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Archive for agosto \31\America/Sao_Paulo 2011

Não se regozije com a desgraça alheia. Não deseje o mal dos outros, não alimente este prazer mórbido.

O que te satisfaz mais – as suas conquistas ou as desgraças dos outros.

Pode parecer um comentário espantoso, mas acontece com muito mais freqüência do que se imagina.

Bem feito, quem manda ser arrogante.

Sabia que ele ia fracassar, aliás, com tanta empáfia.

As pessoas que justificam os seus fracassos pelos sucessos dos outros são assim. Não conseguem se dissociar dos outros.

Eu me dei mal porque ele se deu bem.

Quem deseja o mal para os outros, acaba colhe o mal.

Colhemos o que plantamos.

Se nos pegamos sofrendo toda a vez que vemos o sucesso alheio, é bom refletir sobre isso.

Podemos estar incorrendo nesse comportamento tóxico.

Algumas recomendações que podem funcionar, mesmo que não tenhamos esse defeito de caráter.

Se regozije com o sucesso alheio. Sinta a alegria e a felicidade pela realização de outrem.

Abandone a inveja, pois ela alimenta esse comportamento.

A indiferença com as realizações dos outros também é um sintoma associado. Se ligue no sucesso dos outros. Procure saber, e se alegre ao saber.

Abrace uma atitude boa, generosa, empática e compassiva.

Se coloque no lugar do outro e sinta você mesmo a alegria do outro.

Uma regra que sempre funciona é não fazer com outros, o que não gostaria que fizessem contigo.

Imagine que outros estivessem te desejando mal, e torcendo pelo seu fracasso. Como isso bate no seu coração?

Quando vocalizar algumas frases típicas, o faça de coração.

-Bom dia para você.

-Boa sorte na entrevista de emprego.

-Boa sorte nas provas.

-Tenha um bom final de semana.

-Faça uma boa viagem.

-SEJA FELIZ.

Beco

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Quando as coisas ficam difíceis, e as condições mudam inesperadamente, algumas pessoas ficam tão impactadas que chegam a ficar paralisadas. Outras pessoas escolhem entrar numa reclamação sem fim. Muitas ainda usam as condições adversas como desculpa para não fazer nada.

É muito fácil encontrar desculpas para desistir, mas com serenidade é possível encontrar outras tantas razões para persistir e continuar.

Quando uma tentativa não dá certo, temos motivo de sobra para tentar uma outra abordagem e não desistir.

Uma atitude negativa e uma mentalidade de vítima contribuem para a paralisia.

Nada dá certo comigo.

Não vai dar certo.

Tinha que dar errado – não vou tentar mais.

Algumas dicas objetivas podem muito bem funcionar.

Analise as causas desse resultado inesperado. Verifique se algumas, senão todas as causas podem ser atacadas na sua próxima tentativa.

Faça um planejamento corrigindo tudo que há para ser corrigido e siga em frente.

A persistência sempre apresenta os seus frutos.

Faça um retrospecto da sua vida e veja quantas vezes a sua persistência valeu o esforço. As evidências devem sempre estimular atitudes positivas, constância de propósito e continuidade.

Dizem que as histórias de fracassos e projetos abandonados não diferem daqueles bem sucedidos. A única diferença está na persistência e nas tentativas das pessoas que não se intimidaram com os primeiros fracassos.

As grandes realizações não acontecem de repente, e nem acontecem de uma única tacada. É preciso insistir e persistir.

Aprenda com seus erros.

Faça melhor a cada tentativa.

Faça um pouco de cada vez.

Mantenha o otimismo.

Beco

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Não tenha tanta certeza a respeito das coisas e das pessoas, e quando tiver, mantenha a serenidade e o adequado distanciamento.

Que conversa é essa?

É muito desconfortável quando nos sentimos os donos da verdade.

É muito desconfortável quando achamos que o nosso juízo sobre as pessoas são absolutos.

Nas conversas, tanto no trabalho quanto nos relacionamentos pessoais, as pessoas inflexíveis estão sempre na berlinda, colocados no corner, interrogados – afinal é sempre um desconforto.

Temos que assumir uma atitude que permita uma boa convivência com os demais, e o dono da verdade é sempre colocado em situação de conflito.

Aceite a possibilidade de você estar equivocado.

Admita que você mudou de idéia, admita que estava errado.

Temos receio de fazer isso com medo de perder a credibilidade, mas é exatamente o contrário.

