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Archive for 4 de julho de 2011

Há situações em que devemos desistir.

Isso acontece quando percebemos que estamos dando murro em ponta de faca.

Desistir para melhor, abandonando ou interrompendo coisas que não estão dando certo.

Desistir de algo que não está criando valor, não está agregando nada.

Desistir nessa hora, é desistir positivamente.

Gretchen Rubin comenta sempre dos paradoxos que temos que administrar, e este é um deles.

Gostamos de defender a perseverança, a persistência, nunca desistir, mas em alguns casos temos que fazer o contrário.

Às vezes ficamos insistindo em algo que não temos interesse, não somos habilidosos para isso, e fazemos somente pela vontade dos outros.

Em outras ocasiões é somente a obstinação teimosa e perfeccionista – é bom pensar em desistir e tocar a vida adiante.

É uma sensação estranha – por vezes é fácil desistir, e em outros momentos é tão difícil se desapegar de velhas idéias e projetos fracassados.

Não existe o certo e o errado, mas devemos ter serenidade para perceber o caminho a seguir, restringindo o calor da emoção e o apego que podem nos confundir.

Nem por isso devemos desistir dos nossos sonhos, das nossas convicções, valores e ideais.

E para o seu bem, desista de controlar os outros, de querer tudo ao seu modo, de achar que pode tudo e que vai consertar tudo e todos.

É bom fazer um exame para ver se a incansável persistência não é mais uma prepotência, uma crença de ue tem a capacidade de fazer qualquer coisa acontecer.

Quando desistimos para o bem – desistimos positivamente.

Quando olhamos para trás, verificamos que a vida é assim, escolhas, caminhos, desistências e persistências.

Assim é também com abandonar velhos hábitos.

É difícil deixar, feito um sapato velho – calça tão bem e é confortável.

Beco

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