Às vezes temos medo de não ter dinheiro suficiente para mandar os filhos para a universidade, para bancar uma cirurgia complicada, para enfrentar crises financeiras e tantas outras questões de dinheiro.
Mas não é só isso que nos traz medo. Temos medo também de não ter paciência para lidar com os filhos quando eles atingirem a adolescência, não ter coragem para lidar com perdas familiares ou energia para lidar com crises conjugais.
O medo e a preocupação não nos deixam mais preparados para quando a situação ocorrer.
Tenha a certeza que quando a coisa acontecer, você vai ter plena capacidade para lidar com isso.
O medo nos protege dos perigos da vida, mas quando estamos estressados e com medo, a mente não atina bem sobre as saídas, as soluções.
No nosso mecanismo animal de combater ou fugir (fight or fly), as energias são canalizadas para essas duas atividades, e o cérebro, que precisa de muita energia para buscar uma solução, fica mal nutrido – ficamos confusos.
Qualquer exercício para se acalmar e conseguir a serenidade vale à pena ser tentado. A prática leva ao bom desempenho – há que exercitar.
O homem moderno, que não sofre o mesmo fenômeno do homem ancestral, agregou um novo comportamento associado ao medo e estresse, combater, fugir ou petrificar (fight, or fly, or freeze).
E esse último é largamente verificado quando as pessoas ficam estressadas. O medo simplesmente paralisa as pessoas, a mente confusa, os caminhos nublados e as soluções não parecem palatáveis. Simplesmente ficamos paralisados.
Temos que permitir que o nosso organismo volte ao estado de calma, o batimento cardíaco se normalize, o cérebro seja irrigado adequadamente e a mente volte a operar – as soluções vão aparecer.
Encare o medo com firmeza. Se encha de coragem e o medo vai se dissipar.
O medo faz parte da sua vida, mas ele não deve te imobilizar.
Beco