Temos receio às vezes, de atingir a serenidade e nos tornarmos pacíficos, pouco agressivos e incompetentes, pelo menos é a preocupação de alguns.
O fato é que não necessariamente as pessoas agressivas são as mais competentes. Muitas vezes as pessoas lutam para tomar posição sobre as coisas que estão totalmente fora do seu controle, o que é um desperdício de energia.
Isso não é competência.
Dar murro em ponta de faca – também não.
Levar tudo a ferro e a fogo – também não.
Uma competência que estamos esquecendo é a competência emocional, a habilidade de lidar com os outros e consigo próprio.
O equilíbrio quando lidamos com os conflitos pessoais, inevitáveis nesse mundo competitivo.
A capacidade de manter uma rede de relacionamentos, amizades sólidas e uma reputação repleta de bons adjetivos é de longe mais valiosa que qualquer comportamento excessivamente competitivo.
Para aqueles que têm o receio de se tornar um monge budista de terno e gravata, não se preocupe, isso literalmente não existe.
Inúmeros estudos focados em jovens estudantes mostram que as características de agressividade conduzem, ao longo da vida, a mais isolamento, desajustamento e dificuldades sociais.
Por outro lado, as pessoas mais alegres e sociáveis conseguem melhores resultados simplesmente porque lidamos mais com gente e menos com coisas.
As coisas não boicotam, isolam, dificultam, ou mesmo ajudam, aliam, cooperam, contribuem com sugestões.
A competição excessiva simplesmente elimina a cooperação, empobrecendo as soluções inovadoras, criativas e revolucionárias.
Acredito mesmo que os ambientes muito competitivos são campos minados para as pessoas mais criativas.
A paixão pelo que faz, o amor ao negócio, e o sentido de fluxo, no conceito de Cziksentmihalyi, ou ainda o conceito do Elemento de Ken Robinson, carecem de um ambiente socialmente saudável.
Procure o seu.
Beco