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Posts Tagged ‘faça o que está ao seu alcance’

Sempre há algo que podemos fazer, e as condições não podem ser assim tão limitantes.

Temos que fazer o possível, aquilo que está no nosso alcance, e para isso, temos que assumir a nossa responsabilidade.

Quem fica com o pensamento exclusivamente nas limitações não sai do lugar e deixa a vida passar em branco.

Para aqueles que a vida é um imenso abismo assustador a alguns passos adiante, a única solução é se sentar e chorar.

Mas a vida não é assim tão ruim, e mesmo em situações de muita penúria, somos capazes de encontrar uma saída.

O mundo está repleto de exemplos de pessoas comuns que encontraram energia e coragem quando nada parecia restar dentro de si. O mesmo pode acontecer com qualquer um, e basta um pouco de serenidade, fé e crença nas próprias forças.

Dizem que as limitações são aquelas que escolhemos ter. Um pouco disso é bastante verdade, pois temos a capacidade mental de amplificar os nossos problemas e barreiras.

Quando você acorda, se levanta e começa o seu dia, há dentro de você uma energia, mesmo que pequena. Aquela energia teimosa que resiste ao desânimo das suas circunstâncias. É sua escolha aproveitar essa energia para o seu bem, para resolver os seus problemas.

Especialmente em tempos de carestia, farol baixo, emoções no vermelho, não desperdice sua energia, não fique praguejando, e saia a campo, levante o seu olhar e enfrente a vida de frente.

Você não pode alterar completamente as circunstâncias, mas pode controlar totalmente seus pensamentos e ações.

Há sempre algo positivo, construtivo e enriquecedor que você pode fazer.

Há sempre algo que você pode fazer para si mesmo.

Não perca o rumo, não perca a mão e cuide bem da sua vida.                                                                     Rubens Sakay (Beco)

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Sempre ouvimos isso: é fácil dizer, mas é muito difícil praticar.

Normalmente as pessoas que gostam desse adágio, também são as pessoas que adoram se desculpar, procrastinar e preferem uma boa desculpa, um sofá confortável, um celular e uma TV com múltiplos canais.

A vida nos oferece muito mais que isso, e também exige esforço, suar a camisa.

Tudo na vida exige sacrifício, ação compenetrada, esforço e dedicação.

Quando mais difícil é a empreitada, melhor e mais valiosa é a recompensa.

Se você acha que é difícil, o melhor a fazer é começar agora, onde você está, justamente naquilo que passa pela sua cabeça agora.

As coisas podem acontecer, e os resultados são possíveis, mas é preciso se colocar em movimento.

Quem cria muitas dificuldades para atuar, acaba estagnado, sem projetos, sem realizações.

Temos que caminhar, sentir o progresso em nossas vidas, não só atingindo os objetivos e metas, mas também percebendo que estamos nos tornando a pessoa que gostaríamos de ser.

Algumas coisas são efetivamente difíceis, eu sei, e muitas realizações estão fora do nosso alcance, mas não precisamos fazer o impossível. Dentro do elenco de possibilidades, você é capaz de encontrar algumas que pode aproveitar agora mesmo.

Não há desculpas para seguir empurrando tanta coisa com a barriga.

A melhor providência é escolher apenas uma coisa importante, e quem sabe simples, e assumir que vai fazer isso hoje.

É como empurrar e colocar em movimentar algum objeto pesado. Para iniciar o movimento, necessitamos de uma energia enorme, mas para mantê-lo em movimento, verificamos que não é tanto assim.

Quando tomamos a decisão de fazer uma única coisa, escolhemos iniciar o movimento, sair da inércia, e daí para frente, fica mais fácil realizar as outras tarefas que temos na lista.

É fácil falar, e para realizar, temos que dar o primeiro pequeno passo.

R.S. Beco

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A aceitação nos permite amenizar o mal que não conseguimos controlar nem evitar.

A vida é cheia de desacertos. Não dá pra acertar sempre, e os resultados são influenciados por fatores totalmente fora do nosso controle.

Temos que aceitar.

Aceitar não significa resignação, apatia ou imobilização. A vida é movimento e temos que correr atrás dos nossos sonhos.

A aceitação é fundamental quando tratamos das coisas que estão fora do nosso controle.

Dispendemos uma energia enorme nos aborrecendo ou querendo modificar o que não está no nosso alcance.

A aceitação nos livra de tanto sofrimento em todos os setores.