Quando admitimos que estamos abertos para aprender com os outros e aprimorar o nosso pensamento e o nosso julgamento, melhoramos a nossa credibilidade.

É sobretudo é um sinal de inteligência.

Só os inteligentes mudam de idéia.

Especialmente no julgamento das pessoas, temos que admitir mudar de opinião, pois nunca conhecemos as pessoas o suficiente para emitirmos um juízo definitivo.

Quando você perceber que a sua opinião está sendo desafiada, abra a sua mente para um desafio construtivo e não um desafio combativo.

Você não tem que combater para aprender, mas você tem que lutar para aprender.

Explicando melhor – é uma luta interna, desafiando você mesmo suas convicções.

Podemos querer o conforto de estarmos sempre certos, mas imagine a seguinte situação:  você está dirigindo por uma estrada secundária quando depara com outro motorista que afirma que o caminho está errado, e que a ponte que fica ao longo da estrada foi desativada e que você deve tomar outro caminho.

Aquilo que você tinha como certo, deixou de ser certo por conta de alguma informação nova que alguém tinha e você não.

Nesse caso, sentimos um conforto enorme em encontrar alguém que nos dê a luz.

Devemos agir da mesma maneira quando lidamos com o universo das idéias, dos julgamentos e das opiniões.

Como já comentei aqui, a mente é como um para quedas, só funciona quando se abre.

Beco

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Dizem que os defeitos que mais detestamos nas pessoas são aqueles que mais detestamos em nós mesmos. Um bom termômetro para saber se já gostamos de nós mesmos, é quando passamos a gostar mais das outras pessoas.

Aprenda a admirar o bom das pessoas, as qualidades, as virtudes, as competências. Quando isso acontecer, você vai notar que aprendeu também a olhar com bons olhos as suas próprias qualidades, o que parece fácil, mas pode apresentar suas dificuldades.

Enxergamos a beleza do mundo com as lentes que enxergamos a nós próprios, e o foco é na nossa espiritualidade, na generosidade, na humildade.

Assim como definimos a beleza física, devemos definir o que achamos que é a beleza interna.

Reconheça, admire e dê graças pela compaixão, compreensão, amizade e fraternidade que você abraça. Sinta isso dentro de si.

Hoje em dia, parece que damos muita importância às aparências físicas, o status e as condições materiais.

Mais importante que cuidar da beleza física, é cuidar das características internas que reconhecemos em si mesmo com alegria.

Temos que cuidar – temos que cultivar – temos que aprimorar.

Muito importante – não faça comparações das suas belezas internas com a dos outros – cada pessoa é um ser único.

Talvez seja desnecessário comentar, mas dizem que as pessoas que são belas por dentro, sempre se tornam belas por fora.

Beco

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Quando nos mantemos concentrados em todos os problemas, temos dificuldades em enxergar a saída para qualquer um deles. Devemos reconhecê-los, eleger as prioridades e manter uma distância espiritual ou emocional deles todos. É como se fizéssemos um inventário dos problemas que temos para resolver e colocássemos todos em uma caixa para tirarmos um de cada vez para resolvê-los. Uma coisa de cada vez.

Temos muitos problemas, quem não os tem.

Mas também não precisamos resolvê-los todos hoje.

Não procure problemas onde não existe, não imagine os problemas.

Não assuma os problemas de outras pessoas.

Não leve os problemas para a cama, seja para se agitar ou para repousar.

Não envolva as outras pessoas nos seus problemas particulares desnecessariamente. Mantenha a sua privacidade.

Comece resolvendo os problemas de ordem prática. Pode ser a saúde, pode ser as finanças, ou mesmo o relacionamento amoroso.

E quando for discutir com alguém a solução para seus problemas, não misture tudo como num liquidificador, assim fica difícil alguém te ajudar.

Não coloque tudo no mesmo saco. Primeiro as primeiras coisas. Há sempre uma ordem de prioridade – siga.

Mesmo quando o problema é complexo, veja se consegue dividi-lo em pequenas partes e tente resolvê-lo por partes.

Sobretudo, mantenha a calma e a serenidade.

Uma mente desesperada é também uma mente confusa e desorientada.

Traga luz para os seus problemas.

Aceite ajuda quando for o caso.

Você nunca está só. Acredite numa Força Superior.

Beco

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Aprendi a valorizar tudo que tenho.

Posso não ter tudo que quero, mas tenho tudo que preciso.

Tenho muito?

Tenho pouco?

Acho que tudo depende da expectativa que tenho da vida.

