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Archive for the ‘Simplifique’ Category

O nosso dia é uma correria, e se complicamos a nossa rotina, acabamos sacrificando coisas muito importantes, como a alimentação, o repouso e o exercício físico.

Numa agenda apertada, primeiro cortamos o repouso, depois o exercício físico e não escapa a negligência na alimentação, comendo mal e fora de hora.

Procure deixar as coisas à mão para facilitar.

Se você quer fazer ginástica, não invente nada mirabolante, e tenha sempre na sua lista, exercícios que possa fazer em casa.

As academias sofisticadas são realmente um luxo, pessoas bonitas, instrutores gabaritados, mas a pequena sala de ginástica do condomínio pode ser uma opção rápida e segura.

Podemos caminhar, andar de bicicleta, fazer alguma ginástica prescrita em vídeos livres na internet.

Não tenho dúvidas de que o convívio de academia, companhias agradáveis, nos dá maior motivação para frequentar, mas a distância de onde estamos, sair de casa, interromper o que está fazendo, sem contar a preguiça e a procrastinação, precisam ser driblados.

Temos que evitar o ímpeto de adiar ou mesmo cancelar. Temos que criar alguns artifícios para o nosso próprio benefício.

Carregar sempre um lanchinho saudável para uma eventualidade de ficar sem tempo para o almoço.

Montar a sua agenda sem se sobrepor à hora do almoço. Evitar os compromissos muito cedo para dar um tempo adequado para o café da manhã e uma ginástica, mesmo que curta.

Não assuma tantos compromissos, simplifique a vida, saboreie mais.

Um bom prato feito, saboreado com calma e plenitude pode ser bem melhor que um almoço farto, repleto de quitutes ingerido às pressas.

Reduza o ritmo do seu dia e vai usufruir mais do que acontece contigo.

Assim como o trajeto que fazemos de carro, quando feito às carreiras, ficamos impedidos de apreciar a paisagem.

Para saborear qualquer coisa, temos que reduzir a velocidade, e isso é possível quando simplificamos e deixamos tudo à mão.

R.S. Beco

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Aprenda a apreciar o simples, e evite a tentação de complicar tudo na vida.

Outro dia, assistia uma reportagem na televisão, focalizando uma menina com sérias dificuldades de saúde. E o que me surpreendeu foi sua alegria de viver e aproveitar cada pequena coisa no seu cotidiano, a despeito de tanta dificuldade que a natureza lhe impôs.

Dizia a mãe da menina, que a alegria da filha, se resumia a pequenas coisas que a vida lhe permitia, muitas vezes, o simples estar na companhia da família.

Mas uma observação dessa corajosa menina me chamou a atenção. Disse ela: “a vida é simples, mas os adultos a complicam”. Me surpreendeu ouvir isso de uma pessoa que a vida impôs tanta complicação. Tudo tem sido difícil para ela, desde o seu nascimento. Ela tem passado mais da metade de sua vida internada, e encontrou no exercício da compaixão pelos demais pacientes no hospital, a força para tocar a própria vida, com todos os obstáculos que a vida lhe reservou.

Temos que ter o olhar simples, humilde e quase ingênuo para tudo que nos acontece, e para isso, temos que desligar o aparelho julgador que temos dentro de si. Parar de julgar é condição essencial para apreciar o momento presente, nas mínimas coisas.

Quando julgamos, damos logo o rótulo de irrelevante, simplório, insignificante e a vida vai passando diante dos nossos olhos, como a comida que engolimos na pressa, sem saborear.

Não complique mais do que o necessário. Sei que a situação pode mesmo se complicar, mas temos o hábito de complicar até as pequenas coisas.

Não dê tanta importância às pequenas dificuldades e não faça tempestade em copo d’água.

Reconheça que você é capaz de resolver a maioria das situações com razoável tranquilidade – não complique.

Você vai perceber o estresse se dissipar, e a alegria de viver te contagiar.

Aproveite a vida, com o coração aberto, sem grandes elucubrações, e cheio de gratidão.

R.S. Beco

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Às vezes nos imaginamos como o artista, tentando manejar muitos cordéis, controlando cada movimento da marionete.

Será que não estamos querendo controlar demais. Quem sabe não estamos iludidos de que controlamos as outras pessoas?

Como disse Oscar Wilde: “seja você mesmo, porque os outros papéis já foram tomados”.