Sofremos muito porque não nos aceitamos, e não aceitamos a nossa condição. Queremos melhorar, certamente, mas há tantos aspectos da nossa própria vida que não temos como modificar. Inútil ficar lutando contra isso tudo – dar murro em ponta de faca.

Não seja tão dura consigo mesma, e aceite mais o mundo que te cerca.

Um olhar positivo te permite aproveitar tanta coisa boa que acontece todo dia.

Esteja aberta para o bem, aceite a vida e ela te retribuirá com a abundância que lhe é peculiar.

Nunca, em nenhuma hipótese, pense o mal de si mesmo, se odeie e se recrimine. Aprenda a se amar, incondicionalmente.

Há uma diferença básica entre resignação e aceitação, e vale à pena discorrer um pouco.

A resignação é a derrota, mesmo sem se armar para a luta, é a desistência sem ao menos tentar. Largar de mão, abandonar as suas próprias responsabilidades, aceitar a sua condição, principalmente naquilo que está na sua responsabilidade mudar.

Podemos nos resignar ao alcoolismo, à ignorância, e reputar isso tudo à má sorte e ao destino.

Podemos no entanto, aceitar aquilo que está fora do nosso controle e se levantar, e atacar com coragem, honestidade e cabeça erguida tudo aquilo que podemos modificar.

O resultado da aceitação é a revelação de um mundo belo e generoso, e ainda, a descoberta de um ser forte, capaz e resiliente que somos nós mesmos.

R.S. Beco

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Em muitas ocasiões entramos sempre para perder.

Às vezes já sabemos de antemão que vamos perder – mas estamos no piloto automático.

Nem pensamos mais se é uma batalha perdida.

Nem avaliamos se estamos ou não jogando o nosso tempo e paciência literalmente no lixo.

Acontece assim quando queremos mudar o outro. Queremos dar uma de juiz, o sabichão, o ajudante de Deus, e nos metemos a querer mudar o que está totalmente fora do nosso controle.

Queremos dar palpite em como as pessoas conduzem suas vidas, com o firme propósito de que sigam aquilo que julgamos correto – afinal nós é que sabemos o que é correto.

Queremos ir contra a corrente, mesmo que isso signifique pular dentro do rio, nadar contra a corrente, como se isso pudesse inverter o sentido do fluxo.

Quantas batalhas como essa nos metemos sabendo que vamos perder.

No final, isso acaba virando um hábito, um defeito, um comportamento destrutivo para nós mesmos.

Outro dia, dentro de um avião, não pude evitar ouvir um discurso inflamado de uma senhora, indignada com os serviços da companhia aérea – eu não vi nada de errado.

Mas ela queria ofender os demais passageiros, como se fôssemos culpados pela dita negligência da empresa aérea. Tenho pra mim, que ficou nisso, ao sair do avião ela deve ter ido para casa normalmente, sem reclamar para quem de direito.

Uma batalha perdida, antes mesmo do início.

Um caso totalmente diferente presenciei no supermercado. Um senhor, indignado com uma prática de apresentação de preços, estava discutindo com o caixa. Eu, ao acompanhar a discussão, dei toda a razão a ele. Pois ele passou pelo caixa e imediatamente ligou para o Procon, órgão de defesa do consumidor. O fato é que funcionou. Eu retornei ao mesmo supermercado no período da tarde e eles já haviam corrigido a anormalidade.

Vejo que é raro alguém fazer o que tem que ser feito. Normalmente deixam passar, ou tomam a providência errada e não efetiva.

Desses dois eventos, eu aprendi que há batalhas que vale a pena se meter, principalmente quando sabemos as providências que temos que tomar.

Mas aprendi que é inútil acreditar que podemos mudar as pessoas, simplesmente porque discordamos delas ou de seus comportamentos. São batalhas que entramos para perder.

Aprendi também que o melhor uso que faço do meu tempo é procurar mudar a mim mesmo. Buscar o meu aprimoramento.

Beco

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Frequentemente estamos preocupados com coisas que fazem parte do nosso dia-a-dia, mas que estão totalmente fora do nosso alcance mudar. Isso inclui as outras pessoas, o governo, o tempo, e tantas outras coisas.

Se preocupar com tudo e com todos é uma perda de tempo e uma fonte inesgotável de infelicidade. Se atenha ao que está ao seu alcance. Aceite aquilo que não está ao seu alcance.

Busque a sabedoria para distinguir uma da outra. Não tente mudar as outras pessoas. Cuidar de si próprio já é uma empreitada e tanto.

Peça pela serenidade, assim como diz a nossa conhecida oração da serenidade.

