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Archive for maio \31\America/Sao_Paulo 2012

Em muitas ocasiões entramos sempre para perder.

Às vezes já sabemos de antemão que vamos perder – mas estamos no piloto automático.

Nem pensamos mais se é uma batalha perdida.

Nem avaliamos se estamos ou não jogando o nosso tempo e paciência literalmente no lixo.

Acontece assim quando queremos mudar o outro. Queremos dar uma de juiz, o sabichão, o ajudante de Deus, e nos metemos a querer mudar o que está totalmente fora do nosso controle.

Queremos dar palpite em como as pessoas conduzem suas vidas, com o firme propósito de que sigam aquilo que julgamos correto – afinal nós é que sabemos o que é correto.

Queremos ir contra a corrente, mesmo que isso signifique pular dentro do rio, nadar contra a corrente, como se isso pudesse inverter o sentido do fluxo.

Quantas batalhas como essa nos metemos sabendo que vamos perder.

No final, isso acaba virando um hábito, um defeito, um comportamento destrutivo para nós mesmos.

Outro dia, dentro de um avião, não pude evitar ouvir um discurso inflamado de uma senhora, indignada com os serviços da companhia aérea – eu não vi nada de errado.

Mas ela queria ofender os demais passageiros, como se fôssemos culpados pela dita negligência da empresa aérea. Tenho pra mim, que ficou nisso, ao sair do avião ela deve ter ido para casa normalmente, sem reclamar para quem de direito.

Uma batalha perdida, antes mesmo do início.

Um caso totalmente diferente presenciei no supermercado. Um senhor, indignado com uma prática de apresentação de preços, estava discutindo com o caixa. Eu, ao acompanhar a discussão, dei toda a razão a ele. Pois ele passou pelo caixa e imediatamente ligou para o Procon, órgão de defesa do consumidor. O fato é que funcionou. Eu retornei ao mesmo supermercado no período da tarde e eles já haviam corrigido a anormalidade.

Vejo que é raro alguém fazer o que tem que ser feito. Normalmente deixam passar, ou tomam a providência errada e não efetiva.

Desses dois eventos, eu aprendi que há batalhas que vale a pena se meter, principalmente quando sabemos as providências que temos que tomar.

Mas aprendi que é inútil acreditar que podemos mudar as pessoas, simplesmente porque discordamos delas ou de seus comportamentos. São batalhas que entramos para perder.

Aprendi também que o melhor uso que faço do meu tempo é procurar mudar a mim mesmo. Buscar o meu aprimoramento.

Beco

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Já fiz muitos retrospectos da vida.

Já me arrependi de tanta coisa e me culpei por muita coisa que aconteceu ou não aconteceu.

Me arrependi de caminhos não escolhidos, e me ressenti por convívios abandonados.

Sou diferente do que fui, embora procure manter minha identidade e autenticidade. Ninguém diria que sou outra pessoa – amadureci, aprendi, mudei – mas no fundo sou a mesma pessoa.

Durante muito tempo, me recriminei por tantas bobagens que fiz, especialmente quando jovem.

Uma mescla de culpa, arrependimentos e desejo de um passado melhor me assombraram até que conseguisse me livrar disso tudo.

O esforço para deixar aquilo que fui de errado e a luta para digerir as tentativas frustradas e as cabeçadas na minha jornada foram uma constante.

Fiz muitas coisas boas que povoam os muitos momentos de reminiscências – isso é bom.

Mas as coisas não tão boas é que eram os fantasmas que me assombravam.

Mas aprendi e pratiquei um conceito fundamental: a redenção.

Me voltei para aquele jovem inexperiente que fui, tive uma conversa franca com ele, e o perdoei.

Redimir-me foi algo fantástico.

Já comentei bastante sobre o filme Um Sonho de Liberdade/Os Condenados de Shawshank, com Tim Robbins e Morgan Freeman, que no originou se chamou a Redenção de Shawshank (Shawshank Redemption).

Para mim, a principal lição do filme não foi a busca pela liberdade, mas a redenção, e a razão desta palavra no título do filme.