Queremos ser o filho o marido o pai e o chefe. Queremos controlar os outros, como se a vida deles fosse a nossa vida, ou mesmo julgando que somos o proprietário da vida dos outros. Isso é uma fonte inesgotável de conflito.

O nosso controle é imenso quando se trata de nós mesmos, controlar o nosso destino, o nosso comportamento, escolhas e iniciativas. Podemos até mudar o mundo que nos cerca, simplesmente mudando a maneira como olhamos para ele.

Quando abdicamos da vontade de controlar os outros, tiramos uma carga enorme dos nossos ombros. Assumir a responsabilidade sobre todos nesse mundo é tarefa para Deus.

Tampouco se deixe manipular. Assuma você mesmo o controle sobre sua vida.

Como nos ensinou a dra. Harriet B. Braiker no seu livro “Who is pulling your strings? (quem está puxando os seus cordéis), temos que atentar para muita sede de aprovação, pois pode ser um convite para a manipulação.

Não fique buscando sempre pela opinião dos outros, o que vão dizer, o que vão pensar – corte os cordéis – não peça para ser manipulado.

Quem está sempre buscando aprovação, já desistiu dos próprios projetos, da própria identidade – se atou aos cordéis da marionete.

Pergunte sempre a si mesmo quando tiver o ímpeto de buscar aprovação.

Busque a serenidade e ouça a voz do seu coração. Sinta o caminho da sua intuição, do seu desejo.

Não se faça de vítima, levante a cabeça e siga o seu próprio destino.

Fique atenta para as pessoas que distorcem os fatos para te colocar no corner.

Quando o jogo da manipulação caminhar pelo confronto, simplesmente se retire da cena. Volte quando se sentir mais fortalecida.

Se livre dos cordéis tanto para manipular, quanto para ser manipulado pelos outros.

R.S. Beco

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Deixe que a meditação trabalhe no seu organismo – experimente.

A meditação estimula um processo químico que é favorável à saúde do nosso cérebro, e consequentemente, também para todo o nosso organismo.

No passado, essa conexão era pura especulação, uma vez que a meditação era associada às religiões orientais, e não poderia ser objeto de qualquer refutação ou comprovação científica. Ciência e religião caminhavam separados, e ainda caminham , mas alguma coisa vem mudando.

Os neurocientistas avançaram um bocado com os exames de imagem específicos para compreender a conexão mente-cérebro-corpo, e como o cérebro processa as emoções cotidianas.

Um esforço científico exemplar é conduzido pelo neurocientista Richard J. Davidson na Universidade Wisconsin-Madison nos Estados Unidos, por meio de várias unidades ali instaladas, dentre elas, o Lab for Affective Neuroscience e o Center for Investigating Healthy Minds do qual ele é o fundador.

Davidson é hoje, uma das autoridades no conhecimento de praticas orientais e seus efeitos na força de trabalho, procurado por companhias de porte mundial que já convidam os empregados para praticar a meditação, com objetivo de melhorar a atenção, a saúde e o desempenho.

Mesmo grandes empresas de saúde seguem esse caminho, e vale comentar o caso do CEO da Aetna, Marco Bertolini, uma mega empresa de planos de saúde, que descobriu a yoga e a meditação quando teve um acidente de sky e sofreu séria lesão no pescoço. A dor era tanta que o levou a buscar praticas não convencionais da medicina. A sua experiência com a yoga e a meditação foram tão animadores que ele passou a incluir tal prática na própria empresa.

Sabe-se hoje, que as pessoas que praticam a meditação cotidianamente, apresentam diferenças de funcionamento cerebral, mesmo quando não estão meditando, portanto os benefícios são mais amplos.

A meditação promove redução no estresse e ansiedade, melhora a memória e aumenta a criatividade, além dos benefícios já apontados.

Acalmar a mente permite ouvir a si mesmo, enxergar o mundo externo e as pessoas com um olhar mais compassivo.

Comece devagar, poucos minutos, e ao se sentir melhor, a prática vai se incorporando ao seu cotidiano.

R.S. Beco

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O que está complicando a sua vida?

Pense com calma e veja com clareza aquilo que está complicando a sua vida, especialmente as atitudes, comportamentos e ações.

Analise quais consequências tem trazido as ações impensadas, açodadas e até inconsequentes – olhe para os prejuízos.

Identifique, olhando esse quadro desanimador, o que você pode fazer para melhorar.