Não somos assim tão poderosos, e é bom se dar conta disso.

Não podemos transformar o mundo, mudando tudo e todos.

Temos sim, noção daquilo que não nos agrada e a real dimensão do quanto gostaríamos que fosse diferente, mas a partir daí, a aceitação tem que trabalhar.

É infeliz quem permanece lutando para que o mundo se molde ao seu discernimento.

É infeliz aquele que tenta incessantemente controlar as pessoas, dirigindo para o padrão de comportamento que ele acha correto.

Aceitar o mundo tal qual ele é, e as pessoas, com todas as qualidades e deficiências é uma tarefa permanente.

Vivemos entre o contentamento e a contrariedade.

Vivemos entre o estresse e a apatia.

Mas a vida é uma modulação desses dois extremos, e o equilíbrio e a harmonia depende da aprendizagem de cada um.

Nunca pare de aprender a viver melhor.

Nunca deixe de perceber com clareza o que te faz feliz.

Beco

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Fazemos aquilo que está ao nosso alcance.

E fazemos da melhor maneira possível, nos empenhando, aprendendo, aprimorando, melhorando a cada dia.

Tenho uma satisfação em perceber as coisas que já aprendi.

Tenho uma satisfação maior em refletir sobre as coisas que ainda tenho para aprender, e a disposição que ora tenho para seguir melhorando.

Mas as coisas podem ser estressantes, as dificuldades apavorantes e podemos nos sentir desamparados.

Não é uma percepção boa.

Nunca estamos sozinhos.

Nunca vamos receber uma carga tão grande que não consigamos carregar.

Podemos sempre pedir ajuda, e se fazemos o melhor que podemos, já é o bastante.

Podemos nos orgulhar pelo nosso empenho e dedicação.

Podemos nos orgulhar por aceitar as tarefas que a vida nos reservou.

Se somos agraciados com a serenidade para enxergar aquilo que está no nosso alcance e aquilo que não está, temos que dar graças.

Não querer abraçar o mundo é um bom pensamento.

Se satisfazer com aquilo que a vida tem lhe reservado é um bom sentimento.

Se empenhar em ser uma pessoa melhor a cada dia é um bom projeto.

Não coloque muita pressão em si mesmo.

Você e nem ninguém, precisa perseguir a perfeição. Aliás, uma empreitada fadada ao fracasso.

Beco

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A nossa mente tem o péssimo hábito de mergulhar nos problemas do amanhã.

E como isso acontece rotineiramente, nunca estamos apreciando o prazer de viver o momento presente.

As lágrimas de amanhã, vamos derramá-las amanhã.

Só o peru morre de véspera.

Isso que acontece com o nosso pensamento é um círculo vicioso – o problema de amanhã nos leva aos problemas de depois de amanhã, e aos eventuais problemas do mês seguinte.

Todos eles serão resolvidos da melhor maneira quando a hora chegar – confie na sua capacidade.

A antecipação dos problemas é o mundo da pré-ocupação consequentemente o mundo da ruminação.

Os problemas não saem da nossa cabeça, não nos abandonam por um minuto sequer.

Alongamos o medo, expandimos a imaginação, alastramos os desdobramentos e deglutimos toda a culpa. Isso não vai nunca dar certo.

Pegamos uma pequena coisa e damos a ela uma grande sombra.

Temos que trazer os problemas à devida proporção.

Temos que deixar o amanhã para o amanhã.

Temos que assumir apenas aquilo que está ao nosso alcance fazer hoje.

Se você constatar, após uma análise acurada, que não tem nenhum problema para resolver hoje, agora, você chegou à melhor conclusão da sua vida.

É sinal que o melhor que você pode fazer e desfrutar o momento presente.

Mas não é o que acontece conosco.

Somos os únicos seres do planeta que começa a se preocupar com os convidados para o Natal com seis meses de antecedência.

O filho ainda nem entrou na universidade e estamos preocupados com o emprego que ele vai arrumar.

Estamos saindo com o carro novo da agência e já estamos preocupados com a eventualidade do carro quebrar.

Temos que relaxar e viver o momento presente.

Eu aprendi um truque que uso constantemente.

Quando aquela sombra da preocupação começa a me rondar, sem motivo nenhum, eu paro o meu pensamento e articulo para mim mesmo a seguinte frase: está tudo certo.

É uma maneira de dizer para mim mesmo que não há com que se preocupar.

A vida está boa, as coisas estão no lugar, e portanto, só me resta ser feliz.

Beco

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