O ato de redimir-se foi o ato de maior honestidade consigo mesmo que Morgan Freeman mostrou no filme e por isso ele foi colocado em liberdade, após estar condenado à prisão perpétua.

Perdoei quem fui no passado para usufruir melhor quem sou hoje.

Beco

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Já sabemos que temos que desistir de ter um passado melhor, e escrevi uma postagem sobre isso há algum tempo.

Mas aprendi que podemos, se não tomarmos cuidado, piorar as experiências negativas do passado.

Podemos também azedar as coisas boas que ocorreram no passado.

Como isso acontece?

Pegue um evento negativo do passado, e pode nem ter sido tão ruim assim, mas a sua mente roda aquele vírus do computador mental, degenerando as suas memórias, ruminando, tornando cada vez pior.

De repente, o evento que foi mais ou menos, acaba se tornando um desastre, algo para se arrepender, se culpar e se ressentir.

Acabamos ficando com raiva de tudo, de todos e de si mesmo.

Isso acontece até com os eventos positivos.

O vírus mental corrompe até as boas lembranças, tornando um evento positivo em negativo.

Você ganha um presente interessante de alguém que você quer bem. De repente o presenta não presta, a pessoa te tratou com desdém, e o evento, que era um presente, vira um castigo.

Pare de piorar o seu passado.

Desenvolva uma atitude otimista em relação ao seu passado – só vai te fazer bem.

Sei que isso pode vir com o tempo. Estudos comprovaram que os idosos são mais felizes pois conseguiram digerir e sublimar e redimir-se de eventos negativos do passado.

Mas ninguém preciso esperar a velhice para aprender a parar de piorar o passado.

É uma lição que pode ser exercitada um passo de cada vez.

Pegue um evento singular, como aquele que mencionei – um presente que você ganhou.

Trabalhe a sua mente e a sua atitude para tornar o evento uma benção, uma graça recebida.

Beco

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A fé tem um significado religioso para aqueles que abraçam alguma religião, mas é um sentimento espiritual que pode e deve habitar o coração e a mente de pessoas mesmo que não pratiquem qualquer religião.
Vejo a fé como uma cebola.
Temos algumas convicções e crenças em coisas que não vemos, mas que passamos a acreditar.
O futuro pode ser incerto, e para muito do que vem no futuro não seremos testemunhas, mas passamos a acreditar que algumas coisas têm o seu rumo.
Digo que a fé é como uma cebola, uma soma das nossas convicções.
A primeira capa da cebola, aquilo que temos o primeiro contato quando seguramos a cebola, é a fé que temos em nós mesmos.
A segunda camada é a fé que temos nas pessoas, e em seguida a fé nas instituições, depois a fé na humanidade, até que chegamos no miolo, na última camada.
Chamo essa última camada de fé em algo Superior a nós.
A fé no Deus de cada um.
Acredito que quando completamos o exercício da fé em todas as camadas, nos tornamos um indivíduo completo.
A última camada da cebola, o miolo é onde se encontra o elo entre gerações.
Quando plantamos uma cebola, é do miolo que nasce uma outra vida, uma outra planta.
Ali no miolo estão os códigos da vida, a essência da existência de cada ser.
Sinto que exercitamos a fé, descascando a cebola, e não é um exercício indolor.
Acreditar em algo que não vemos e sequer temos evidências objetivas, é algo que não vem sem alguma dor, algum sofrimento, alguma lágrima.
Mas o esforço é retribuído com a paz, a serenidade e a plenitude.
Cada um descasca a cebola no seu ritmo uma camada por vez.
Temos a vida toda, que não é longo, e é bom saber que quanto mais cedo chegamos à última camada, mais plena é a nossa vida.
Acreditar numa Força Superior torna a nossa vida mais fácil.
É um processo complexo, pois enquanto não acreditamos que exista um Deus, fazemos de conta que essa divindade somos nós.
E porque somos a divindade, temos a responsabilidade sobre tudo e sobre todos.
Saber que o mundo não está nas nossas costas e que na verdade dividimos essa carga com ELE, é algo que merece ser experimentado.

