Não devemos simplesmente deixar a vida nos levar.
Isso pode ser bonito num verso ou numa música, mas a vida tem que ser conduzida, tem que ser assumida, tem que fazer sentido.
A vida é uma tarefa a ser cumprida.
Quem conhece a experiência de Viktor Frankl, descrita no seu livro: Em Busca de Sentido, entende bem o dever inalienável de cada indivíduo de dar sentido ao que fazemos, ao que vivemos.
Somos o ator principal dessa biografia, que é a nossa história.
Para aqueles que crêem numa Força Superior, o diretor dessa peça é Alguém lá em cima, mas cá embaixo somos nós mesmos a desempenhar o papel principal.
Tenha claras as suas metas, os seus objetivos na vida, pois isso funciona com ter um script para seguir, um roteiro que seja enfim o sentido da sua vida.
Os objetivos, nos dão a motivação, são o motivo da nossa ação, representam a direção no nosso caminho
E à medida que caminhamos, as metas vão se realizando, o sentido vai ganhando concretude, e nós nos sentimos satisfeitos realizados.
Cada um tem seu objetivo e cada um tem sua velocidade de realizar as coisas.
Uma tartaruga não fica nem mais nem menos realizada que a lebre ao cumprir o trajeto. Cada um deve estabelecer o objetivo de acordo com sua individualidade.
Eu gosto muito de escrever e isso me ajuda a dar clareza e a também não me esquecer dos objetivos, nem daquilo que realmente dá sentido ao meu caminho.
Outros gostam de conversar com os amigos e familiares sobre tais objetivos, e tudo isso nos torna mais autênticos no que faz, o modo como vive.
Boa parte da tarefa que temos a cumprir é o próprio trabalho que nos preenche e nos supre dos recursos para seguir o nosso caminho.
Buscar a satisfação no trabalho ou um trabalho que nos satisfaça, é uma reflexão interessante que li no blog de Penelope Trunk.
Enfim, não devemos cobrar da empresa que dê significado à nossa vida pessoal.
É preciso estar satisfeito consigo mesmo, com a sua vida, com as suas escolhas, e assim permitir que o trabalho também tenha sentido.
Beco