Que tal aprender a dizer não, deixando de assumir coisas que não são sua responsabilidade.

Falar a verdade também é importante, pois mentir, camuflar ou dissimular pode resultar em desconfianças e isolamento.

Assumir a responsabilidade sobre a própria vida é parar de se meter na vida dos outros, tomando conta da vida alheia, deixando a sua própria vida à deriva.

Deixar que cada um cuide da própria vida, é abandonar a prepotência de achar que sabemos o que é melhor para o outro.

Mas também podemos enumerar as ações que estamos abandonando e que poderiam nos ajudar a reduzir esse estresse.

Se dar mais aos outros, ser mais generoso e agradecer por tudo que tem recebido.

Descomplicar a vida é uma diretriz que deveríamos ter em todos os aspectos, e a sociedade que criamos nos empurra para mais e mais complicações. Isso incluir querer menos coisas, comprar menos, assim como simplificar cada vez mais o nosso cotidiano, trabalho, família e entretenimento.

A falta de aceitação de tudo que nos cerca também gera um descontentamento crônico. Não estamos satisfeitos com nada e consequentemente queremos mudar o mundo.

A nossa latitude para agir e mudar é bastante limitada. Podemos desejar mover a montanha, mas temos que ter a consciência da inutilidade de tal empreitada.

Quando concentramos o nosso foco naquilo que conseguimos mudar, a vida toma um rumo diferente.

Olhamos para si próprio e colocamos a nossa energia em melhorar a pessoa que somos, e um passo de cada vez, sentimos o benefício de se liberar do emprego que nós mesmos criamos – ajudante de Deus para consertar o mundo.

Temos o ímpeto de querer mudar as pessoas, especialmente os membros da família – a encrenca está formada.

Analisar cada atrito e desconforto que vivenciamos e identificar aquilo que está no nosso alcance mudar e melhorar, nos permite seguir o caminho sem encontrões, caras feias e estresse.

Mude a si mesmo e o desconforto vai passar.

Olhe o mundo que te cerca com generosidade, e o mundo vai se transformar na sua frente.

R.S. Beco

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Precisamos baixar, ou mesmo eliminar o ruído da nossa mente perturbada, para ouvir a voz quase silenciosa do nosso coração.

Dizem que a voz do coração é a vontade de Deus, e a resposta para muitas perguntas pode vir da sua voz do coração.

A verdade, os nossos desejos mais íntimos, e a solução para tantas dúvidas que temos na vida, pode vir dessa voz tão tímida e tão poderosa.

A voz verdadeira é a voz do coração, e é muito fácil desprezá-la, desconsiderá-la.

Mas temos que saber das nossas paixões e desejos, saber daquilo que nos faz respirar profundamente, tocar o coração.

Ao desprezarmos o coração, vamos viver a fantasia de uma sociedade, quase sempre dissociada do nosso interior.

O nosso ambiente externo é focado no ter e fazer, enquanto que o nosso coração vai te comandar para ser e sentir.

O coração vai te ensinar a confiar, ter fé e acreditar num bem maior, numa Força Superior.

Os sentimentos podem estar nublados pelos apelos do materialismo, e aquilo que realmente preenche a sua vida e traz significado pode estar fora do seu radar. Há que se recuperar a voz do coração.

O coração dá vários alertas daquilo que pode representar um perigo, um caminho espinhoso, e sem tais avisos, podemos seguir rumos indesejáveis e consequentemente nos confrontarmos com resultados desastrosos.

O coração raramente erra, e me parece fundamental desenvolvermos a habilidade de ouvi-lo.

O cotidiano, os pequenos muitos problemas, e a corrida materialista nos distrai da voz do coração.

Experimente ficar em silencio, busque o contato com o seu interior, e ouça a sua voz, a voz silenciosa do coração.

R.S. Beco

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Quem procura encontra. Não procura o que não quer e evite o sofrimento.

Examine o seu comportamento e mude a sua conduta.

Não provoque o sofrimento nas outras pessoas, pois o sofrimento é também o seu.

O mundo é um só, e somos todos interconectados.

Preste atenção no circulo vicioso dos relacionamentos. Evite os conflitos.

Temos que colocar o foco das nossas iniciativas naquilo que queremos. Temos que buscar a consecução dos nossos desejos.

Buscar o que não queremos, é um desperdício, mas acontece, e devemos evitar.

Evite as pessoas desagradáveis, pois do contrário vai receber o que não quer.