Beco

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Fazemos isso, pois pensamos que estamos preservando a paz.

Concordar sempre com os outros nem sempre tem um resultado positivo.

Nem sempre o objetivo que é de evitar o conflito por todos os meios dá resultado.

Os conflitos seguem o seu rumo, e a despeito da nossa obsessão por evitar o conflito, eles acabam aparecendo.

Onde é que esse comportamento provoca o maior dano?

O dano é em nós mesmos, pois ficamos exauridos tentando evitar o conflito concordando com todos em todas as circunstâncias.

Corremos o risco de estarmos nos anulando.

Não estamos sendo autênticos e honestos com nós mesmos.

Seja coerente com os seus pensamentos.

Ser verdadeiro comigo mesmo não só me permite enxergar a minha integridade quanto enxergar os outros assim como são.

Para aqueles que concordam com tudo, vale sempre o exercício do começar pequeno – um passo de cada vez.

Algumas recomendações são boas para quem quer experimentar o ato de discordar.

Você pode concordar em discordar.

Primeiro diga que entende perfeitamente o ponto de vista do outro, mas vai discordar – coloque o seu ponto de vista calmamente.

É possível que o outro acabe concordando contigo.

Caso a discordância ainda persista – diga que concorda com a discordância – é uma maneira de concordar em discordar.

Não precisamos concordar em tudo – e também não temos que discutir à exaustão até que o outro concorde contigo ou o contrário.

Em muitos casos, devemos mesmo concordar em discordar e encerrar a discussão – pelo menos por ora.

Especialmente quando a discussão fica muito calorosa, entra totalmente para o lado pessoal, ameaçando o campo das ofensas, é ora de concordar em discordar.

Lembre-se – dar um fim à discussão não quer dizer dar um fim à amizade, ou ao relacionamento.

Beco

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Perfeccionismo e aperfeiçoamento são dois conceitos bastante distintos.

Aprendi com a Dra Brené Brown, Prof. da Universidade de Houston, que o aperfeiçoamento tem a ver comigo:

-onde posso melhorar;

-o que dá para melhorar;

-como posso melhorar.

Ao passo que o perfeccionismo tem a ver com o foco nos outros:

-o que os outros irão pensar;

-como os outros vão me avaliar;

-como vou ficar, em comparação com os outros;

-eu não posso fracassar;

-eu não posso desapontar os outros.

Segundo Brown, o perfeccionismo é “um escudo de vinte toneladas que carregamos conosco pensando que irá nos proteger, quando na verdade, é o que nos impede de decolar”.

O perfeccionismo nos impõe o medo de fazer as coisas, e o medo de se mostrar.

Na verdade, o perfeccionismo nos faz se esconder dos outros. É uma crença autodestrutiva alimentadas pelas sensações dolorosas da vergonha, crítica e culpa.

O aperfeiçoamento, por outro lado, é um círculo virtuoso de identificar aquilo que pode melhorar, fazer, avaliar e seguir melhorando, um dia de cada vez.

Sabemos que não podemos fazer tudo hoje, mas sabemos que amanhã seremos brindados com outras 24 horas novinhas em folha.

É um esforço saudável e natural do ser humano – ser uma pessoa melhor a cada dia.

Certamente não queremos ser uma pessoa pior a cada dia.

Temos que nos livrar daquilo que é, na nossa cabeça, a percepção dos outros.

Temos que nos livrar da luta diária de querer parecer ser perfeito – o que definitivamente não somos.

O perfeccionismo é um processo destrutivo na percepção que temos do mundo externo, dos outros, e destrutivo também na nossa relação consigo próprio, no diálogo que estabelecemos conosco.

Por mais paradoxal que possa parecer, o perfeccionismo leva ao desprezo de si próprio – carregado pela culpa e vergonha.

O aperfeiçoamento alimenta o amor próprio, a crença em si próprio, a fé num futuro melhor.

Beco

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Não se afaste da pessoa maravilhosa que você é.

Assim como já comentei que você é seu melhor conselheiro, seja também seu melhor amigo.