Se espero ter muitas posses, muito dinheiro, acho que nunca terei o bastante. Estarei sempre insatisfeito.

Valorizo as pessoas que tenho ao meu lado, as pessoas que conheci.

Dou muito valor às amizades sinceras, as minhas experiências e as lembranças de tudo de bom que já vivenciei.

Me ocorreu citar, o já bastante citado anúncio de Bilac.

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o certa vez na rua:
– Sr. Bilac, preciso vender a minha propriedade, que o Senhor tão bem conhece. Poderia, por gentileza, redigir o anúncio para a venda no jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel que o amigo lhe estendia e escreveu:
VENDE-SE ENCANTADORA PROPRIEDADE
“Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo. Cortada por cristalinas e marejantes água de um ribeiro. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda”.
Meses depois, o poeta reencontrou o comerciante e perguntou-lhe se havia conseguido vender a propriedade.
– Nem pense mais nisso Sr. Bilac! Quando li o anúncio que o senhor escreveu é que percebi a maravilha que tinha nas mãos.

Isso é bem verdade. Muitas vezes não nos damos conta das jóias que temos.

Podemos incluir nesse elenco as coisas materiais, mas temos que nos dar conta de tantas coisas não materiais que temos na vida.

Temos algumas reclamações da vida, mas a vida é abundante nas bênçãos concedidas.

Aproveite o que tem.

Dê graças pelo que tem.

Beco

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Tem que fazer algo de que não gosta.

Tem que decidir algo difícil.

Tem que falar com alguém sobre um assunto desagradável.

Fazemos um interminável ensaio mental e cada vez gostamos menos do que temos que fazer.

Se a decisão não é para agora, veja se dá para pensar nisso depois, quando for a hora certa. Não fique ruminando algo que só vai acontecer daqui a duas semanas.

Se discipline em pensar bastante nas seguintes situações:

-É algo positivo que vai acontecer ou mesmo algo que já aconteceu.

-Quando for para contra argumentar os seus próprios pensamentos negativos sobre alguma situação, pessoa ou acontecimento.

-Quando for para falar com alguém, pedir ajuda, pedir um conselho.

-Quando for para pegar uma folha de papel, uma caneta e colocar tudo por escrito – isso ajuda.

Algumas dicas para se livrar desse interminável ensaio mental, ou pelo menos amenizar o sofrimento.

-Escreva no papel o que vai decidir, os pros e contras, os desdobramentos, as conseqüências – dobre e guarde para quando for a hora certa.

-Se concentre no momento presente, no que está fazendo, nas coisas que tem que fazer e decidir agora.

-Confie na sua capacidade de agir e decidir quando chegar a hora.

-Procure companhia, ou mesmo falar com alguém por telefone, e que não seja sobre o assunto interminável na sua mente – fale de amenidades.

Dizem que ao ensaiarmos excessivamente, mentalmente, as questões desagradáveis e difíceis que temos que enfrentar no futuro, acabamos nos afastando da solução adequada.

Chega uma hora que a mente roda em círculos. Pensar mais, não leva necessariamente para a melhor solução.

Deixe a mente se acalmar. Se concentre no presente.

Pratique qualquer forma de meditação.

Busque a serenidade.

Lembre-se – você pode pedir ajuda.

Beco

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Não há nada mais entediante que uma rotina diária de trabalho, tenho que concordar – repetitiva – cansativa – e não raro, mal remunerada.

Mas o nosso cotidiano não é só isso.

Eu já comentei numa passagem anterior sobre o trajeto que fazia para ir ao trabalho.

O percurso cruza um trecho próximo a uma reserva ambiental. Pelo menos uma vez ao ano, coincide de eu ver um casal de tucanos sobrevoando a pista, o que me traz uma sensação super agradável e gratificante. Por esse motivo coloquei uma foto de um tucano no início da postagem.

Constato, quando coloco atenção, que a minha jornada diária é entremeada por pequenos eventos maravilhosos que ilustram e dão suavidade ao estresse e a correria do dia-a-dia.

Quando estamos entretidos nos problemas do trabalho e no planejamento da empresa, raramente estamos focados no momento presente, e fico satisfeito quando algo, por mais singelo que seja, me traz para o aqui e agora.

Outro dia, numa reunião de trabalho, de repente, notei uma broche em formato de uma flor, que uma pessoa usava, e isso me puxou momentaneamente para o momento presente, e numa fração de segundos, pude perceber os detalhes a cor e formato do adorno, coisa que raramente faço.

