no final das contas, pra quê é que temos que encontrar o culpado para tudo.

Pega leva, principalmente com você mesmo.

Beco

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Outro dia li uma metáfora interessante sobre a jardinagem e a vida propriamente.

Aprendi que o jardineiro feliz é aquele que assume a sua responsabilidade por aquilo que lhe cabe no jardim:

-afofar a terra;

-adubar;

-semear;

-estaquear;

-podar;

-retirar as ervas daninhas e assim por diante.

É feliz também porque aceita o fato de que muitas coisas estão fora do seu controle:

-fazer chover;

-fazer brotar;

-fazer florir;

-fazer frutificar.

Ele é feliz porque aceita principalmente os resultados que a natureza lhe proporciona.

Algumas sementes brotam e outras não, e isso acontece a despeito do cuidado igualmente dedicado a cada uma delas.

Elas também brotam no seu tempo, e algumas ficam para trás no tempo.

Não adiante ficar impaciente, cutucando a terra, como se fosse possível apressar a germinação.

Assim é a vida – muito parecido com um canteiro, e nós mesmos os jardineiros.

Podemos até desejar que as coisas sejam diferentes, mas em alguns casos é inútil esperar que sejam diferentes.

O dia não vira noite e a chuva certamente vai irrigar, vai molhar.

Temos que aceitar a natureza das coisas, a natureza da natureza.

E para isso, vale muito recitar a oração da serenidade.

Temos que assumir a responsabilidade sobre a nossa vida.

Fazer o que tem que ser feito é a nossa parte, é o nosso dever.

Não devo me esconder daquilo que cabe a mim fazer. Tenho que fazer a minha parte e aceitar os resultados.

Espere o esperável, e faça você mesmo o que se espera.

Seja um jardineiro feliz, cuidando do jardim da sua vida.

Beco

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A raiva não é algo como liga/desliga. Não é como uma lâmpada que pode estar acesa ou apagada. Você não está com raiva completamente nem sem raiva completamente.

Há uma gradação, e saber como lidar com essa escala, e o que acontece com suas emoções dentro de cada faixa, ajuda um bocado.

A primeira faixa é a verde. É quando identificamos que algo está errado. Estou contrariado e sinto um certo descontentamento, ou mesmo uma irritação.

Todos nós sentimos isso frequentemente e é nossa proteção, está gravado no nosso ser ancestral. Essa sensação nos orienta para aquilo que nos agrada, nos faz bem e está na direção da nossa sobrevivência.

Portanto, estar na faixa verde e saber que sensações e que ações cabe a nós realizar nessa situação, contribui para o nosso bem-estar.

Quando passamos para a faixa amarela, atenção, muita reflexão é necessária.

Nessa faixa já estamos pensando em revidar, agir contra a outra pessoa, e a cabeça pode estar entrando numa zona perigosa, e as ações podem rapidamente ir para a zona vermelha da agressão.

Algumas pessoas têm o pavio curto, o sangue sobe logo à cabeça e eles vão logo para a faixa vermelha – há que se cuidar.

Alguns pensamentos para lidar com cada faixa.

Verde: devo agir com serenidade, empatia e compaixão, tirando proveito das contrariedades para melhorar a situação e aprender algo que contribua para o meu crescimento pessoa.

Amarela: devo exercitar vigorosamente o perdão, para si e para os outros, olhar cada experiência com serenidade, procurando enxergar cada coisa na real proporção, sem amplificar, sem dar importância exagerada.

Vermelha: respire fundo, não faça besteira, não faça nada que possa se arrepender, procure ajuda, deixe que outra pessoa lide com a situação, cuide da saúde, pratique meditação, faça exercício físico, e saia do ambiente de estresse por um momento.

Beco

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