Se trate com candura, se trate com gentileza.

Se dê a oportunidade de se emocionar, abra seu coração, seja você mesmo.

Por vezes, temos o péssimo costume de rodar uma autocrítica impiedosa é como um vírus no computador que destrói bons pensamentos e substitui por pensamentos negativos sobre si mesmo.

Qualquer coisinha errada é como se o mundo fosse acabar.

Nessa hora, recomenda a Dra. Kristin Neff, Prof. da Universidade de Austin Texas, que devemos nos afastar de si próprio para exercitar a compaixão.

É mais fácil exercitar a compaixão das outras pessoas, mas é difícil fazer isso consigo mesmo.

É preciso sair da situação, olhando de fora.

É preciso ainda, encontrar aquela pessoa cuidadora, generosa e altruísta dentro de si.

É importante entender que erramos, e por isso somos humanos.

Se não temos um amor incondicional por nós mesmos, quem terá?

Muitos desenvolvem uma relação superficial consigo mesmo, correndo na esteira hedônica como se o objetivo da vida fosse acumular bens, possuir, conseguir, aparentar, parecer e  imitar.

Por incrível que pareça, nos esquecemos de nós mesmos.

Negligenciamos com quem não deveríamos.

Assim, acabamos magoando, relegando, pressionando e estressando, quando na verdade deveríamos nos tratar com muito amor.

Abandonamos aquele diálogo saudável consigo mesmo.

O que te satisfaz? O que te alegra? O que você está buscando na vida? O que realmente faz sentido na sua vida?

Parece uma conversa de maluco, mas não é.

Precisamos urgentemente cuidar de nós mesmos, olhar para dentro de si como quem cuida de um familiar necessitado.

Da próxima vez que você conversar consigo mesmo, preste atenção no tom da sua voz.

Verifique se você está sendo ríspido, crítico e excessivamente rigoroso.

Seja compreensível, se perdoe, seja seu amigo.

Beco

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Talvez seja hora de pensar um pouco na reciprocidade.

Não é o toma lá dá cá, mas a ideia de equilibrar as relações antes que você fique totalmente exaurida.

De acordo com a Dra Harriet Braiker, “a agradora compulsiva é pressionada com ordens imperativas dadas por você mesma, e sobrecarregada com um código estrito e rígido de regras pessoais e avalia a si própria a partir de padrões irrealistas e condenatórios”.

Você não tem nenhuma obrigação de agradar os outros além daquilo que você naturalmente faz. Saia do exagero.

Queremos exagerar no agrado aos outros com a expectativa que coisas ruins não aconteçam com a gente.

Mas sabemos da nossa própria experiência que isso não é verdade. Não é questão de sermos merecedoras ou não – o mundo simplesmente não é justo, pelo menos na maneira como concebemos.

Ser boa com os outros é uma coisa, e ser boa naquilo que faz é outra coisa, e se anular e se fazer de capacho em prol dos outros é outra completamente diferente.

Já falamos bastante sobre dizer não, e chega a hora que devemos dizer não.

Selecione pelo menos uma pessoa para quem você sempre tem o SIM na ponta da língua – seja quem for.

Experimente um NÃOZINHO pela primeira vez. É um ato de amor a si próprio.

Não quero estimular nenhuma discórdia no seu relacionamento.

Caso você não seja uma agradadora compulsiva, não tem nenhuma necessidade desse exercício.

Mas para a agradadora compulsiva, dizer um Não é um ato de liberdade, e deve ser experimentado.

Se sinta vulnerável. Sinta a reprovação vida do outro lado. Aceite. É natural dizer não e receber algumas caras feias. A vida é assim e não há nada de errado.

Expresse suas preferências. Muitas pessoas irão discordar. Sinta a discordância. Aceite. Isso também é natural.

Fazemos de tudo pelos outros, nos desdobramos para não ouvir críticas – mas as críticas aparecem de qualquer jeito.

Então – porque me dar o trabalho de agradar tanto as outras pessoas?

Se livre dessa necessidade de aprovação – ela não virá sempre – ponto final.