Se livre dos hábitos tóxicos, álcool, fumo e outros tantos, pois vai ter o que não quer – malefícios para a saúde em todos os sentidos.

Não se empanturre de doces e comidas pouco saudáveis, senão o organismo vai reclamar.

Evite os conflitos pessoais, ou vai colher muitos desentendimentos.

A vida é uma só, e devemos aproveitar o máximo, fazendo aquilo que nos dá prazer, o que nos completa e dá sentido às nossas vidas.

Temos que procurar companhias agradáveis, pessoas interessantes e oportunidades para aprender e conviver em harmonia.

Não devemos provocar os outros, levantar descontentamentos, nem cutucar a onça com vara curta.

Colhemos o que semeamos, e inútil achar que vamos colher tomates se estamos semeando capim.

A vida é circular, e mesmo que os desdobramentos não ocorram num prazo curto, tudo acaba retornando para o bem e para o mal.

Levar a vida de bem com tudo e com todos, é uma boa receita para que coisas boas aconteçam, e que os resultados sejam aquilo que sempre desejamos.

Deseje o bem e procure o bem. Distribua o bem, ajude e sempre terá a boa surpresa de receber ajuda, mesmo que inesperada.

Não se esqueça de agradecer por tudo que tem recebido. Deixe sempre a porta aberta para que as graças cheguem até você.

R.S. Beco

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A vida pode realmente ser simples, e devemos evitar as complicações que o cotidiano nos sugere constantemente.

Fazemos mais do que é razoável, pois nos metemos demasiadamente na vida dos outros.

Nos preocupamos em excesso com as coisas que não irão acontecer, com o futuro tenebroso que temos a capacidade de imaginar.

Complicamos as coisas mais simples, compras no supermercado, uma saída para jantar no restaurante.

Criamos conflitos onde deveria existir a paz, impomos a nossa vontade, deixamos de ouvir a opinião de outros interessados, e o resultado pode ser um rosário de pendências para resolver.

Simplificar a vida nos torna mais feliz – não tenho dúvida disso.

Quando estamos de cabeça quente, complicamos mais aquilo que já está confuso.

Tente sair um pouco do olho do furacão, quando for o caso. Deixe a poeira assentar e a realidade vai parecer menos assustadora.

Faça o simples, e dê prioridade para a simplificação nas mínimas atividades cotidianas.

Queremos tudo, queremos muito, e a vida pode ficar complicada.

Avalie os seus compromissos e veja se não está assumindo coisas em demasia. Simplifique, menos pode acabar sendo mais. Mais resultados, mais satisfação, mais tempo para conviver com as pessoas queridas.

Avalie como está planejando o uso do seu tempo. Muita coisa no mesmo tempo só pode gerar confusão.

Diga não algumas vezes. Ajude os outros, mas sem complicar a sua própria vida.

Use menos coisas, compre menos itens e deixe tempo suficiente para desfrutar a vida mesmo nas tarefas do dia-a-dia.

Sinta o dia transcorrer sem trancos e barrancos – um fluxo intenso, mas suave, como as águas do rio.

Considere reduzir o tamanho das coisas, a casa, o carro, o guarda roupas.

Especialmente em casa, não deixe as coisas fora de lugar – se esforce para se organizar.

Aproveite para pensar na organização da sua vida interior – os relacionamentos – as expectativas que criamos dos familiares.

Enumere os três maiores itens de estresse e se determine a trabalha-los todos, um de cada vez.

Mesmo que os problemas não se resolvem, é sempre possível amenizar os seus efeitos na nossa vida.

Resolva as coisas pendentes – não empurre com a barriga.

Especialmente os conflitos pessoais, têm a capacidade de acabar com a nossa vida. Ficamos tão preocupados e estressados que não temos mais vida. Dê um trato – um pequeno passo já é o bastante por hoje.

Faça as coisas enfadonhas logo de manhã, quando a disposição está no pico. Sei que para alguns, a hora pode ser depois do jantar quando todos estão ocupados com outras coisas.

Pense simples e aja simples, e devagarinho a vida pode deixar de ser complicada.

R.S. Beco

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A vida deve ser vivida com serenidade.

Não precisamos ficar sempre em alerta com o extintor de incêndio na mão.

Foi se o tempo do homem das cavernas onde qualquer um podia ser morto pelo próprio companheiro ou animal selvagem.

