Veja os animais que crescem competindo incessantemente.
Competem pelo carinho da mãe, competem pela comida, pelo espaço.
Parece tudo uma brincadeira, e isso os fortalece para a vida real.
Quando crescemos numa sociedade saudável, a competição adquire aspectos positivos de muitas maneiras.
Mas a competição pode se tornar um caso patológico.
Quando competimos com o vizinho pelo carro do ano.
Competimos com o cunhado pelo melhor salário.
Competimos com a sogra pela melhor receita de torta.
Afinal, onde queremos chegar?
O que estamos querendo provar?
A quem estamos querendo enganar?
Quando identificamos os outros como inimigos, opositores.
Quando os pensamentos que vêm em relação aos outros não te inspira, não te motiva – traz emoções negativas.
Quando os desejos são mais de mal em relação aos outros do que de bem para si próprio.
Aí, a competição se tornou uma barreira ao crescimento pessoal.
É importante competir, buscando a própria superação.
Competir quando isso te encoraja a desafiar os seus próprios limites.
Expandir seus limites um pouquinho além.
Competir com honestidade, generosidade, com cordialidade para com os outros e gentileza com si próprio.
Ter aspirações, reconhecer suas qualidades e suas potencialidades.
Colocar tudo que tem de capacidade para realizar as coisas que quer realizar.
Quando nos estimulamos a dar um pouquinho mais do que faríamos sem competição.
Vencer o medo de perder.
Rejeitar a rejeição de si próprio.
Validar a melhor imagem que tem de si próprio.
Beco