O mundo não é um lugar 100% seguro – não adianta buscar o refúgio perfeito – você sempre vai se molhar – e não há nada de dramático ou desastroso nisso.

Fora essa conversa toda – o mundo é simplesmente maravilhoso.

Beco

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Comece o seu dia pensando em alguém que você tem que agradecer. Foi o que aprendi na leitura de Richard Carlson.

Pense na gratidão. Sinta-se grato.

É um processo virtuoso como ensina Carlson. Você pensa numa pessoa e logo a sua memória puxa por outra e assim por diante.

A atenção e a sensibilidade para a gratidão ficam implantadas em você, e aí vem um bem estar enorme.

Você pode concretizar isso, efetivamente agradecendo a alguém, mas muitas vezes não é possível, e só pensar nisso no começo da sua jornada diária, já vai melhorar o seu cotidiano atribulado.

Você pode ainda tornar este exercício impessoal – sem pensar em ninguém.

Simplesmente se sinta grato e abençoado por tantas graças recebidas.

Sinta-se grato simplesmente pelas coisas que estão dando certo em sua vida.

Se você for religioso, pense no Deus da sua crença.

Mas funciona mesmo sem pensar em ninguém – simplesmente se sentindo grato.

Segundo os estudos apontados pelo Prof. Robert Emmons da Universidade de Davis na California, as pessoas que têm o hábito da gratidão, aumentam em 25% o seu ponto fixo de felicidade.

Os estudos mostram que as pessoas têm um ponto fixo de felicidade e assim são mais ou menos felizes por uma característica genética. A boa notícia é que podemos influir nesse ponto, elevando-o, e uma das maneiras muito efetivas de fazer isso é desenvolver o hábito da gratidão.

Para Carlson, simplesmente acordar de manhã, pensando na gratidão já é um grande passo.

Diz Emmons que a gratidão exige reflexão, repassando os eventos e entendendo os pontos positivos e negativos, e para isso, devemos reservar um tempo na nossa jornada diária para refletir sobre as bênçãos recebidas e a gratidão.

Beco

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Nem todo sofrimento envolve o perdão, mas vou contar um caso extremo bastante conhecido.

A jovem ativista Amy Biehl foi morta na Africa do Sul justamente pelo povo objeto de suas ações humanitárias.

Seus pais foram à Africa do Sul e criaram uma Fundação – Amy Biehl Foundation para dar continuidade às ações interrompidas de sua filha. Arrecadaram fundos e conseguiram expandir os projetos.

Os jovens que assassinaram sua filha foram julgados e condenados à prisão.

Tempos depois, já em liberdade, dois deles foram empregados pelos pais de Amy, como um sinal de perdão.

Uma opção dos pais de Amy seria carregar o ódio aos assassinos de sua filha.

Eles preferiram, no entanto, se livrar dessa carga negativa, perdoando os rapazes, depois que eles haviam cumprido a sentença.

Perdoar não quer dizer aceitar o ato cruel como certo, ou evitar que os indivíduos sejam julgados, e eventualmente paguem pelo crime.

Perdoar é um favor que fazemos a nós mesmos e não aos indivíduos objeto do perdão.

Há vários casos de perdão que ilustram o quanto isso pode ser uma opção saudável ao sofrimento.

Isso acontece conosco diariamente.

Falhas e faltas entre pessoas acontecem nas mínimas interações.

O que temos que fazer é relevar as coisas pequenas, como já comentei, não fazer tempestade em copo d’água.

A outra coisa é perdoar, como uma opção ao sofrimento, um favor que fazemos a nós mesmos.

A prática do perdão nos deixa leves, o que confirma o quando pesado é o ressentimento

Como nos ensina o Dr. Fred Luskin, quando perdoamos, retiramos o poder que os outros têm de nos magoar.

Quando não perdoamos, estamos dando aos outros o poder de nos magoar.

Dr. Luskin sugere que façamos a nós mesmos a seguinte pergunta: o que eu poderia fazer para melhorar a minha situação de sofrimento?

Uma resposta, e uma opção é sem dúvida o perdão.

Beco

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