É certo que o mundo moderno nos trouxe um cem número de estressores, mas dá para levar com calma.

Procure baixar o seu nível de estresse.

Não fique procurando chifre em cabeça de burro.

Seja prático e viva com simplicidade.

Não quero dizer de maneira simplória ou rudimentar, mas simplificando a vida.

É muito fácil falar, mas difícil praticar.

Já comentamos as idéias de Carl Honoré, que cabem muito bem nas idéias de hoje.

Fazer menos coisas é importante também, mas podemos começar por fazer devagar.

No trânsito, dirigindo o seu carro de um lugar para outro e de repente você está em alta velocidade sem motivo algum. Você está com tempo, de nada adianta chegar 2 minutos mais cedo, mas a velocidade nos pega desprevenido.

O mesmo acontece quando estamos comendo, e eu sou mestre em comer correndo como se estivesse atrasado para algum compromisso, quando na verdade vou ficar em casa a tarde toda.

A vida tem que ser vivida com gosto.

E com gosto e sem pressa, mais devagar.

Sempre ouço a recomendação que comer correndo não vai me permitir sentir o gosto da comida, e assim é com a vida.

Se você passar pelo seu dia como se estivesse numa Autoban a 300km/h, não vai ver nada na paisagem, não vai apreciar nada de bom que esteja no caminho.

É bom lembrar que quase sempre, o caminho é mais importante que o destino.

Beco

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Simples não é sinônimo de fácil.

Muita coisa na vida é simples, fácil de entender, mas difícil de praticar e realizar.

Simples quer dizer que não é complexo, não é complicado.

Fácil quer dizer que é facilmente executável.

Alguns conceitos muito simples são difíceis de praticar e requer um empenho pessoal permanente, a exemplo da honestidade.

A resiliência também é um conceito simples, a capacidade de se recobrar dos reveses da vida, no entanto, enquanto algumas pessoas fazem a limonada dos limões, outras choram o azedo da vida. Fosse fácil todos estariam tomando limonada.

Viver o momento presente é outro conceito simples, mas especialmente no mundo moderno e a vida nas metrópoles, é uma tarefa árdua.

Comenta Jared Matthew Kessler no blog Zenhabits, que nunca houve tanta distração para nos desviar do convívio familiar, e isso se aplica a tudo que fazemos.

É muito difícil simplificar a vida e se concentrar no momento presente. Nunca houve tantas pessoas, tantos carros, tantos celulares, tantas conexões entre pessoas, instituições e comunidades.

Se livrar de maus hábitos também tem essa coisa do simples e difícil.

Não criticar os outros. É fácil de entender, mas difícil de ficar muito tempo sem emitir uma crítica, até porque as pessoas fazem isso à nossa volta constantemente, e somos levados também a soltar um comentário negativo.

Para essas coisas, é necessário praticar, e é isso que comenta o blog Happiness Help, sobre criticar os outros.

Toda vez que disser algo sobre outra pessoa, examine se é um comentário positivo ou negativo.

Analise quais são os pensamentos por detrás das suas palavras, e isso pode ser especialmente difícil porque  gostamos de mentir para si próprio.

Falar mal das pessoas cria uma barreira entre nós e eles.

Não raro, notamos que falamos mal dos outros somente para inflar o nosso ego, para fazer comparações e nos colocar para cima. Enfim não é tão fácil assim se livrar de maus hábitos.

Isso vale também para a questão da nutrição.

Ter uma alimentação saudável é extremamente simples de se entender mas difícil de praticar.

Assim é com o exercício físico. Todo dia de manhã, um pouco de exercício – fácil falar, mas difícil de manter.

Muita coisa na vida é simples e muitas delas não são fáceis.

Todo mundo quer ser feliz, no entanto, muita gente se perde nessa experiência, o que mostra que é simples, mas não é fácil.

Não é fácil porque a simplicidade nem sempre é evidente, e quase sempre implica em desvestir coisas que nos acostumamos a vestir – a inveja, a raiva, o ressentimento, a culpa.

Simples quer dizer não complicado.

Algumas pessoas são naturalmente felizes e outras são naturalmente infelizes, muito embora a condição de vida seja semelhante.

Requer trabalho e empenho.

Requer um esforço pessoal.

Com o tempo e a prática, tudo parece natural, mas é um bom caminho a ser trilhado.

Acompanhe o trajeto que as outras pessoas fazem, pode ser uma inspiração, e uma lição.

Beco

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