Um ponto interessante é a nossa noção do tempo quando os eventos são agradáveis ou desagradáveis.

No primeiro caso, eventos curtos parecem longos quando nos lembramos deles. No segundo caso, o sofrimento parece longo, mesmo que tenha durado pouco tempo.

O tipo de carga emocional que colocamos quando estamos vivenciando o evento faz com que a experiência e a lembrança sejam longas e negativas.

Devemos então, colocar uma carga emocional positiva quando os eventos são desagradáveis, pois eles nos parecerão breves, e colocar todo o foco quando os eventos são agradáveis para aproveitar o máximo e fixar uma lembrança positiva e prolongada.

Quando o trabalho for desagradável, mas necessário, focalize uma parte de cada vez, para que ele pareça mais leve e você não se sinta amedrontado pelo trabalho todo, ou sinta uma rejeição grande.

Coloque emoção no que faz. Se for uma tarefa difícil, vai parecer mais curta – o tempo vai passar mais rápido.

Quando a tarefa for boa, aproveite ao máximo e celebre a sua conclusão.

Beco

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Para quem acha que manter a mente aberta dá trabalho, saiba que o trabalho para manter a mente fechada é maior.

Queremos encontrar sempre quem concorde conosco.

Buscar uma realidade de acordo com a minha expectativa.

Tentar manter tudo sob controle.

Quanto mais inflexível eu sou, mais rígido e mais fechado fico.

É um ciclo vicioso.

O resultado disso é prejudicial para os relacionamentos, para a aprendizagem e também para a saúde.

Quem luta para manter a mente fechada, está escolhendo uma maneira tortuosa de levar a vida, cheia de conflitos, decepções, arrependimentos e ressentimentos.

Isso tem a ver com o perfeccionismo, a prepotência e a arrogância.

Não adianta ter a mente aberta quando as idéias que recebe são exatamente iguais às suas.

Mente aberta é estar sempre procurando evidências para derrubar as suas próprias idéias e convicções – isso requer humildade.

A mente fechada é estar sempre procurando evidências que validem suas próprias idéias e convicções – isso dá mais trabalho.

A mente aberta não é sinal de fraqueza, falta de opinião, ou incapacidade de pensar por si próprio.

A mente fechada implica em resistir a tudo – imagine o estresse permanente.

Veja o quanto é estressante se manter numa concha, tentando se proteger de tudo, refutar tudo, se opor a tudo.

Ter a mente aberta é estar também aberto para a vida, para a abundância do seu cotidiano.

A mente aberta é uma mente de adaptação, e sabemos bem o quanto temos que nos adaptar a tudo que acontece.

O mundo não é exatamente como imaginamos e desejamos – precisamos aceitá-lo tal como ele é.

Precisamos abrir nossa mente e nosso coração.

Não condene a pessoa que te traz uma idéia diferente, ela pode estar te trazendo uma oportunidade de aprender e evoluir.

Beco

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Flor do pequi

Depois de uma ausência de uma semana, é bom voltar para casa e ver a natureza trabalhando.

No quintal de casa, no meu lugar preferido de leitura, debaixo do pequizeiro, as flores começam a cair, o que é o prenúncio dos frutos que vem com a nova estação.

É gratificante ver a beleza das flores, e saber que a beleza não para aí, pois vem mais coisa boa pela frente.

Faço um paralelo com a festa do casamento, o luxo e a exuberância, que é também o início de uma nova fase na vida das pessoas, que frutificam na grande parte dos casos na criação dos filhos.

A vida, e assim nos mostra a natureza, é feita de várias etapas, cada uma mais bela que a outra.

Mesmo no avanço da idade, a árvore segue dando frutos, que não são os filhos e muitas vezes nem são os netos, mas a sombra confortável da maturidade, da experiência e da serenidade.

Sempre ouvi dizer que a raça humana é mestre em se adaptar às condições, razão pela qual tem sobrevivido a tantas transformações do meio ambiente.

Porém, quando examino as árvores, me admiro a capacidade de adaptação, sem sequer sair do lugar.

Ora chove, ora falta chuva, e a vida que segue para as árvores.

Me parece que o segredo, e isso vale para as pessoas, é tirar o melhor proveito daquilo que nos é fornecido ali, naquele momento.

A vida é abundante, e é preciso estar atentos para perceber as graças que recebemos todos os dias.

Os frutos podem não vir agora, mas virão na próxima estação.

Beco

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